Este artigo não tem a intenção de afirmar que os UFOs tenham origem na atual tecnologia humana, por já possuirmos engenhos voadores com formatos estranhos e até mesmo imitando discos, alvos de nossa pesquisa. Sob outro enfoque, a ideia de que os UFOs, em sua grande maioria, tenham origem na própria Terra pode até mesmo soar estranha, parecer visionária ou destituída de lógica, principalmente se não quisermos nos deter na análise de certos fatos que aqui serão expostos, que podem nos fazer pensar sobre o aparente aspecto inusitado deste tema. O que se pretende é indicar alguns pontos que merecem reflexão sobre a manifestação de objetos voadores não identificados em nossos céus — como fez este autor, até que se decidisse a escrever sobre esta nova provável origem de tais engenhos, que há tanto tempo fazem parte da história da humanidade.
Existem aspectos observados no Fenômeno UFO que demonstram com certa insistência que algo vem acontecendo há muito tempo sobre o planeta, pois em todo ele existem registros, lendas, escritos e muitos elementos que nos conduzem a elucubrar com mais ousadia sobre a presença destes objetos desconhecidos e sua correlação com o que há registrado pelas diversas culturas da Terra. Assim, ao decidirmos expor estas ideias e afirmarmos que os UFOs estão aqui há muito tempo, o fazemos baseados em uma conclusão: a de que a grande maioria destes artefatos que têm sido vistos por diversos povos nos quatro cantos do planeta pode se originar aqui mesmo, sendo provenientes de bases ocultas sob a terra ou nas profundezas dos mares — especialmente em locais de difícil acesso ou rigorosamente preservados.
Muitos poderão arguir, logo de início, que tais ideias não têm consistência, visto que a ciência já vasculhou o planeta e quase tudo o que há nele, e que se houvesse qualquer coisa estranha ou inexplicada, ela já teria sido encontrada. Em defesa de uma exposição em contrário, temos, porém, alguns fatores que precisam ser observados. Primeiro, suponhamos que cientistas e governos já tenham detectado bases ou locais ocultos sob o solo ou nas profundezas dos mares, ou mesmo que os tivessem encontrado. O que aconteceria, então? Tais achados jamais viriam a público e em momento algum as autoridades divulgariam tais fatos — o que já vem acontecendo com muitas outras informações e pesquisas científicas, que sequer são comentadas, como se não existissem.
Evoluções aéreas inexplicáveis
Em segundo lugar, avaliações feitas pela ciência são sempre focadas no sentido das perspectivas dos tempos atuais e no avanço científico já alcançado, não se cogitando especulações de que possa haver uma tecnologia mais avançada do que a nossa em qualquer lugar. Portanto, se os UFOs são vistos segundo tais parâmetros e apresentam nitidamente avançada tecnologia, então eles, de fato, não poderiam mesmo existir para a ciência — apesar de estarem aí a todo momento, assim como nos tempos passados, mostrando com grande força a sua realidade.
Por fim, o que não se quer ver é que os responsáveis por uma tecnologia avançada, que pode desintegrar algo material no espaço — como em alguns casos ufológicos registrados —, ou produzir evoluções aéreas inexplicáveis pelas leis da física, também poderia manter seu ocultamento em nosso planeta, sob os nossos olhos e sempre que o desejassem. Eles utilizariam para este fim não a magia, mas tecnologias que ainda nos são desconhecidas e sobre as quais ainda não temos qualquer domínio — ou sobre as quais ainda estejamos fazendo experimentos.
O eminente escritor Arthur C. Clarke, já falecido, escreveu que “toda tecnologia superior pode parecer magia”, o que é uma grande verdade, como estamos sempre constatando. Um exemplo não muito distante disso é o ocorrido nos anos 40, quando povos de ilhas do Oceano Pacífico, que nunca tinham visto aviões pilotados por homens, ao vê-los sobrevoando suas casas os tomaram como aparições divinas ou efeitos de magia produzida por deuses.
Se pudéssemos reduzir um pouco a nossa prepotência e infundado orgulho científico, e abrandássemos as nossas perspectivas em torno de teorias sobre o universo que julgamos avançadas, como as possibilidades de vida fora da Terra, poderíamos compreender que ainda estamos no início de grandes conquistas no campo da ciência — além, e especialmente, daquelas na esfera humana, que deveriam acompanhar os progressos científicos. Ao mesmo tempo, a ideia de que naves extraterrestres não podem viajar no espaço, devido às grandes distâncias cósmicas, e outras teses contrárias à existência dos UFOs vêm sofrendo derrotas a cada dia diante da realidade e da manifestação de artefatos não terrestres no espaço.
Ainda assim, pouco muda na forma como a presença alienígena na Terra é entendida. Atitudes como as descritas, de não querer ver que uma tecnologia superior pode inibir outras inferiores e até sobrepô-las, são como as tomadas por hipotéticas formigas filósofas que passassem a questionar sobre a vida ao seu redor e se existiria alguma raça mais desenvolvida do que a delas, usando para isso os parâmetros de que têm conhecimento e as condições que lhes são oferecidas no mundo em que vivem.
