Se há uma região do Brasil onde os casos ufológicos ocorrem com violência poucas vezes registrada na Ufologia Mundial, esse lugar é o Nordeste. Um exemplo de cidade em cujos arredores encontramos situações assim é Quixadá, município da região conhecida como Sertão Central do Ceará incrustado entre estranhos monólitos que fazem da paisagem algo parecido com os planetas de filmes de ficção, abrigando intrigantes mistérios. O município tem 30 mil habitantes na zona urbana e possui um clima agressivo, com temperaturas que chegam aos 38º C na sombra. Cidade bonita, bem traçada e arborizada, tem em seus habitantes pessoas de uma simpatia incomum — o que faz com que os visitantes sintam-se como se estivessem em suas próprias casas. Mas teria essa cidade, com sua topografia de aspecto lunar, influenciado os visitantes espaciais — como em Nazca e Tiahuanaco, no Peru — nas suas atuais observações em nosso planeta?
A incidência ufológica de Quixadá é tão intensa que a cidade foi batizada de “capital nordestina dos discos voadores”. Lá, como em nenhuma outra cidade, tem havido constantes visitas de naves alienígenas que perseguem, descem ao solo, raptam pessoas, colhem legumes ou fazem experiências com homens, sugados para seu bojo. Nos últimos 30 anos os órgãos de comunicação têm dado destaque a essa pequena localidade que, hoje internacionalmente conhecida, traz pesquisadores norte-americanos, franceses e suecos. Sabedores dos inúmeros casos divulgados pelo Centro de Pesquisas Ufológicas (CPU), de Fortaleza, eles vêm pagos por seus governos, ou mesmo às próprias custas, a fim de tentarem explicar os motivos pelos quais a região é escolhida para ser visitada frequentemente por essas incríveis e desafiadoras máquinas, os discos voadores. E não voltam de mãos vazias!
Homem e animal atacados
Um exemplo de caso ufológico extremo ocorrido na área se deu às 04h30 de 03 de abril de 1976 com os atiradores do Tiro de Guerra de Quixadá, durante o momento de educação física. Eles observaram, pasmos, um objeto em forma de disco que deslizava a poucos metros de altitude e emitia uma forte luz — era grande, silencioso e de estranha cor. Não sabiam o que era e acreditaram tratar-se de algo lançado na Barreira do Inferno, ou então qualquer aparelho da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), realizando pesquisas na região. Mas, como sempre acontecia às 05h00,o empresário e fazendeiro Luís Barroso Fernandes arriou seu animal de estimação, a fim de atrelá-lo à sua charrete e viajar para sua fazenda, que fica a poucos quilômetros do centro. A nave vista pelos militares lhe causaria uma surpresa.
Depois de despedir-se de sua esposa, Barroso soltou as rédeas do burro e seguiu viagem. Decorridos alguns minutos e já a cerca de três quilômetros do local de partida, ele ouviu um zumbido esquisito, vindo de trás de uma serra — como o som de abelhas gigantes que se dirigia até ele. Olhou para trás e para os lados, mas não viu nada. Tangeu o animal e continuou normalmente sua viagem. Repentinamente, uma bola de luz bizarra, de aproximadamente 3 m de diâmetro, passou por cima dele. Barroso puxou as rédeas, buscando observar o “aparelho”, que agora lentamente descia à sua frente, talvez a 30 m. Parecia uma “roda de trator” ou uma “tartaruga gigante”. O animal impulsionou seu corpo para trás, mas uma luz vinda do objeto paralisou os dois — Barroso estava estático, embora visse e ouvisse tudo.
Credibilidade e integridade
Naquele instante, abriu-se uma porta no UFO e de dentro surgiram dois seres. Um deles, que segurava algo parecido com uma manivela ou lanterna, jogou outro raio de luz em seu rosto, fazendo-o perder os sentidos. Quando voltou a si, duas horas mais tarde, estava distante do local em que havia parado a charrete. Ainda tonto e trêmulo, e com um forte calor facial, tinha dificuldades respiratórias e intensa dor de cabeça. Barroso sentiu náuseas e pensou que fosse morrer. Notou também que o lado esquerdo de seu corpo estava vermelho. Todos esses sintomas, aliados à dificuldade de locomoção motora, o impossibilitaram de encontrar o caminho de volta a Quixadá. Um vaqueiro que passava pela região notou a anormalidade da situação e perguntou o que havia ocorrido. Barroso não disse nada sobre o acontecido, mas pediu que o levasse à sua residência e lá narrou o fato. Sua esposa, Teresinha Barroso, por conhecer bem seu caráter, percebeu que realmente algo muito além do normal o tinha abalado.
