A grande imensidão branca e gelada que compõe a Antártida é uma das áreas menos conhecidas de nosso planeta. Mesmo com as várias estações de estudo científico de diversos países que existem por lá — e que garantem à Antártida uma população em torno de 4.500 em pleno verão —, a verdade é que pouco se sabe sobre a região, já que é muito difícil explorá-la, dadas as severas condições climáticas que possui. No inverno, a população cai para apenas mil pessoas, pois a maioria dos cientistas e estudiosos volta a seus países de origem.
Lugares vastos, desérticos e desconhecidos atiçam a imaginação e a curiosidade humanas, e, portanto, há todo tipo de histórias sobre os mistérios e segredos do Continente Branco, como a Antártida também é chamada. De UFOs a bases nazistas, de intraterrestres a humanos pré-históricos, passando por portais dimensionais, fantasmas e maldições, há lendas para todos os gostos, muitas modernas outras bem antigas.
Lendas ou realidade?
Porém, e não estaríamos tratando do assunto se não houvesse um porém, a região realmente apresenta fenômenos estranhos, muitos dos quais provavelmente têm causas naturais que ainda são desconhecidas, e alguns que são difíceis de se explicar como sendo anomalias atmosféricas ou da própria da região. Não são poucos os livros que tratam do assunto e entre eles está o excelente UFOs na Antártida [Biblioteca UFO, 2017], de Rubén Morales.
Assim como acontece com várias outras publicações que se destinam a assuntos não convencionais, a revista australiana Nexus se transformou em um repositório de todo tipo de informação considerada “alternativa”, desde longos trabalhos sobre fusão a frio e uso de energias alternativas suprimidas pelos governos até fórmulas e remédios não aceitos pelas grandes indústrias farmacêuticas. Os UFOs e os mistérios paranormais também têm ocupado lugares de honra nas páginas da publicação.
Entre os casos dados como verídicos pela revista há um ocorrido em 2005 e ligado à suposta presença de construções do Terceiro Reich na Antártida, tema que gera muitos comentários e que já abordamos em outras oportunidades. O caso ao qual nos referimos apresentava todos os ingredientes de um filme dos anos 50 e serviria, sem qualquer dúvida, para uma nova aventura do personagem de Spielberg e Lucas, o Indiana Jones. Mesmo levando em conta o caráter romanesco do caso, existe um detalhe que o torna muito interessante.
O autor James Roberts oferece em seu trabalho as memórias do último sobrevivente de uma campanha militar britânica contra os nazistas em Neuschwabenland, local que é parte das terras da Rainha Maud, como é conhecida a porção da Antártida reivindicada pela Noruega. Segundo Roberts, a narrativa foi encontrada em duas ocasiões distintas pelo mesmo sobrevivente.
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