Precisamos estar mais atentos ao que se passa ao redor, pois há muitas coisas acontecendo em nosso mundo, bem maiores do que pode inquirir nossa inteligência racionalista — e muitos de tais acontecimentos, pouco observados, têm se dado a conhecer e se mostrado com grande frequência, apesar de insistirmos em não querer percebê-los ou até mesmo em disfarçá-los com variadas roupagens.
Atitudes negacionistas
É importante tratar destes fatos, cada vez mais observados por prudentes estudiosos. Como é importante fazer uma reflexão sobre tudo o que acontece ao nosso redor, sem refutar ou aceitar qualquer fato logo de início, seja por já estarmos acostumados com as incisivas atitudes negacionistas da ciência ou por estarmos dominados pelo conformismo. E sem nos esquecermos de citar os próprios estudiosos do assunto, que às vezes parecem se prender aos mesmos princípios teóricos em que se baseiam muitos pesquisadores para negarem e encerrarem as discussões sobre a existência de outras espécies mais evoluídas.
O que se propõe aqui é que certos U
FOs podem mesmo ter sua origem em avanços desenvolvidos há milênios na própria Terra, antes mesmo que os grandes cataclismos históricos tivessem modificado a face do planeta, extinguindo raças e destruindo tecnologias que hoje se equiparariam a lendas. Para robustecer a tese, vamos começar analisando as construções megalíticas que se espalham por todo o globo e que constituem uma grande incógnita até para os estudiosos mais arrojados de nosso tempo.
Construções megalíticas
Provas que resistem a milênios de civilização
O autor da obra Deuses, Túmulos e Sábios [Edições Melhoramentos, 1981], o jornalista e escritor alemão C. W. Ceram, nos diz que, “para compreendermos a humildade de nossa condição humana, não precisamos olhar para o céu estrelado. Basta que consideremos as civilizações que existiram milhares de anos antes de nós, que foram grandes antes de nós e que desapareceram antes de nós”. Um exemplo do feito destas civilizações são as construções megalíticas deixadas para a posteridade, como impressões digitais incisivas de uma ciência perdida e de uma técnica invejável diante de nossos métodos modernos.
Se tivermos a humildade, como pede Ceram, de olharmos para trás com olhos de sabedoria, certamente iremos perceber grandes feitos em todos os cantos da Terra — que trazem consigo o incontestável testemunho do elevado grau de conhecimento de seus construtores ancestrais. Muitas das teorias sobre a construção desses excepcionais monumentos já não podem mais ser consideradas, visto que se apoiam em propostas rudimentares de construção à base de cordas, insignificantes objetos cortantes e o braço humano para transporte dos elementos, sua elevação e conclusão.
A ideia de que muitas grandes invenções só teriam ocorrido recentemente também não resiste a uma análise mais profunda, principalmente quando olhamos esses magníficos edifícios, que exigiriam, inegavelmente, um conhecimento técnico avançado e equipamentos adequados para seu planejamento e execução. É assim que podemos qualificar uma das mais extravagantes ruínas da Terra, o Terraço de Baalbek, no Líbano, uma estrutura colossal feita em pedra lavrada. É constituída de blocos tão grandes que não podem ser movidos de seu lugar. Mas como foram transportados e acomodados para formar a construção? Segundo estudiosos, as pedras têm dimensões e peso consideráveis, o que impede que sejam movimentadas facilmente.
Espalhados por toda a parte
O maior bloco do Terraço de Baalbek mede 21 m de comprimento por 4,1 m de altura e 3,9 m de largura, pesando, pelos cálculos, cerca de 1.000 toneladas — segundo outros pesquisadores, o magnífico monólito pode ter um peso ainda maior. Este e outros misteriosos pedaços de rocha teriam sido elevados a uma altura de 7 m do solo, mas como? Na verdade, nem precisamos fazer qualquer questionamento sobre como as pedras de Baalbek foram trabalhadas e ali colocadas, pois não chegaríamos a uma conclusão. Entretanto, devemos apresentar fatos que, como este, não são únicos e estão espalhados por toda a parte.
Nosso trajeto nos coloca em rota para os Andes, para examinarmos as colossais e enigmáticas construções do povo inca. Entre todos os inúmeros monumentos que tal cultura deixou, o que dizer de Sacsayhuaman, com seus terraços maciços no sopé de uma colina e suas escadarias e portais engenhosamente ajustados? Blocos de pedra gigantescos, tendo de 80 a 200 toneladas, foram transportados, trabalhados e assentados naquela localidade — e seguem formando um imenso paredão pétreo com a aparência de uma grande fortaleza. Os próprios espanhóis, quando ali chegaram, se espantaram com sua grandeza e pensaram que a construção era obra do próprio diabo. Garcilaso de La Veja, por exemplo, escreveu que elas eram tão extraordinárias que só poderiam ter sido erguidas por algum mágico ou demônio. “Jamais seriam obras de seres humanos”, disse.
