Autópsia de ETs: uma farsa?
Wallacy Albino
Quando, em 1995, Ray Santilli divulgou ao mundo a filmagem da autópsia de um suposto extraterrestre, a Ufologia se dividiu. Alguns ufólogos mais apressados, em busca de uma prova definitiva para mostrar que não estavam perdendo tempo com suas pesquisas, foram categóricos em afirmar que aquela era a bomba do século.
Outros pesquisadores, mais moderados, ficaram com um pé atrás, pois o filme era muito bom para ser verdade. A maioria das pessoas foi taxativa ao afirmar que se tratava de um boneco, e começou a levantar hipóteses para tentar desmascarar a possível farsa.
Ora o telefone que aparece na filmagem seria moderno demais para época; ora os aparelhos cirúrgicos usados pelos médicos eram muito primitivos para a autópsia de um ser extraterrestre; ora os médicos têm muito cuidado em tocar a criatura, porque em nenhum momento o ser é virado para examinarem suas costas etc. Por aí vai. Hoje, 90% da Ufologia Mundial afirmam que o filme é uma farsa, enquanto outros 10% ainda acreditam que o filme seja autêntico.
Eu, particularmente, sempre fiquei em cima do muro quanto a isso. É claro que aquela filmagem também não me convenceu, mas também, até agora, de todos os pontos que foram levantados para se tentar provar que se tratava de uma farsa, nenhum me convenceu. Muitos disseram que o ser não tinha sangue, mas isso não é verdade: na filmagem pode se ver o sangue do ser escorrendo nos locais dos cortes.
Disseram que o ser não tinha osso, portanto a pele deveria ser de borracha para sustentar sua estrutura sozinha. Isso também não é verdade, pois quando a barriga do ser é aberta, dá para se ver suas costelas sustentando a pele. Quando o médico movimenta a perna da criatura, pelo ferimento se vê a rótula de seu joelho.
Retirada do órgão – Outro detalhe que me chamou a atenção na filmagem é que, quando o crânio do ser é aberto, existe uma membrana envolvendo o cérebro, a qual o médico abre com um bisturi e acessa enfiando a mão por dentro dela, para a retirada do órgão. O ser humano não possui esta membrana, portanto se trata de um detalhe muito interessante para se fazer num boneco.
Uma coisa é clara: apesar de Santilli ter divulgado a filmagem como sendo de um dos seres resgatados em Roswell, todos os pesquisadores sabem que, se a autópsia for mesmo verdadeira, o ser não tem nada a ver com o caso, já que todas as testemunhas descreveram as criaturas de Roswell como tendo quatro dedos nas mãos e membranas entre eles. Além disso, os seres de Roswell foram descritos como sendo magros e tendo a cabeça em formato de pêra – bem diferente do que está na autópsia, onde o ser é gordinho, tem cabeça oval e seis dedos nas mãos e nos pés.
Portanto, se fosse uma armação feita por Santilli e sua equipe para ganhar dinheiro em cima do Caso Roswell, porque não fizeram um boneco seguindo as descrições das testemunhas do acontecimento? Só fiz questão de ressuscitar a polêmica, nesta seção, porque recentemente encontrei uma revista francesa na qual havia uma matéria sobre Ufologia, e nessa matéria encontrei uma foto de um objeto que havia caído no Estado de Ohio (EUA). Próximo ao objeto estava o corpo de um ser, que – pode se ver nitidamente – é o mesmo da autópsia.
Talvez possa ser mais uma farsa para dar crédito à filmagem, embora o que eu pude constatar até agora é que esta foto em nenhum momento foi vinculada a Ray Santilli – e acho até que ele a desconheça. Portanto, a dúvida está lançada e cabe a cada um de nós tirar suas próprias conclusões sobre o assunto. Ou as autópsias são a fraude do século ou a maior prova dentro da Ufologia Mundial.
