Na edição nº 291 de julho de 1992 do periódico especializado MUFON UFO Journal, o repórter e advogado Andrew D. Basiago escreveu um artigo intitulado Dreamland e a CIA, com informações que elucidam certas idéias sobre a Área 51. Basiago informa sobre as confidências que um ex-consultor da companhia Lockheed e também ex-agente da CIA fizera com relação à área da Base Nellis —conhecida como Dreamland ou Área 51. O artigo revela que o setor estaria associado à CIA e que desenvolvia avançados estudos sobre UFOs.
Esta matéria do Journal, na realidade, só veio confirmar as acusações que os ufólogos já vinham fazendo há muito tempo: o governo norte-americano estava (e ainda está) envolvido num programa ativo para dirigir naves extraterrestres capturadas ou intercambiadas para a Área 51. O principal motivo dessas pesquisas seria a investigação e desenvolvimento de sistemas de vôo e propulsão similares aos extraterrestres. Se a Área 51 foi realmente comissionada para servir como laboratório ufológico, esta é a maior evidência de que o governo dos EUA está envolvido em uma grande conspiração. O grande paradoxo de tudo isso é que, por um lado, esta conspiração nega a existência dos UFOs, enquanto por outro, investiga sua fabricação e funcionamento.
As revelações feitas por Robert Lazar em 1989, no que concerne aos discos voadores testados na Área 51, foram consideradas verdadeiras pela maioria da comunidade ufológica. Porém, faltou um eixo de ligação entre a Área 51 e as agências como FBI, CIA, Agência de Inteligência da Defesa, Agência de Segurança Nacional etc. De acordo com os documentos liberados pelo governo graças à Ala de Liberdade de Informação Pública dos EUA, estas agências demonstraram um grande interesse pelos UFOs.
Marion Leo Williams, um membro da comunidade de inteligência norte-americana, fez declarações bombásticas que confirmam a existência da área chamada Dreamland. Williams faleceu em 1989, mas sua história revela importantes detalhes sobre a ligação entre a CIA e a Área 51, principalmente sobre os estudos ufológicos lá realizados. O agente fez suas primeiras declarações sobre o ocultamento do governo a respeito das visitas extraterrestres à \’ferra a um parente, em 1976. Já em 1981, anos antes das declarações feitas por Lazar. o físico Stanton Friedman, William Moore e outros, compartilharam o segredo com o repórter Basiago.
Antes de morrer, em 1989, Williams explicou os detalhes de sua carreira nos setores secretos da inteligência norte-americana. Trabalhou como operador de inteligência do governo e mais tarde como consultor da Companhia Lockheed, que visitava freqüentemente a área ultra secreta de investigação ufológica da Área 51. A causa de sua morte foi um câncer, que ele dizia ter adquirido devido aos materiais radiativos que manipulou durante sua longa carreira na CIA.
Williams entrou no serviço clandestino ainda na época do Escritório de Serviços Estratégicos, precursor da CIA, durante a Segunda Guerra Mundial. Foi enviado para a Birmânia, onde participou da operação que inundou o império Japonês com Ienes falsos para ocasionar uma inflação e danificar os planos japoneses de conquista. Após se formar na Universidade do Kansas (Wichita) em 1953 com graduação em Engenharia e História, uniu-se à CIA e trabalhou em numerosas missões durante 30 anos de sua vida. Como agente da CIA, regressou à Birmânia, onde treinou os tribais birmanos para recuperar satélites caídos — objetos que foram responsáveis por reconhecimentos aéreos da China comunista.
Em outras missões para a agência, foi membro de uma equipe secreta que levava peças da bomba atômica chinesa para fora da República Popular da China. Suas missões para a CIA o levaram à China, Japão, Vietnã e Tailândia. Durante os anos 60 e 70 voltou aos Estados Unidos, onde esteve ativo na contra-inteligência, principalmente para garantir as bases de inteligência dos EUA contra a penetração dos agentes da KGB. Este trabalho permitia-lhe um grau de segurança que lhe dava acesso a inúmeras dependências da inteligência da defesa ao redor do mundo. Em tais dependências, o funcionário ou visitante só pode entrar depois de colocar seu polegar sobre um sistema de identificação dactilar ou seu olho ante uma lente de rastreamento retinal. Mas isso não impressionava Williams, pois o que lhe era realmente assustador dizia respeito ao que ele chamou de “laboratório de investigação UFO top, top, top, top, top, top secret”. O agente teve oportunidade de visitar o local várias vezes.