Segundo estudiosos, outro fator agrava mais ainda a falida lógica racionalista que tenta enquadrar as ruínas incas, pois as pedras de Sacsayhuaman teriam sido retiradas de muito longe dali, a cerca de 2.000 km, apesar de existirem pedreiras bem mais próximas. Tudo isso dificulta de forma contundente o entendimento pretendido pelos historiadores convencionais, de que as ruínas tenham sido construídas pelo povo inca sem utilização de cálculos mais sofisticados, sem uma linguagem escrita, sem ferramentaria adequada, equipamentos robustos etc. É possível que isso possa ter acontecido?
Figuras esculpidas em pedra
Ainda naquela região dos Andes temos Machu Picchu, que não se sabe até hoje quando teria sido construída e nem por quem. E pior: com que engenharia? Ainda há muitas coisas a serem explicadas naquela região andina, como Tiahuanaco e Puma Punku, por exemplo. Os mesmos colonizadores espanhóis mais uma vez se estarreceram diante de Tiahuanaco e descreveram suas construções e gigantescas figuras esculpidas em pedra como quase inacreditáveis. Lá existiam paredes de rocha tão grandes, diziam, que era difícil imaginar que o monumento tenha sido construído apenas com a força humana. Como pedras gigantescas poderiam ter sido transportadas e encaixadas daquela forma?
E que tipo de engenharia era a empregada para a construção de Puma Punku? Ali, grandes blocos de pedra foram cortados com exímia perfeição e encaixados uns aos outros, formando um paredão gigantesco, como se ajustados como em um quebra-cabeças. Isso somente torna óbvio, e surpreendente, que o monumento, para ser erigido, como tantos outros, requisitou uma técnica muito avançada, que teria ficado perdida em passado bem remoto.
Ainda há muitos outros mistérios nos Andes, sobre os quais poderíamos tratar longamente. Mas o intento deste trabalho é indicar a maior variedade possível de evidências apontando a existência de uma inexplicável tecnologia praticada no passado. Viajemos, então, para o México, onde também encontramos fantásticas construções em local
idades como Teotihuacán, Tula, Chichén Itza, Uxmal etc, apenas para citar algumas. Investigações feitas em várias regiões mexicanas indicam que em suas construções foram aplicados elementos matemáticos complexos — principalmente em Teotihuacán, que parece ter sido projetada como uma espécie de mapa celeste, onde deveriam residir os seres divinos da tradição maia.
Gigantesco problema a resolver
O culto a divindades, aliás, está espalhado pelo planeta, com ênfase no Egito, que tem grandiosas construções, como suas três grandes pirâmides e a esfinge de Gizé. A inexplicável precisão com que foram erguidos esses extravagantes edifícios não permite outra explicação que não seja a de que o povo egípcio detinha elevado conhecimento técnico e científico. Mas de onde vinha ele? A esta pergunta se juntam muitas outras, quem vêm sendo repetidas através dos séculos e têm suas respostas largamente discutidas em muitas obras — tudo junto, trata-se de um gigantesco problema a ser resolvido pelos pesquisadores.
E o que dizer das grandes construções de Angkor, no Camboja, um complexo muito antigo e considerado como poderoso centro religioso, que durante muito tempo permaneceu escondido no meio da selva densa, até ser descoberto, em 1858, pelo naturalista francês Henri Moubot. O que encontrou era tão exótico que Moubot considerou Angkor mais espetacular do que as ruínas da Grécia e de Roma — em 1880, o local já seria quase tão famoso quanto as pirâmides do Egito.
Em 1922, outro mistério veio à tona no Vale do Indo, na Índia, quando foram encontrados escombros soterrados da cidade de Mohenjo Daro. Supõe-se que uma grande catástrofe tenha destruído aquela antiga civilização, que remonta a cerca de 2500 a.C., e se acredita que possa ter sido causada por uma explosão nuclear. É certo que existem muitos sinais da existência de civilizações ancestrais que teriam sido responsáveis por construções daquele quilate, o que nos leva a confirmar que, de fato, há um inexplicável buraco negro na história da raça humana, uma lacuna que não permite acomodar o que vem sendo estudado desde há cerca de 7000 anos. Existem muitas situações notoriamente extravagantes que sobreviveram aos acontecimentos do passado e não podem ser ignorados, mesmo que não queiramos dar atenção formal a elas.
evidências escritas
Livros sagrados, tradições e lendas antigas
Muitos livros antigos narram contatos com seres estranhos e o uso de tecnologias que somente se tornaram conhecidas mais recentemente, com o avanço da ciência. Estes são indícios claros de que o passado tem mais a esconder do que a revelar. Um dos manuscritos mais antigos que trata de viagens interplanetárias é justamente o livro do profeta Enoque, que, segundo a Bíblia, teria caminhado com Deus e, depois de ter vivido 365 anos, foi levado para o céu.
Enoque, em seu livro apócrifo, descreve a vinda de anjos para a Terra em uma época muito antiga, e relata que eles tiveram relações com as mulheres terrestres, com as quais geraram bebês que se tornaram gigantes. Tais seres teriam ensinado a magia para as mulheres e outros segredos para os homens, que contribuíram para o acometimento de catástrofes em todo o planeta. Em determinado momento, tais anjos caídos conduziram Enoque aos céus, para que ele pudesse rogar a Deus a favor dos povos da Terra, em função de suas faltas.