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A Mãe do Ouro está revelada
José Atílio Ramos Coelho
Folclore nos diz que a Mãe do Ouro seria um fenômeno de manifestações espirituais ou formas luminosas que vagueiam pelas matas e serras. A partir de pesquisas realizadas por colegas como Jorge Thor, na Amazônia, e Antônio Faleiro, em Minas Gerais, ficamos sabendo que algumas figuras míticas como essas não são meramente visões de lunáticos ou frutos de crendice popular, mas manifestações ufológicas de fato. Não faltaram momentos em que pessoas do campo atacaram tais objetos com foices e enxadas, tendo como resultado reações as mais diversas, tais como estouro das mesmas, fragmentação e posterior auto recomposição.
Há casos de bolas luminosas que fazem evoluções em quintais, que até adentram em residências, percorrem vários cômodos e se aproximam de seus assustados moradores, muitas vezes encontrando-os deitados em seus aposentos. Depois desaparecem através de paredes ou tetos. Há ocasiões, também, em que esferas luminosas penetraram o interior de aviões. Mais recentemente, tivemos até o choque de uma sonda com a asa de um avião da Esquadrilha da Fumaça, provocando sua queda. É claro que temos que excluir os fenômenos naturais que causariam tais fatos, como descargas elétricas entre montanhas e gases luminosos. O tamanho das sondas denominadas de Mão do Ouro, no entanto, varia desde o equivalente a uma laranja até mais ou menos um metro de diâmetro. Elas não são tripuladas. Há várias especulações sobre as atividades destas sondas.
Para uns, elas perscrutariam os vários locais onde aparecem, sem maiores riscos para seus operadores. Para outros, desenvolveriam atividades mais específicas, como obter energia de uma jazida sem degradar o meio ambiente (depois de esgotado aquele campo, a sonda iria para outro local e posteriormente retornaria, assim que o minério se recarregasse novamente). Durante estes anos de pesquisa, constatamos que tais sondas podem sofrer interferência de nossa parte, pois reagem à luz ou a certas freqüências, especialmente as extrativistas – ou seja, aquelas que trabalham com minérios ou desenvolvem ações específicas por períodos prolongados – e as permanentes, como ocorre em Iporanga (SP).
Em Iporanga, aliás, há fatos interessantes a se levar em conta. Cidade localizada no sul do Estado de São Paulo, mais precisamente no chamado Vale do Ribeira – região que ainda preserva boa porção da Mata Atlântica –, Iporanga é famosa por suas sondas e por suas cavernas, já que o município abriga mais de 300 delas.
A região tem também algumas reservas ecológicas importantes, como o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar) e o Parque Estadual Jacupiranga. Nesta localidade, na direção de Apiaí, encontram-se duas falhas geológicas, Santana e Figueira, entre as quais mais se destaca o fenômeno das sondas – quase sempre na direção leste-oeste.
Fenômeno luminoso – Para entender o fenômeno, perguntamos a um professor da Faculdade de Geologia da Universidade de São Paulo (USP) – cujo nome, a pedido, não revelaremos – sobre a possibilidade de aquelas falhas liberarem algum tipo de gás que produzisse algum fenômeno luminoso. O professor, que é profundo conhecedor da região e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Espeleologia, respondeu-nos que tais falhas seriam muito antigas para produzir tais efeitos luminosos naquela área – que, aliás, não se restringem apenas àquele trecho, chamado Vale do Rio Betary (cerca de 3,5 km), mas se apresentam por toda a região sul do Estado. A conclusão de nossas observações é que o fenômeno progride em alguns locais.
A princípio, são meras manifestações opacas e amareladas. Mas com o decorrer do tempo, observamos que não só mudam seu foco de luz, que tais objetos emitem, como também o fortalecem a ponto de atingir o alto dos montes, assim como alteram sua cor de amarela para azul ou avermelhada, em algumas vezes. Outra conclusão é a de que tais objetos reagem a impulsos luminosos variados, mas somente em determinadas freqüências.
Em Iporanga, talvez face à distância, de cerca de 2 km, conseguimos obter resultados com uma simples lanterna Coleman. Já na Reserva da Juréia, em Peruíbe (SP), utilizamos um flash de câmara fotográfica Instamatic, sendo que com uma Yashica não obtivemos resultado. Já o flash de uma câmara Samsung AF-33, na mesma oportunidade, deu bons resultados. Isso comprova que a reação das sondas se dá a determinadas freqüências e não a qualquer impulso luminoso. O modo como reagem também é diferenciado, podendo multiplicar seu tamanho e luminosidade inicial, ou então se apagar e acionar uma ou mais esferas ocultas ao seu lado.