Ouvindo o marido alegar que estava muito doente e queria ir a um médico imediatamente, Teresinha o levou ao doutor Antônio Moreira Magalhães, um dos mais conceituados médicos da cidade. Após ouvir a história de Barroso, o médico ficou em dúvida quanto à interferência de UFOs, pois, apesar de não acreditar em discos voadores, seu paciente sempre teve muita credibilidade e integridade moral. Magalhães colocou todas as informações em seu prontuário e lhe receitou um antialérgico e um calmante, aconselhando-lhe repouso absoluto. Em casa, Barroso continuou sentindo-se mal. As dores no corpo eram constantes e a angústia não o deixava trabalhar, embora não quisesse ficar deitado. Agora, seus olhos ardiam muito e o lado esquerdo do seu corpo estava totalmente vermelho — mesmo assim, era obrigado a receber visitas de curiosos que o procuravam para ouvir a história que já repetira inúmeras vezes.
O acontecimento ganhou publicidade e ultrapassou os limites de Quixadá, chegando à Fortaleza, e logo as emissoras de rádios e jornais divulgaram o fato em grandes manchetes — tornando a vida do homem um verdadeiro inferno. O CPU seguiu para Quixadá e lá encontrou um homem preocupado e pasmo pela repentina mudança em sua vida — de cidadão comum passou a ser notícia nacional. Tentava fugir de entrevistas e máquinas fotográficas, pedindo inclusive que esquecessem o caso. Sua esposa e seus filhos pareciam não gostar da situação, mas educadamente atendiam a todos.
Depois do impacto da notícia, a vida de Luís Barroso Fernandes foi voltando ao normal e tudo parecia continuar como antes. Entretanto, a família começou a notar transformações físicas e psicológicas no contatado. Os cabelos se tornaram grisalhos em poucos dias, ele ficou impotente e “aéreo”, como se estivesse em outro mundo. Estava constantemente indisposto e apresentava lapsos de memória, o que obrigou a família a levá-lo novamente ao médico. O doutor Magalhães tentou aplicar ao quadro clínico de Barroso novas técnicas terap&
ecirc;uticas, mas não obteve resultados. Observou que o caso se agravava e outras providências deveriam ser tomadas, pois agora já aceitava o fato de que havia realmente acontecido algo de anormal com seu paciente e, portanto, merecia atendimento especializado — não existente nos hospitais de Quixadá.
Situação insustentável
Pensando assim, o médico encaminhou Barroso para Fortaleza, indicando em seu prontuário do Instituto Nacional da Previdência Social (INPS, atual INSS) toda a história — inclusive o fato de que “Barroso fora sequestrado por um disco voador” consta do documento. O homem foi atendido na capital pelos médicos José Pelegrino Alves e Glauco Lobo, ambos neurologistas e psiquiatras. Eles criticaram as informações do doutor Antônio Magalhães, que declarou por escrito que havia acreditado na história de contato com disco voador — o caso, para eles, seria apenas um problema psíquico comum. Mas a coisa não era tão simples assim e, sem conseguirem um diagnóstico, os médicos o encaminharam de volta a Quixadá, receitando tranquilizantes e aconselhando repouso absoluto, orientando a família para o óbvio: afastá-lo do trabalho.
Como a situação se tornou insustentável, e Barroso piorava a cada dia, sua esposa e filhos resolveram interná-lo em um hospital psiquiátrico de Fortaleza, onde foi atendido por 16 clínicos especializados, sem que chegassem a um denominador comum. Ficou-se, portanto, sem uma explicação clínica para a doença de Luís Barroso Fernandes. Ainda na capital, esse autor entrevistou o doutor Alves, que disse que a vítima era apenas um doente: “Que UFO coisa nenhuma. Barroso não está bem, e embora eu não saiba realmente o motivo, não acredito que tenha sido levado por ETs”. Alves disse que na medicina existem casos que não podem ser explicados.