O profeta narra em seu livro que em dado momento se viu rodeado de nuvens e espessos nevoeiros, “com a inquietação e o movimento dos astros”, enquanto voava ao seu destino. “Fui assim arrebatado ao céu”, comentou, até que chegou a uma vasta habitação em que chamas se agitavam em torno de suas muralhas. “O pavimento era de fogo e acima dele brilhavam relâmpagos e estrelas cadentes. O topo era totalmente de fogo coruscante. Eu o examinei atentamente e vi que tinha um trono elevado”, escreveu Enoque em seu registro da viagem por que passou.
Arrebatamento divino
A visão de Ezequiel também é carregada de mistérios e descrições minuciosas de algo que ele havia visto e que não podia compreender — e atribui a experiência a um arrebatamento divino. Muitos ufólogos consideram que ele relata, na verdade, a chegada de uma nave espacial e sua tripulação, que, ao que parece, podia contatar e se comunicar naturalmente com o profeta em sua própria língua. Foi assim que deram a entender que já estariam há um bom tempo sobre a Terra e usariam avançadas tecnologias.
Além do livro de Ezequiel, a Bíblia contém uma grande quantidade de relatos ainda mais estranhos que, se interpretados com um enfoque moderno, mais se pareceriam com avistamentos de UFOs. No tal livro podemos ver a descrição de um “fornilho fumegante e um archote ardente” passando entre os animais no pasto, assim como “um carro de fogo puxado por cavalos de fogo”, que teria levado Elias para o espaço. Descreve ainda uma “coluna de nuvem” que teria guiado Moisés e seu povo através do deserto, e que à noite se transformava em uma “coluna de fogo”.
O culto a divindades está espalhado pelo planeta, com ênfase no Egito, que tem grandiosas construções, como as pirâmides e a esfinge de Gizé. A inexplicável precisão com que foram erguidas indica que o povo egípcio detinha elevado conhecimento técnico e científico
Muitos outros livros sagrados e tradições ancestrais falam de coisas igualmente estranhas e do contato dos homens da Terra com elas. Na obra hindu Bhagavad Gità, por exemplo, o guerreiro Arjuna, juntamente com Krishna, comanda um carro celeste. “Fazei parar nosso carro no meio do espaço entre os dois exércitos opostos”. Quando Arjuna assim falou, Krishna fez o veículo em que estavam se posicionar no meio das tropas — o carro é descrito como “luminoso, radiante e maravilhoso e semelhante a mil sóis brilhantes no espaço”.
Além da Bíblia e dos livros hindus, também o Alcorão fala de temíveis meteoritos que ninguém ousava espreitar no céu. “Quisemos nos inteirar acerca do céu e o achamos pleno de severos guardiões e flamígeros meteoritos”, diz um de seus trechos mais inspiradores. Da mesma forma, o Livro de Mórmon, escrito pelo profeta Joseph Smith sob curiosa inspiração e em estranhas condições, também relata coisas luminosas no céu e sobre a Terra. Em s
eu primeiro livro, de Nefi, há a descrição de uma “coluna de fogo” sobre uma rocha à frente. Nefi também foi transportado por um espírito e teve uma experiência na qual viu “os céus abertos”. O profeta relata ainda que “eles andaram sobre a superfície da Terra”, e que, “olhando em redor de si, viu na outra margem do rio um grande edifício, que parecia estar no ar pairando bem acima da terra”.
“Veículo movido pela mente”
Enfim, são muitas as evidências para que possamos ignorá-las, e os relatos de coisas estranhas no céu, naves gigantescas que voavam rapidamente e de poderosas armas utilizadas pelos deuses estão em muitos registros, como os citados livros hindus. Voltemos um pouco a eles. O Ramayana, por exemplo, narra o resgate de Sita e Rama feito por meio de um carro voador tripulado por Vibhishana. “Era um imenso veículo movido pela mente, roubado de Vaishravana, que transportava com facilidade qualquer número de passageiros aonde se quisessem ir”.
Narra o poeta Valmiki que Vibhishana chegou com o carro aéreo e, usando um cesto preso a uma corda, puxou para cima Rama e Sita. “Quando todos se achavam a bordo, o imenso carro alçou-se com um estalar de fogos de artifício e cataratas, e em seguida, silenciosamente, quando já subira a uma boa altura, virou-se para o norte, descrevendo ampla curva ascendente”. Outros livros hindus também falam de armas poderosas, naves de grande porte e de engenhos sofisticados, como os hoje famosos Drona Parva e Vimanika Shastra.
O Drona Parva menciona o poder destrutivo de certas armas, que podiam queimar tudo em volta com um projétil chamejante, “produzindo escuridão, ventos tenebrosos e o enlouquecimento da própria natureza” — tal instrumento fazia ferver as águas dos rios, queimava as florestas, os animais e os soldados, e era chamado de “arma de Agneya”. Havia outra que também tinha grande potência, chamada de “raio de ferro” e de tal forma mortífera que aniquilava exércitos inteiros, produzindo grandes queimaduras nos homens e nos animais, que morriam logo depois de atingidos.
