Escrevo para decorrer minha opinião referente ao excelente texto descrito pelo ilustre Eloir dos Santos, intitulado “Por que acreditar que o extraterrestre de Roswell pode ser verdadeiro”, cujo qual manifesta a idéia da suposta possibilidade de que o fato da polêmica autópsia extraterrestre poderia ter realmente ocorrido, e em que meu pensamento sempre insistiu ao mesmo ponto de vista descrito por este ilustre pesquisador, que vem entrar em concordância com algumas opiniões que anteriormente expressei à opinião pública, através da Revista UFO.
Digo que esse texto descrito pelo Eloir seria um clássico, ao qual deveria ser retomada devida atenção! Abaixo retrato uma antiga argumentação minha, e que vem auxiliar-me para com algumas conclusões. Faz-se necessário perceber em analogia ao texto de Eloir dos Santos que a Ufologia é constantemente criticada, e isso está longe de se acabar, pois mesmo perante as mais absolutas provas, sempre haverá uma contra- argumentação, pois para tudo existe contra-argumentação, seja o que for, sempre haverá prontamente um mecanismo de defesa.
Veja o que descrevi certa vez: Céticos, inquisitores e ufólogos: atualmente, ainda sim, torna-se desgastante a idéia de acreditar que em poucos minutos, ufólogos possam retratar em fato científico a veracidade do Fenômeno UFO. Fatos, provas, argumentos, detalhes, é o que nos sobram, mas dificilmente aceitável ao ponto de vista da ciência cartesiana, e de complicadíssima aceitação aos condicionados a não aceitá-los. E mesmo perante a mais absoluta prova ufológica, a Ufologia continuará a ser criticada, sempre foi, e isso está longe de ser alterado. Sabe por que? Mecanismos de defesa no grau de aceitação dos fatos e condicionamento, associado à dificuldade imposta a nós ufólogos. Vamos exemplificar: se um ET (extraterrestre), um alienígena, ou como queiram, viesse à televisão e desse uma entrevista.
1. A primeira manifestação seria o impressionismo, o sensacionalismo, a repercussão mundial (ótimo!)
2. Depois as dúvidas (será?)
3. Após, as investigações (para achar os mínimos detalhes de fraude, mesmo que ela não exista, mas aí acha!)
4. Depois vêm as mais variadas suposições (do tipo: poderia ser uma criança defeituosa com mutações genéticas), contra argumentações (do tipo: é uma forma de alcançar audiência, a tevê utiliza desse mecanismo para buscar ibope, sem dúvida tratava-se de um boneco, observem os detalhes) etc
5. Em antepenúltimo as críticas (e isso já conhecemos, é quase que inevitável em se tratando da Ufologia)
6. Em penúltimo a ironia (do tipo Casseta e Planeta)
7. E por fim a lenda: Caso Varginha, Roswell, Nova Brasilândia, círculos ingleses, Bett e Barney Hill, Travis Walton, autópsia extraterrestre (todos esses casos já foram contestados, apesar da certeza de alguns e desconfiança de outros).
Tudo isso, por razão de ser. Mesmo nas mais fantásticas apresentações físicas, haverá as mais incríveis contra argumentações. Para tudo existe contra argumentação (até hoje a aceitação do homem ter pisado na Lua ainda é contestada, com as mais impressionantes contra argumentações, que, às vezes, chegam quase a convencer… Para todo fato extraordinário, sempre existirão as mais incríveis contra argumentações extraordinárias. Resumindo: Todo fato extraordinário exige contra argumentações extraordinárias. Atualmente, a ciência oficial é a cartesiana, isto é, o cientista deve descrever minuciosamente os procedimentos utilizados na investigação, de forma a possibilitar a réplica dos estudos por qualquer outra pessoa que deseje corroborar os resultados.
Apesar da Ufologia apresentar “provas” (implantes, marcas em solos, corpos humanos e animais, “metais” estranhos, ufoarqueologia etc), elas não são observáveis e passíveis de mensuração para outros leigos cientistas, além do mais, o maior contratempo está no grau de aceitação do diferente, por defesa própria de aceitação. Cético vai negar sempre, ele começou negando, passou a vida negando, e é automático nele a negação. Assim como em milhares de outros “céticos”, e não é em um programa de 15 ou 20 minutos que isso vai mudar. O que se requer dos ufólogos é esta motivada continuidade de absorver fatos, apresentá-los à população, e estarem prontificados a rebater contra argumentações. Temos base para isso, provas e argumentos, mas, dependendo do contra argumentador, torna-se um processo árduo, irritante, desgastante, e pasmem: é justamente isso que nos motiva a buscar, ir atrás, no intuito de provar aquilo que sabemos ser fato.
Não somos os únicos, Galileu tentou provar o que argumentava, Platão, Einstem, Darwim, Freud …e agora nós. Hoje o ponto de vista de aceitação unilateral cartesiana está aos poucos sendo alterado, emerge-se gradativamente maior lógica e aceitação de ramos frutíferos e proveitosos de outras lógicas científicas, como a física quântica; valorização dos conhecimentos orientais (que no Ocidente era menosprezado), psicologia transpessoal e assim por diante.