Houve oportunidade em que a sonda, ao reagir ao impulso luminoso, formou um triângulo com uma das pontas para baixo, com outras esferas que estavam ocultas – que podem não ter a mesma cor que aquela que está visível, pois invariavelmente uma é avermelhada. Portanto, tais sondas podem não ser o que aparentam quanto à forma, já que quando reagem apresentam sempre uma parte sua que estava oculta. Mas qual é a verdadeira forma destes objetos luminosos? Seriam mesmo simples esferas que trabalham de forma solitária ou seriam algo mais complexo, operando em conjunto com outras esferas, próximas umas das outras e de maneira intercalada?
Em uma das oportunidades que presenciamos o fenômeno, em decorrência das reações provocadas, apareceram dois UFOs que se posicionaram acima da esfera, talvez para observar o que estava ocorrendo. Portanto, alertamos os leitores para os riscos que esse tipo de trabalho impõe. Em nosso caso, queremos deixar claro que tais experiências sempre aconteceram quando tínhamos outras testemunhas para atestar os fatos.
Esperamos que esses dados, embora sucintos, venham a contribuir para o trabalho dos demais colegas em suas pesquisas. Tais informações certamente contribuirão para o avanço no entendimento em relação a estes objetos e, portanto, em relação ao Fenômeno UFO [Editor: Este texto foi extraído do Boletim Contraponto, editado pelo grupo Núcleo Tron e adaptado pela Equipe UFO].
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Implantes alienígenas
Paulo Ney Hucs Samy
Parabéns pela realização do I Fórum Mundial de Ufologia, em Brasília, no final do ano passado. Espero que a Carta de Brasília cumpra seus propósitos. Mas gostaria de aproveitar a ocasião para comentar alguns pontos da conferência proferida por Derrel Sims, cujo título foi “Análise microscópica de implantes extraterrestres”.
Antes, no entanto, acho importante salientar que não tenho formação acadêmica em qualquer área do saber humano e que apenas a curiosidade pelo assunto me levou a emitir os comentários abaixo. Informava o senhor Sims que “o objeto (implante) apresentava um teor de 99% de silício e que canais nervosos que se ligam aos implantes”. Sobre isso, noto que saiu publicado na revista Superinteressante, de fevereiro passado, a informação de que cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (CalTech) construíram o primeiro neurochip. Trata-se de um chip de silício sobre o qual cresce uma rede de neurônios de rato. “O apetrecho biônico vai servir para entendermos como as células nervosas se comunicam”, dizia a matéria.
Sims, em entrevista concedida a Pedro Paulo Luz Cunha Filho, publicada em UFO 50, respondendo à pergunta sobre o interesse dos governos do mundo nas pesquisas extraterrestres, disse que “tais governos sabem dos implantes alienígenas. Inclusive, até adotam práticas idênticas em humanos, mas jamais irão confessar”.
Acredito que engenharia reversa, neste caso, foi utilizada. O CalTech tem especialização neste tipo de pesquisa e, apenas como ilustração, gostaria de acrescentar que o cientista Joseph Kirschvinck e sua equipe descobriram que a membrana que recobre o cérebro humano, bem como o próprio tecido cerebral, contém cristais de magnetita – um mineral magnético e condutor encontrado na natureza. Isso pode significar que os seres humanos guardam resquícios de um sistema sensorial magnético.
Finalizando, não acredito que os extraterrestres, seja qual for sua proveniência, detentores que são de tecnologia avançada exaustivamente demonstrada através de nossos radares, filmes e testemunhos, deixariam brechas em sua estratégia de contato.
A desinformação usada em contatos é sobejamente conhecida de todos que pesquisam o assunto. Desta forma, é mais lógico que estes aparatos, os implantes, sejam deixados em suas vítimas justamente com a intenção de serem achados e, conseqüentemente, replicados e utilizados em larga escala. O Cavalo de Tróia estaria então dentro de nossas muralhas e pronto para desempenhar seu papel.
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