Porém, o mais poderoso de todos estes estranhos instrumentos, narra o Drona Parva, era a “arma de Brahma” ou Narayana, que provocava a fúria dos elementos — “ventos violentos sopravam, trombas d’água se formavam com grande poder destruidor e as montanhas se fendiam ao meio quando ela era utilizada”. Já o livro Vimanika Shastra — ciência da astronáutica, em tradução livre — é inteiramente dedicado aos princípios que regem a construção de máquinas voadoras e outros engenhos. Nele são mencionados em detalhes os diversos usos de tais máquinas e de seus instrumentos de bordo, assim como a confecção de veículos de ataque e de defesa para uso no céu e no solo. Enfim, estas obras podem ter mais de 5.000 anos e, no entanto, seu conteúdo é surpreendente mesmo hoje.
Uma antiga lenda inca também fala de uma época de ouro da humanidade, quando ela dominava a Terra e o espaço e era detentora de avançada ciência. A origem da lenda remonta ao velho império daquele povo e foi transmitida pelos sábios da antiga Tawantinsuyu, massacrada pela colonização espanhola. Segundo seu enredo, houve uma época — quando os egípcios, babilônios, chineses e assírios faziam parte de um distante futuro — em que o planeta era habitado por uma civilização de espantoso grau de desenvolvimento.
Princípio de paz e prosperidade
Sua tecnologia era avançadíssima e aquele povo chegava a ter carros que se movimentavam por si mesmos, além de naves que podiam voar na atmosfera da Terra e fora dela. Ainda segundo a lenda, suas cidades eram organizadas de tal forma que as noites eram iluminadas por luzes que não se originavam nem de chamas, nem da queima de combustíveis. Mas, com o decorrer do tempo, começaram a surgir desentendimentos entre dois dos maiores reinos de então, que passaram a se confrontar, sem contundo, entrarem nas vias de fato. Percebendo que uma grande desgraça se aproximava, a lenda diz que um grupo de sábios e bons cidadãos se reuniu em segredo e passou a alertar os povos sobre uma grande derrocada que dominaria a população, agravando-se as tensões entre os impérios. O supremo conselho dos sábios decidiu que partiriam da Terra e se recolheriam no planeta Krossivik, que seria Marte.
Tomaram, então, seus veículos voadores e reuniram todos aqueles que partilhavam do mesmo princípio de paz e prosperidade, partindo da Terra e levando consigo os conhecimentos das leis supremas, do domínio da matéria e da energia, ainda segundo a lenda inca. O tempo passou, mas eles não se esqueciam de sua querida Pachamama, nome com o qual era conhecida a Terra, e a observavam constantemente a partir do espaço com poderosas lunetas. “Viam inúmeros vulcões arderem e o planeta parecia enlouquecer, tremendo como que atacada mortalmente por todos os lados”. As montanhas ruíram e os oceanos invadiram os continentes, e o planeta levaria milênios para reaver o equilíbrio perdido, enquanto o incrível acontecia — grupos de homens enlouquecidos sobreviveram, iniciando uma vida errante, distante de seu passado glorioso.
O enredo desta lenda é rico em detalhes. Ele ainda dá conta que a raça humana que partira continuava viva no espaço, aguardando um momento oportuno para retornar ao seu mundo. Finalmente, após muito esperar, aqueles homens prepararam suas naves e partiram em direção à Pachamama, ignorando que os que haviam resistido aos cataclismos eram apenas um arremedo dos antigos habitantes. Os retirantes desceram nos mais diversos pontos do planeta diante de olhares deslumbrados. Ao visitarem os continentes, completamente transformados, constataram que nada restara da civilização de outrora — nem de sua cultura, nem de suas cidades, que jaziam sepultadas eternamente sob as águas dos oceanos ou em lugares ignorados.
Uma matéria mais sutil
Ainda segundo a lenda, a completa degeneração da raça sobrevivente, provocada pela violência das transformações e do ambiente e associada a privações de toda ordem, lhe tirou qualquer possibilidade de reorganização — psiquicamente, ela estava arrasada e vivia em condições primitivas. Os
idiomas haviam se perdido, subsistindo apenas um sistema rudimentar de linguagem com o qual se comunicavam. Os chegantes começaram a recompor os grupos mais desenvolvidos dos remanescentes até que vieram a se recolher no interior da Terra, para sua segurança. A povoação de sábios que ali se recolheu chegou a se tornar tão elevada que transformou seu corpo em uma matéria mais sutil, fugindo completamente do poder de percepção dos homens comuns.
