Em 02 de novembro do ano passado, apenas três semanas antes da realização do V Fórum Mundial de Ufologia (II UFOZ 2013), o país foi mais uma vez sacudido com o surgimento, pelo sexto ano consecutivo, de novos agroglifos em Ipuaçu, oeste de Santa Catarina. O novo caso recebeu notoriedade imediatamente e mudou um pouco os rumos do evento, que passou a ter em sua agenda um momento especial para o editor A. J. Gevaerd e o conselheiro especial Antonio Inajar Kurowski tratarem do assunto com a plateia e os demais conferencistas. Afinal, os agroglifos brasileiros vêm sendo considerados um fato de grande relevância para a Ufologia Brasileira, e Gevaerd e Kurowski os investigaram imediatamente após sua descoberta [Veja edição UFO 206, agora disponível na íntegra em ufo.com.br].
Infelizmente, como também ocorreu no ano passado, assim que foram anunciados, os novos agroglifos sofreram ataques céticos — “tolos e inconsequentes”, nas palavras do editor — da imprensa e da comunidade científica, o que levou a Revista UFO a oferecer a quantia de R$ 10 mil a quem os reproduzisse identicamente. Mesmo que em seguida o “prêmio” tivesse subido para R$ 20 mil, ninguém aceitou o desafio e de certa forma as vozes céticas foram caladas. No entanto, para isso deveriam ter bastado apenas os argumentos fortemente substanciados sobre a natureza e características das figuras, levantados pela dupla. Mas como não foi o que ocorreu, o Fórum se mostrou o ambiente ideal para mostrar a todos como as pesquisas foram realizadas — pela primeira vez com o uso de um helicóptero — e que resultados foram atingidos.
Metodologia
No momento de fazê-lo, no Fórum, Gevaerd e Kurowski apresentaram um histórico do fenômeno no país e um laudo das figuras de 02 de novembro, atestando, com base em metodologia científica, a impossibilidade de serem fraudes, como se aludiu irresponsavelmente. “As medidas dos agroglifos são precisas em todos os seus elementos e suas características são impressionantes, dada à perfeição dos desenhos”, disse Kurowski, que realizou o laudo com sua experiência de 25 anos como perito criminal do Instituto de Criminalística do Paraná. Ele também apontou as diferenças entre agroglifos verdadeiros e falsos — estes produzidos na Europa — para mostrar que é fácil identificar fraudes. “E em Santa Catarina não há o menor sinal disso”, insistiu.
Entre os aspectos mais importantes dos agroglifos catarinenses do ano passado, ressaltados pelos ufólogos, estão a presença de alto nível de magnetismo no interior dos círculos e a maneira como os pés de trigo foram dobrados, mantendo as plantas ainda vivas. As dobras na plantação eram, em sua maioria, em sentido horário, como se as plantas tivessem sido todas “penteadas”. “Não há como produzir este efeito na colheita de maneira tão uniforme sem agredi-la ou até matá-la, e mesmo que isso pudesse ser feito, o magnetismo nos agroglifos é a prova irrefutável que estamos diante de um fenômeno verdadeiro”, informou o perito.
Além de um apanhado de imagens ter sido mostrado durante este momento especial do V Fórum Mundial de Ufologia (II UFOZ 2013), o editor Gevaerd apresentou um vídeo de 10 minutos com a pesquisa do fenômeno, inclusive reveladoras imagens aéreas feitas com o helicóptero. “Chegamos ao local dos acontecimentos apenas algumas horas depois da descoberta dos agroglifos, e ainda que já tivesse havido grande quantidade de curiosos pisoteado as plantas, foi possível realizar uma pesquisa de qualidade, que mostra sem a menor chance de dúvidas que estamos diante de fenômenos autênticos”, disse. Para ele, os agroglifos de Santa Catarina são sinais provocados por inteligências não terrestres.