Abriu-se uma porta no UFO e de dentro surgiram dois seres. Um deles, que segurava algo parecido com uma manivela ou lanterna, jogou um raio de luz em seu rosto, fazendo-o perder os sentidos
Outro médico, o doutor Glauco Lobo, também se mostrava cético quanto à história revelada pelo paciente — e o hospital não liberou sua ficha, alegando que era confidencial e somente médicos tinham condição e permissão para tal. Depois de passar por uma junta médica, nenhum diagnóstico digno de crédito foi encontrado e, sem ter mais a quem recorrer, os profissionais apelaram para a medicina alternativa, o que também não deu resultados. Sem êxito em todos os tratamentos propostos, o enfermo ficou novamente sob os cuidados do doutor Antônio Moreira Magalhães, em Quixadá, que agora tinha certeza de que realmente algo fora do comum havia acontecido com seu paciente. Mas o quê?
O doutor Magalhães, ainda que não contasse com condições tecnológicas adequadas, acompanhava o paciente prestando-lhe toda a cobertura cabível dentro das possibilidades de uma pequena cidade situada em um estado pobre. Barroso piorava, o que era perceptível só de olhar — e agora, além dos primeiros sintomas físicos anômalos, passava a acumular água no organismo. Seu corpo estava coberto por edemas e o lapso de memória tinha piorado a tal ponto que não reconhecia mais as pessoas e ignorava os valores do dinheiro que recebia. Com o tempo, foi se esquecendo também dos nomes de familiares e amigos mais próximos, até que finalmente passou a fazer as suas necessidades fisiológicas na cama — além de perder o controle da locomoção motora, caindo sobre os móveis.
Preso a uma cama
A situação chegou a tal ponto que Barroso foi obrigado a permanecer deitado, sendo atendido por uma enfermeira. Novamente foi feita uma tentativa de se esclarecer o que estava acontecendo com ele, mas nenhum dos exames efetuados apresentou anormalidades. Foram realizados eletroencefalogramas, exames de urina, glicose, colesterol e uma série de outras análises, que não apresentaram qualquer irregularidade. O organismo do paciente gozava de perfeita saúde e somente seu cérebro havia sido atingido ou, quem sabe, “trabalhado” por alguém quando fora raptado para o interior da nave.
Luis Barroso Fernandes estava regredindo mentalmente e já teria a idade de aproximadamente um ano, pronunciando apenas três palavras: mamãe, dá e medo. O que mais impressiona nesse caso é o fato de a regressão mental tê-lo feito articular a palavra medo com muito nervosismo, sempre que batíamos fotos e os flashes eram acionados. Isso nos fez pensar que talvez ele se lembrasse das luzes com as quais fora agredido quando imobilizado em sua charrete. Barroso faleceu antes, depois de vegetar em sua casa, em uma cama com colchão d’água e uma enfermeira permanentemente à sua cabeceira. Seu estado se deteriorou até levá-lo ao falecimento.
No fim de seus dias, já não falava mais, não se movimentava e apenas gemia e contorcia a boca, como se desejasse comunicar algo àqueles que estavam ao seu redor. De acordo com o doutor Magalhães, ele escutava normalmente, mas não reagia a toques ou beliscões, e apresentava convulsões a cada 10 minutos — estando assim em um estado epiléptico irritativo, sem controle medicamentoso e se alimentando com mamadeiras. Contudo, o mais espantoso foi o rejuvenescimento de sua pele — seu rosto ficou rosado, a derme sem rugas ou manchas e ele parecia, ao falecer, um adolescente. Os membros superiores, mesmo com a pele escamosa, estavam com os músculos rígidos, impossíveis para um septuagenário que se alimentava mal e não fazia exercícios físicos há alguns anos.