Até hoje perduram lendas fantásticas em todos os cantos do planeta, em culturas que vão da África à Europa, da Ásia às Américas, relatando a história de deuses descidos do céu — invariavelmente denominados filhos de Deus, filhos do Sol, anjos etc — que teriam vindo para ensinar aos nossos antepassados artes diversas e um novo modo de vida. Também no seio da humanidade teria se desenvolvido uma raça mais refinada, que passou a servir como intermediária entre as da superfície e a dos super-homens do interior da Terra. Ela se manteve em estado semioculto e periodicamente trazia aos habitantes da superfície boas novas, acompanhando-os em sua evolução e permitindo que alguns deles, que se desenvolveram suficientemente, pudessem entrar em contato com algumas dessas regiões sob a crosta terrestre.
INSCRIÇÕES rupestres
Arte ancestral inspirada em raças avançadas
Sem dúvida, o maior e mais perturbador painel rupestre do mundo se localiza em Nazca, no Peru. É constituído de linhas e figuras quilométricas de animais e de formas geométricas “desenhadas” em uma área extremamente árida. As imagens só podem ser vistas integralmente se sobrevoadas de certa altitude. Dentre os muitos enigmas terrestres que cercam os pesquisadores, esse é um dos mais complexos. De acordo com a exploradora francesa Simone Waisbard, que passou anos na América do Sul e Central estudando indícios remanescentes de antigas povoações, existem cerca de 200 inscrições monumentais entre Palpa e Nazca feitas por meio de sulcos ininterruptos na pedra, que jamais se cruzam.
Outro registro espantoso que confirma inteligências no passado da Terra são as chamadas Pedras de Ica, no Equador, uma coleção de seixos e painéis de rocha do doutor Javier Cabrera Darquéa, já falecido, que tem cerca de 11.000 peças. Segundo Darquéa, trata-se do “conjunto de documentos pré-históricos mais completo e rico de ensinamentos já descoberto pelo homem”. Ou seja, uma biblioteca pré-histórica toda gravada em pedra que trata de astronomia, medicina, biologia, geografia, fauna, flora etc. Já em um velho templo maia, em Palenque, foi descoberto um túmulo identificado como sendo do governante Pacal, em cuja tampa se encontra esculpida uma gravura humana incomum, assentada no interior de um aparelho que parece voar. É algo perturbador.
Poderíamos incluir nesse cenário até mesmo a Pedra do Ingá, localizada na Paraíba, que contém uma infinidade de símbolos gravados no seu painel principal, como se fosse um grande relato ajustado de forma inusitada e de difícil compreensão. Suas figuras foram gravadas na rocha através de um processo desconhecido, moldado na sua face vertical — muitos estudiosos pensam terem sido feitos por meio de instrumento lítico, mas de difícil execução neste caso específico. Trata-se de algo que precisa ser estudado com mais atenção e fora dos princípios rígidos que a arqueologia acadêmica propõe.
Seres com cabeças circulares
Os inscritos rupestres que representam figuras nada coerentes com o grau de desenvolvimento de seus executores não param por aí. Um gigantesco desenho encontrado no Tassili, no Saara, lembra um astronauta moderno com capacete e roupa especial. Em Val Camonica, na Itália, foram gravadas figuras de homens com trajes e equipamentos estranhos nas mãos. Uma imagem encontrada no deserto argelino está cercada por criaturas bizarras que em nada se assemelham àquelas do tempo em que teria sido produzida. Na Austrália, uma galeria de pinturas dos povos aborígenes trazem excêntricas ilustrações de seres com cabeças circulares e raiadas.
Inusitadas gravuras circulares podem ser encontradas em diversas regiões do planeta, como em Altamira, na Espanha, em Niaux, na França, em Ussat, na Rússia, assim como na África, Ásia, Américas e em diversas regiões do Brasil. Esses são apenas alguns dos milhares de registros pictóricos encontrados na Terra, os quais não podem ser equiparados a nada daquilo que fazia parte da vida comum de quem, provavelmente, os gravou na pedra. Como explicá-los?
Registros históricos
O legado inequívoco de nossos antepassados
A historiografia, desde seus tempos mais longínquos, também está repleta de documentação sobre objetos desconhecidos. Historiadores e poetas romanos, como Plínio, Sêneca e Tito Lívio, relataram “prodígios no céu”, enquanto Cícero descreveu dois sóis brilhando na abóbada celeste. Já o grego Diodoro Sículo, ao comentar a queda de Esparta, em 372 a.C., descreveu um portento divino que teria predito a ruína do império espartano — disse ele que durante muitas noites foi possível ver uma grande tocha brilhante que, por causa de sua forma, foi chamada de “peixe flamejante”.
Crônicas da Roma Antiga falam do aparecimento de artefatos no céu, lâmpadas luminosas e archotes ardentes. Conforme um desses escritos, escudos voadores desceram repentinamente sobre o exército de Alexandre, o Grande, no ano de 332 a.C., causando pânico entre seus homens, cavalos e elefantes. Enquanto sitiavam Tiro, tentando vencer suas inexpugnáveis muralhas, surgiram cinco desses instrumentos de guerra em formação triangular — eles percorreram lentamente a área, sendo observados pelos soldados em batalha. A seguir, o maior deles disparou vários raios sobre os paredões, que se desfizeram como montes de areia solta, deixando grandes brechas abertas por onde o exército de Alexandre penetrou. Os escudos permaneceram ali durante toda a luta, até que a cidade foi conquistada.
