A presença dos discos voadores na Terra pode ser constatada desde nossa Antigüidade, através de poemas e textos épicos deixados por civilizações que, acredita-se, viveram há milhares de anos no planeta. Na literatura védica indiana, por exemplo, há várias descrições de máquinas voadoras que eram chamadas de vimanas por aqueles povos. De acordo com antigos textos hindus, traduzidos do sânscrito, os vimanas seriam aeronaves circulares contendo portas, janelas e até cúpulas, muito semelhantes ao que hoje associamos aos UFOs. Essas máquinas foram descritas como tendo as mais diferentes tecnologias e finalidades. No texto Yantras, cujo subtítulo é Inovações Mecânicas na Antiga Índia, de J. Raghavan, é citado que os vimanas “…tinham poder de produzir uma tempestade para desmoralizar as fileiras inimigas”.
Uma arma com tal capacidade também é mencionada no século III, pelo escritor romano Flavius Philostratus, que escreveu que os sábios da Índia “…não lutam com os invasores, mas os repelem com artilharia celestial de relâmpago e trovão, porque são homens santos e sagrados”. Philostratus disse ainda que uma arma de fogo ou de vento teria sido usada para repelir uma invasão na Índia pelo egípcio Hércules, e existiria uma carta apócrifa na qual Alexandre O Grande contaria a seu tutor, Aristóteles, que ele também havia encontrado estas armas. Nesses dois textos percebe-se que os vimanas tinham fins bélicos para aquela civilização.
Existem várias escrituras concebidas na Índia antiga que, traduzidas em diversos países ao longo dos anos, geraram intrigantes histórias sobre a presença de seres extraterrestres em nosso planeta. Contudo, os épicos Ramayana e Mahabarata ficaram consagrados na literatura dos vedas por conter extensas e interessantes narrativas sobre os vimanas. De acordo com eles, um vimana seria basicamente uma esfera capaz de gerar um vento muito poderoso e veloz. “Ela mover-se-ia em todos os sentidos, subindo e descendo, indo para frente e para trás, conforme comandos definidos”. Nas duas obras ainda é possível encontrarmos relatos de guerras horríveis, ocorridas na Índia há aproximadamente 12 mil anos, em que foram utilizadas armas de tecnologia inimaginável pelo homem até antes da segunda metade de nosso século.
O Mahabarata, que em sânscrito quer dizer “grande história da Humanidade”, retrata a essência cultural da Índia. Trata-se de um relato da disputa dinástica entre dois grupos de primos, que culmina numa apocalíptica batalha envolvendo fantásticas máquinas voadoras. Em um de seus trechos nota-se que as civilizações passadas estavam sempre em guerra, o que lhes trouxe conseqüências desastrosas. “A arma era um único projétil carregado com toda energia do Universo. Uma coluna incandescente de fumaça e chama, tão brilhante como uma rosa de mil sóis em todo seu esplendor… Um raio férreo, mensageiro gigantesco da morte, que reduziu a cinzas a raça inteira do Vrishnis e os Andhakas…”
Corpos Irreconhecíveis — O horror de tal combate pode ainda ser medido pela forma como os escribas hindus descreveram o estado das vítimas: “Os corpos dos exércitos estavam tão queimados que eram irreconhecíveis. Os cabelos e unhas caíram, a cerâmica quebrou sem causa aparente e os pássaros se tornaram brancos… Depois de algumas horas, todos os comestíveis estavam contaminados. Para escapar deste fogo, os soldados se lançaram em fluxos de água para lavar-se e a seus equipamentos…” Referências como esta não são isoladas, pois em várias outras batalhas descritas nos livros épicos é comum a citação de fantásticas armas e veículos. É narrado, inclusive, um insólito combate na Lua.
Essas constantes lutas pela posse de reinos podem ter sido a grande causa da extinção daqueles povos. Arqueólogos do século passado encontraram em Mohenjodaro fósseis de diversas civilizações que apresentavam radioatividade, assim como os esqueletos encontrados em Hiroshima e Nagasaki após a queda das bombas atômicas em 1945. Cidades antigas, cujas muradas e paredes de pedra tinham sido literalmente vitrificadas, com seres fundidos juntamente, também podem ser achadas na Índia, Irlanda, Escócia, França, Turquia e outros lugares. Entretanto, não há nenhuma explicação lógica para a vitrificação de pedras e cidades, excluída a de uma explosão atômica. Mohenjodaro, por exemplo, era uma cidade bem planejada que possuía um sistema de encanamento superior aos usados no Paquistão e na Índia, na época. Contudo, as ruas também estavam cobertas de caroços de vidro pretos. Posteriormente, ficou constatado que aquelas partículas de vidro eram panelas de barro que tinham derretido após serem submetidas a intenso calor.
Apesar de todas essas comprovações sobre a existência dos vimanas, há quem acredite que a literatura védica não passe de um conjunto de contos mitológicos. Mas se a analisarmos atentamente, encontraremos inúmeras semelhanças entre as máquinas voadoras relatadas na Índia antiga e os UFOs atuais. Como por exemplo a idéia de que o atrito da energia elétrica com o vento resultaria na luminosidade dos vimanas. Os discos voadores da atualidade são bem conhecidos por brilharem no escuro, e isto pode ser resultado de um efeito elétrico que ionize o ar ao redor deles. Também no épico hindu Saarpa Gamana, em que são descritos os movimentos realizados pelos vimanas, há uma estreita relação com os relatos de avistamentos ufológicos: “Ao atrair a Dandavaktra e outras sete forças do ar para se unir com raios solares, passando pelo centro do vimana, este teria um movimento em ziguezague, como o de uma serpente”. A habilidade dos discos voadores em voar em ziguezague é bastante conhecida nos dias de hoje, como se pode constatar em diversos depoimentos de testemunhas.
No texto igualmente sagrado Roopaakarshana, há uma interessante descrição sobre como “…usar o Yantra no vimana para obter uma visão televisiva das coisas dentro do plano inimigo”. Yantra, em sânscrito, quer dizer máquina. Já no texto Kriyaagrahanai encontramos o parágrafo: “Ao girar a chave no fundo do vimana, faz-se aparecer um tecido branco. Ao eletrificar os três ácidos na parte nordeste do vimana, e submetê-los aos sete tipos de raios solares, passando-se a energia resultante dentro do tubo do espelho Thrisheersha, todas as atividades acontecendo sobre o solo serão projetadas numa tela”. O que os autores destes textos queriam dizer com isso? As palavras “televisiva” e “tela”, nesses dois épicos, foram empregadas na tradução dos textos do hindu para o inglês, em 1973, por já existirem na tradução anterior, do sânscrito para o hindu. Essa, curiosamente, foi feita em 1923, antes do advento da televisão…
É importante, aqui, observar o fato de que atualmente há muitas referências a telas ou tele
visores nas descrições do interior de UFOs visitados por abduzidos. A exemplo disso temos os casos de abdução de Filiberto Cardenas, William Herrmann, Betty Andreasson, Travis Walton, Jocelino de Matos e muitos outros. No relato de Herrmann, por exemplo, foi mostrado à testemunha uma tela a bordo da nave em que se encontrava, que permitiria ver de perto objetos situados a longas distâncias. No caso de Matos, este observou em seis telas de tevê acoplados à parede imagens tipicamente terrestres. Sendo assim, os tripulantes destes vimanas modernos tinham uma visão ampliada das paisagens por onde passavam e de quem os observava no solo. Da mesma forma, há ainda muitos paralelos entre as descrições encontradas nos textos antigos e as surpreendentes narrativas ufológicas atuais.