Embora inválido, pouco antes de morrer Barroso apresentava um aspecto saudável e parecia realmente ser um bebê, não se encontrando uma ruga sequer em seu rosto. Os olhos claros e vidrados olhavam para o infinito como se visualizassem um mundo diferente do nosso — que talvez ele conhecesse tão bem como aqueles que o raptaram. O certo é que realmente aquele cidadão pacato teve a infelicidade de ser levado por seres inescrupulosos ou cientistas à procura de algo que possa melhorar suas vidas, em lugares bem mais distantes do que possamos imaginar. Sua esposa Teresinha, nos primeiros contatos com nossos pesquisadores, pediu que publicássemos a seguinte mensagem: “Peço às autoridades terrestres que desçam dos seus pedestais e acordem para a realidade dos UFOs, empregando tudo o que for necessário para esclarecê-los, ajudá-los ou bani-los do nosso planeta. Só assim não teremos outros pais de famílias inutilizados como o Barroso”.
Nem o primeiro, nem o &u
acute;ltimo
Quando Luis Barroso Fernandes ainda estava em condições normais de raciocínio, esse autor e outros ufólogos tentaram entrevistá-lo, fazendo com que sentisse a necessidade da divulgação do caso. Como ele não havia sido o primeiro e nem seria o último, podia ajudar muito nos esclarecimentos de futuros casos do gênero. Apesar de não querer mais ser molestado com esse assunto, concordou, ainda que relutante. Vejamos uns momentos da entrevista.
Athayde — Você pode nos contar o que aconteceu naquela manhã? Barroso — Claro. Não queria mais falar sobre o assunto, pois a imprensa e outras pessoas não me deixam em paz. Mas lá vai. Como já falei, eu seguia na minha charrete quando alguma coisa luminosa passou por cima de nós e parou logo em frente, descendo no asfalto. Parecia ser somente uma luz, mas depois que se apagou vimos que era algo como uma roda grande de trator ou como uma tartaruga mal acabada, com cor de alumínio e silenciosa. Eu e o animal recebemos uma luz e ficamos totalmente parados, sem poder nos movimentar. Abriu-se uma espécie de portinhola e apareceram dois seres de baixa estatura. Eram pessoas normais, embora com roupas esquisitas e uma espécie de lanterna na mão — um deles lançou uma claridade em nós e eu perdi os sentidos.
Athayde — Você se lembra de ter sido levado para outro lugar após esse feixe de luz tê-lo atingido? Barroso — Aí o objeto jogou outra luz no meu rosto. Era ofuscante e muito incômoda. Parecia que entrava em minha cabeça. Senti uma dor no fundo dos olhos e não me lembro de nada. Depois que a luz me acertou, apaguei.
Athayde — Você ficou com o lado esquerdo do corpo todo vermelho, o que é uma coisa muito incomum. Acha que foi alguma queimadura ou coisa parecida? Barroso — Não sei, mas percebi que estava com um lado vermelho quando o vaqueiro me disse. Antes, não.
Athayde — E a tontura e as dores no corpo, você já voltou com essas sensações daquela experiência? Barroso — Quando fui encontrado pelo vaqueiro, estava meio zonzo e não sabia que local era aquele. Meus olhos ardiam, sentia dores esquisitas e tremia. Um calor muito grande se apoderou de mim. Tive medo e pensei que ia morrer naquela estrada e sem ver minha família.
Athayde — Você se lembra de alguma coisa que possam ter feito com você depois de receber o segundo foco de luz? Barroso — Não, de nada. Parece que morri, e acho que morri mesmo.
Athayde — E agora, lembra-se de algo do que lhe aconteceu naquele dia em que teve o encontro com a tal luz? Barroso — Também não. Até parece que nada aconteceu, pois não consigo me lembrar das coisas até o momento em que voltei a mim, na estrada. Lembro-me apenas que recebi o foco de luz, mas nada mais depois.
Athayde — Existe um meio de fazermos você se lembrar utilizando hipnose. Você aceitaria passar por esse processo? Barroso — Não sei. Tenho que consultar meu médico e minha família. Esse negócio pode prejudicar ainda mais minha situação. É melhor deixarmos como está. Não sinto mais tanta coisa assim.
Athayde — E essas sensações de tontura, o fato de seu cabelo ter ficando grisalho tão rapidamente e os outros sintomas? Barroso — Tudo vai passar logo, você vai ver.
Athayde — Você já tinha avistado alguma coisa diferente no céu antes desse fato ter ocorrido? Barroso — Não, nunca pensei nisso, embora tomasse conhecimento de que alguém avistava luzes por aqui. Não acreditava nessas coisas. Foi azar.