Então, desapareceram na escuridão.
Em 218 a.C., “navios f
antasmas foram vistos brilhando intensamente no céu”, de acordo com Lívio, e em 204 a.C. ele próprio narrou o surgimento de dois sóis na Itália. Em 171 a.C. foram vistos no Foro Romano três desses astros brilhando ao mesmo tempo. No ano de 167 a.C., em diversos lugares, uma tocha voadora foi testemunhada pela população. Em 122 a.C., na Gália, três sóis e três luas foram avistados, de acordo com Plínio, e quatro anos depois outras três esferas solares puderam ser observadas em Roma. Em 91 a.C., Obsequens relatou que “ao pôr do Sol, na região norte, um globo de fogo correu o céu emitindo um som terrível. Em Espoleto uma bola de fogo dourada rolou pelo chão e, aumentando de tamanho, elevou-se da terra na direção leste, tornando-se bastante grande para bloquear o Sol”.
Esferas, luas e sóis inexplicados
Ainda de acordo com o escritor, em 63 a.C. “um feixe resplandecente atravessou o céu, vindo do oeste”. Já Lycosthenes narra o aparecimento de três sóis em Tarso, na Ásia Menor, no ano de 41 a.C., que depois se fundiram em um só. No ano 71, ele descreve o surgimento de dois astros solares a leste e a oeste, sendo um mais fraco e pálido do que o outro, que se mostrava extremamente brilhante. Em 98 foi visto em Tarquínia, na Itália, uma tocha ardente percorrendo o céu e caindo de repente. No fim da tarde, um escudo flamejante passou sobre Roma, do oeste para o leste. Em 192, durante o reinado de Cômodo, um aparelho extremamente brilhante cruzou a atmosfera, escreveu Elio Lampridio, e durante o reinado do imperador Teodósio, em 193, uma esfera luminosa percorreu os campos seguida de várias outras menores.
Um “navio” também percorreu o céu da Escócia no ano 600, e em 840 três homens e uma mulher foram vistos descendo de uma nuvem em Lyon, na França, sendo imediatamente linchados pelo povo. Dois séculos depois, em 1034, uma esfera de luz sobrevoou o Cairo, no Egito. Em 1461, em alto-mar, foi avistada outra grande embarcação em fogo na atmosfera e uma roda de ferro em chamas, cujo tamanho era metade da Lua cheia. Enfim, os relatos de estranhas manifestações de objetos voadores não identificados no firmamento são incessantes e cobrem toda a história da Terra.
Se pudéssemos reduzir nossa prepotência e orgulho científico, e se abrandássemos as nossas perspectivas em torno de teorias sobre o universo que julgamos avançadas, poderíamos compreender que ainda estamos no início de grandes conquistas no campo da ciência
Isso tudo até que um dos avistamentos mais importantes de todos os tempos aconteceu em 11 de outubro de 1492, por volta das 22h00, quando Cristóvão Colombo chegava à América. Do convés do navio Santa Maria o descobridor observou uma luz brilhante a grande distância e chamou o camareiro Pedro Gutierrez para que ele também a visse. O artefato desapareceu de vista, retornando mais tarde e reaparecendo durante toda a noite, ora oscilando para cima, ora para baixo, emitindo raios luminosos de pouca intensidade — a enigmática iluminação foi avistada pela primeira vez quatro horas antes do encontro com a terra firme, que deu a Colombo o título de descobridor do Novo Mundo. Em 1566, diversos engenhos de forma arredondada, alguns claros e outros escuros, foram vistos sobre a cidade de Basileia, na Suíça, parecendo lutar entre si.
Acontecimentos insólitos
Do século XVIII existem diversos documentos de observações feitas na Suécia, na Suíça e na Inglaterra relatando objetos luminosos, esferas que saíam de um cilindro brilhante e artefatos em frente ao disco solar. No século XIX, vários países foram palco das mais diversas manifestações, desde “meteoros” se movendo no céu até bolas de fogo emergindo do oceano. O primeiro a se interessar por esses fenômenos, ainda insondáveis, foi Charles Fort. Em seu decano Livro dos Danados, Fort registra uma verdadeira onda de acontecimentos insólitos. Dentre os muitos fatos mencionados por ele temos o do surgimento de duas enormes rodas luminosas raiadas sobre o vapor Patha, da British India Company, no Golfo Pérsico, em 28 de dezembro de 1883 — mediam cerca de 450 m de diâmetro cada e seguiram o navio durante 20 minutos.
Muitos outros eventos extraordinários são relatados com o decorrer do tempo, como rodas em chamas, ondas de luz brilhante, corpos luminosos, nuvens em formas definidas, feixes resplandecentes e outras manifestações que se julgou meteorológicas, mas que permaneceram sem explicação. Como se vê, cronistas de todas as épocas têm mencionado espantosos episódios em seus escritos e a história do ser humano sobre a superfície terrestre tem nos mostrado que nunca estivemos sós.
