José Genivaj Lima Filho, leitor de UFO, faz três observações relativas ao curioso esqueleto exposto no Museu de História Natural Wilson Estevanovic, de Uberaba (MG), com características e proporções distintas dos humanos: 1- Pode se tratar de uma anomalia genética; 2- uma doença chamada de hidrocefalia e 3- pode ser um esqueleto alien, havendo a necessidade de se fazer um exame de DNA para chegar a uma conclusão científica, e não ficar nos domínios da especulação eternamente. Ao que Bruno Antônio Alves Veloso, participante de listas de Ufologia na internet, dá sua opinião. A respeito da decisão em expor a criatura, tal determinação deve ter sido muito difícil, afirma ele, sendo que poderia ?manchar o nome? do museu. ?Creio que eles (os dirigentes do museu) não queiram tomar proveito de uma situação polêmica para bolar uma fraude e assim ganhar muito dinheiro com a mesma?. Bruno foi um dos que visitaram o museu, oportunidade esta em que se encontrou com Wilson Estevanovic Neto, o diretor geral. Bruno conta que na ocasião obteve algumas informações. Segundo Veloso, a hipótese de hidrocefalia foi realmente descartada por Wilson por diversos e anômalos fatores, tais como a expansão do crânio em diversas regiões e todas aquelas deformações apresentadas (inclusive analisando a foto do maior caso de hidrocefalia registrado do mundo, nota-se que não se compara ao caso da múmia). O corpo é tão deformado e desproporcional que, segundo a “ciência oficial”, tais anormalidades seriam inconcebíveis perante a genética humana. Quanto às cavidades oculares ? são rasas, relativamente afastadas uma da outra, apresentando estrutura central ossificada, circular, com orifício central e um nervo óptico ossificado ? esta estrutura não condiz com a anatomia humana. Continuando sobre as anomalias, também é notado que o pescoço, de tão diminuto, não permitia ao ser ingerir qualquer sólido, entre outras características já anteriormente relatadas. A respeito de testes que poderiam ser feitos na ossada, de acordo com Bruno, não é possível fazer o teste do carbono 14, pois como o esqueleto foi encontrado numa caixa, não havia carvão presente lá e quanto a um teste de DNA, devido aos processos utilizados na mumificação e etc, é impossível que seja realizado. Um co-listeiro, em contrapartida, diz: ?Afirmar que o teste de C14 não pode ser feito, ou que o processo de mumificação impossibilitaria um teste de DNA, já põe um pouco em dúvida a confiabilidade da história toda?. Ao que Bruno Alves Veloso responde: ?Estevanovic deixou muito claro que são inviáveis ambos os testes: de DNA ou de carbono 14 (radiocarbono) no esqueleto semi-mumificado. Quanto ao DNA, lembro-me vagamente sobre a exposição do corpo (da múmia) ao Sol, atingindo determinada temperatura, que por sua vez faz com que o DNA se parta. E também vagamente o que me lembro sobre a explicação da impossibilidade de teste do carbono 14 é o que já disse anteriormente: algo relacionado à falta de carvão. Já no que tange às cavidades oculares da criatura, elas também são reais, possuem nervos ópticos, ossificados. (…) E todos os dados em relação a este caso nos levam a crer (pelo menos por enquanto) que o esqueleto semi-mumificado seja realmente ?alienígena’?. Já outro co-listeiro faz as seguintes considerações: “Todo pedaço de osso, independente do tempo de exposição ao Sol ou ao que quer que seja, continua contendo carbono, e por conseguinte seus isótopos 14. Até cinza tem carbono! (…)DNA não é partido pelo Sol. Proteína pode ser dessaturada, mas continua sendo proteína. O material genético é preservado e pode ser analisado, mesmo que com falhas de seqüência. No osso seco, quase que puramente mineral, resta ainda algum colágeno, onde existe DNA suficiente para testes”.