LABORATÓRIOS TINHAM A FUNÇÃO DE EXAMINAR A ANATOMIA DE ETs
Por motivos de saúde, Williams abandonou a CIA nos fins da década de 70. Foi então que passou a trabalhar na empresa aeroespacial Lockheed. Williams foi informado de que esta empresa preparava equipes para um laboratório super secreto em Nevada, dedicado a estudar e explorar tecnologias de UFOs. O laboratório também se dedicava a estudar a anatomia de seus ocupantes. O trabalho de Williams para a Lockheed consistia em adquirir peças estrangeiras para garantir a base.
Williams foi várias vezes transportado para Dreamland, sempre em aviões e ônibus com janelas pintadas de negro para que não conhecesse a localização da base. A maior parte da Área 51 estava localizada em níveis subterrâneos. Os elevadores e as fechaduras de segurança eram construídos com sistemas de controle tão avançados que inspiraram a fortaleza de controle anti-vírus do filme The Andrômeda Strain. Williams também chamava o local de El Rancho, termo comum principalmente entre os membros do programa MJ-12.
Ao sentir que a morte lhe estava próxima, Williams resolveu revelar tudo o que sabia. Não havia mais motivos para ter medo de represálias ou ameaças. Ele estava decidido a quebrar o juramento de guardar segredo, queria que as pessoas soubessem que a Terra está sendo visitada por espécies inteligentes não humanas. Precisava dizer para alguém que investigadores do governo americano estão ocupados com experimentos genéticos envolvendo corpos de extraterrestres recuperados intactos. Sem falar das naves espaciais, acidentadas ou capturadas, cujos princípios de construção têm sido utilizados no desenvolvimento de tecnologias como a do bombardeiro Stealth.
De qualquer forma, a história de Williams contém evidências suficientes para gerar o que se pode chamar de Watergate Cósmico, Dreamland, na Área 51, pode ser algo totalmente real e não um sonho. Se o for, tal informação deve ser revelada para que o conhecimento humano sobre a natureza do Universo e do ser humano neste, seja adiantado. Então, por que se manteve este estudo e sua investigação no maior segredo? Este é um t&
oacute;pico que deve ser analisado exaustivamente, sendo que as respostas encontradas devem ser informadas à comunidade mundial.
Existem importantes semelhanças entre o que foi revelado por Bob Lazar e Marion Leo Williams no que diz respeito à Área 51. Por exemplo, Tanto Williams como Lazar informaram ter sido empregados na investigação militar avançada: Williams, numa união da CIA com a Lockheed, em busca de partes vitais para a defesa em todas as partes do mundo e Lazar como um físico investigador para um outro contratista da Defesa, a EG&G. Ambos também informaram ter sido transportados a uma base no deserto de Nevada em veículos com janelas pintadas de negro.
Os dois informaram que a base estava parcialmente em nível subterrâneo. Ambos declararam a existência dc um nível de segurança super secreto na base. Lazar assegurou que os guardas apontaram armas para ele e ameaçaram sua vida para fazê-lo aceitar o regime de segredo. Além disso, tanto Williams como Lazar disseram ter recebido informações de que no local havia naves recuperadas de origem extraterrestre. Os dois informaram que a base estava dedicada ao estudo e investigação sobre o funcionamento das naves.
Williams resolveu revelar o que sabia. Estava decidido quebrar o juramento de guardar segredo e queria que as pessoas soubessem que a terra está sendo visitada por seres inteligentes não humanos. E ainda precisava dizer que investigadores do governo americano estão ocupados com experimentos genéticos envolvendo corpos de extraterrestres
Lazar e Williams tinham qualificações e experiências necessárias para o grupo de estudo ufológico do setor. Williams facilitava as negociações por todo o mundo, enquanto Lazar estudava os sistemas de propulsão das naves. Williams afirmou ter tomado conhecimento da existência das , naves porque alguém lhe disse A que estavam lá, enquanto Lazar afirmava tê-las visto pessoalmente. E lógico, portanto, que Lazar, mas não Williams, fosse intimado à ponta de fuzil, já que lhe havia sido permitido ver as naves e trabalhar diretamente nelas, enquanto que a Williams só foi informada a missão da base. Estas similaridades estabelecem que as declarações do agente da CIA adiantaram-se substancialmente às de Lazar em 1989. O tipo de base que estes dois homens visitaram é ainda tema de especulação.