A constatação
Uma técnica esquecida e uma ciência perdida
Uma vez demonstradas todas essas evidências excepcionais, eis a razão da convicção de que houve uma sabedoria científica antiga e avançada na Terra que proporcionou a certos grupos o desenvolvimento necessário para construção de naves voadoras e de grandes estruturas. Porém, além disso, tais sociedades foram as responsáveis pela destruição do planeta, juntamente com catástrofes naturais, o que levou seus habitantes a voltar ao tempo das cavernas. Ou seja, na grande maioria dos casos, os UFOs que vemos hoje são naves tripuladas por seres humanos, que partiram durante a grande hecatombe e que há cerca de 7.000 anos retornaram à Terra. A partir daí começaram a se mostrar em diversas oportunidades, aguardando um momento propício para o contato definitivo.
Uma civilização muito mais avançada do que a nossa não produziria mais engenhos como os que vemos sobrevoando a Terra, e muito mesmo que pudessem estar sujeitos a quedas, como foi reportado em Roswell e Varginha, para citar apenas dois casos. Entretanto, é certo que detém uma ciência mais desenvolvida do que a nossa, porém ainda muito aquém de outra que pretenda projetar e construir engenhos que possam viajar pelo espaço a grandes distâncias.
Os pesquisadores se mostram particularmente surpresos, para não dizer incrédulos, diante das técnicas utilizadas pelos construtores do Império Inca e do Egito, locais onde existe grande quantidade de construções que resistiram às intempéries — cujas formações apresentam cortes e ajustamentos excepcionalmente precisos de grandes blocos de pedra de peso descomunal. Sob a ótica de nosso conhecimento, temos colocado esse
s prováveis construtores em uma vala comum de barbárie e impossibilidade tecnológica, mesmo quando as obras estão ali, desafiando a nossa argúcia e zombando de nossas especulações.
A presença destas construções por tantos cantos do planeta indica que elas só poderiam ter sido feitas com elevados conhecimentos de geometria, engenharia e arquitetura. Entretanto, estudiosos contemporâneos continuam refutando uma hipótese que venha contemplá-las com uma técnica avançada e um conhecimento ao qual ainda não tivemos acesso. Mas ali estão elas, mostrando sua esplêndida realidade.
Raça mais desenvolvida
As estruturas das grandes cidades ancestrais e o transporte de pesados monólitos, como os que podem ser vistos em Gizé, Machu Picchu, Baalbek, Tiahuanaco e Puma Punku, só encontram uma explicação plausível se considerarmos que teria existido no passado uma raça cientificamente mais desenvolvida. Sabemos que a história da evolução não dá saltos. Não há como alguém surgir de repente, produzir exuberantes estruturas e depois desaparecer sem deixar rastros. O que teria acontecido no passado da Terra? Será possível que essas grandes construções sejam oriundas do continente perdido de Atlântida, remanescentes de sua avançada sapiência? Ou que tenham surgido depois de seu afundamento e destruição, quando seus sobreviventes se espalharam pelo mundo e levaram consigo parte de seu conhecimento?
Há ainda muitas tradições e lendas que falam de grandes acontecimentos remotos. Como explicar que esses escritos milenares, desde a Mesopotâmia até o Japão, desde as Américas até a China, façam narrativas tão semelhantes entre si? Poderiam elas ser fatos reais, tão marcantes e universais que se transformaram em tradições antigas, perdurando até nossos dias?
A pré-história, tal como é ensinada e conduzida pelos historiadores, não pode resistir às inúmeras contestações aqui expostas, mesmo que tenham conotações lendárias. É estranho acreditar que esses povos falem com tanta ênfase de episódios passados que apresentam semelhanças com os fatos mais modernos e as conquistas mais recentes de nossas pesquisas científicas. A Máquina de Antikythera, por exemplo, é um testemunho vivo, além das construções megalíticas e outras descobertas arqueológicas, de que houve um tipo de técnica avançada em passado remoto, que permitiu a algumas raças construírem portentos na engenharia como estes.
Perspectiva mais fantasiosa
Para muitos, não é produtivo analisar lendas e tradições, pois elas seriam apenas o fruto da ignorância e da imaginação de nossos antepassados, que os levaram a enxergar fenômenos meteorológicos naturais como veículos espaciais poderosos. Mas que criatividade é essa que pode construir sofisticados engenhos e monumentos arquitetônicos de inigualáveis proporções? Essa perspectiva é ainda mais fantasiosa do que a atribuída aos antigos.
Não queremos polemizar com as ideias existentes sobre coisas do passado, mas fortalecer a tese de que uma grande parte dos UFOs pode ter sua origem na própria Terra, oriundos de tecnologias antigas, desenvolvidas por grandes civilizações que nos antecederam e causaram a sua própria ruína e destruição por meio de poderosas armas por elas construídas. Os monumentos arquitetônicos megalíticos são remanescentes arqueológicos destas sociedades milenares — e essa hipótese não invalida as teses de que o planeta venha sendo visitado por extraterrestres ou de que povos do passado também tenham tido contato com seres de origem não terrestre.