“O que tenho a duvidar?”
Quando essa entrevista foi realizada, ele ainda tinha lucidez, mas sua situação se deteriorava rápido — meses depois ele já não compreendia o que lhe perguntavam e, um pouco mais à frente, já nem se expressava mais. Ao entrevistarmos o doutor Antônio Moreira Magalhães, que atendeu à vítima, ele relutava veementemente em afirmar que o caso de Barroso apresentava um quadro clínico incomum. Mas, após anos tratando do paciente, convenceu-se de que o mesmo realmente havia sido levado por um objeto voador não identificado. Mas para onde? Para o médico, o caso de Barroso era realmente algo fora do comum. “No início eu não aceitava sua história, que era fantástica demais para ser acolhida de imediato. E embora soubesse que não se tratava de um homem de criar fantasias, eu fiquei na espera de mais informações”, disse.
Outra pessoa que se espantou com os fatos acontecidos a Barroso foi o jornalista Jonas Sousa de Oliveira, um dos mais conceituados jornalistas da região. Ele acompanha o Caso Barroso desde o início e, embora ciente dos acontecimentos ufológicos, atuava apenas como repórter, declarando que somente acreditaria em UFOs após testemunhar as evoluções ou o pouso de um desses objetos. Sousa confirmou que o homem sentia dores, mal-estar, estava com os olhos irritados e um lado do corpo vermelho. “As coisas foram se complicando e o resultado está aí: um homem doente, que vegeta em cima de uma cama sem diagnóstico, apenas à espera da morte. O que tenho a duvidar?”, pergunta Oliveira. Para ele, seres extraterrestres escolheram Quixadá para suas evoluções ou experiências — mas as autoridades locais não podem fazer nada e são impotentes perante tanta tecnologia apresentada pelos aliens.
O doutor Magalhães acompanhou Luis Barroso Fernandes até sua morte, que comunicou a esse autor em um telefonema: “Athayde? É o doutor Antônio. Venha rápido à nossa cidade porque o Barroso faleceu e a família me pediu que o avisasse que estarão te esperando para o funeral”. Uma sensação de perda me envolveu, dificultando a respiração. Com esforço, confirmei minha presença e assegurei que estaria partindo pela manhã, pois tinha que chegar a tempo para o enterro, que seria às 11h15. Pouco antes, parei o carro à porta da casa do Barroso, quando o caixão já estava saindo e os familiares pensavam que não iríamos chegar a tempo. “Graças a Deus você
veio. Achávamos que não devíamos sepultar o Barroso antes de você chegar”, disse sua esposa, Teresinha Fernandes.
Sem palidez cadavérica
O corpo inerte do falecido, rígido, mas sem as características de um morto, deixava chocadas as pessoas que ali estavam. Ele estava corado, sem a habitual palidez de um cadáver — dava a impressão de que realmente havia rejuvenescido. Parecia até sorrir. O doutor Magalhães também parecia estar sentindo muito a morte de seu paciente: “É incrível! O homem realmente rejuvenesceu nos últimos dois anos, e agora está sendo sepultado sem a palidez cadavérica. Ele parece estar sorrindo e seu rosto demonstra uma tranquilidade, uma paz jamais vista por mim. Não tenho dúvida de que algo muito além do que estudei na faculdade aconteceu neste caso. É pena que meus colegas não tenham acreditado na história do UFO, mas a vida continua e o tempo se encarregará de mostrar a verdade”.
Logo após o sepultamento de Barroso, sua filha Maria Lúcia informou que permaneceria contando a verdade, pois não tinha dúvidas de que o pai fora vítima de seres com poderes superiores aos nossos. A família de Barroso não permitiu fazer autópsia nele, alegando que ele já havia sofrido bastante. Os familiares, unanimemente, acreditam que ele realmente foi vítima de algo desconhecido por humanos, mas lamentam que as autoridades façam pouco caso. “São incompetentes para solucionar um problema dessa natureza”. Esse trágico episódio nunca lhes sairá da mente, e com ele a Ufologia se vê diante da realidade de que o Fenômeno UFO tem sua faceta altamente perigosa à espécie humana.