Editor: Os ufólogos envolvidos no Caso Varginha já têm em mãos detalhes precisos de cada momento da operação militar que resultou na captura do ET, seu transporte para um quartel em Três Corações e, posteriormente, a colocação do cadáver da criatura no IML de Campinas, onde o Exército tem suas próprias e intocáveis gavetas. Acompanhe os fatos a seguir.
20/01/96 — 01h00 — O casal de trabalhadores rurais Oralina Augusta e Euricode Freitas acordam com o gado correndo de um lado para o outro. Na sua fazenda, que fica a 10 km da cidade de Varginha, no sul de Minas Gerais, avista pela janela um objeto cinza com formato de submarino, do tamanho de um micro ônibus, sobrevoando o pasto. O UFO não faz barulho e solta uma fumaça branca.
20/01/96 — 08h00 — O Corpo de Bombeiros de Varginha e acionado para capturar um animal.
20/01/96 — 10h00 — Crianças atiram pedras no “bicho”. Três adultos observam no local a operação de localização e captura iniciada pelos bombeiros em um barranco na Rua Suécia, em frente ao nº 3, Jardim Andere. A uns 150 metros do local, o ajudante de pedreiro Henrique José de Souza vê quatro bombeiros.
20/01/96 — 10H30 — Bombeiros sobem o barranco com o ET na rede, colocam-no dentro de uma caixa e cobrem com lona. O caminhão do Exército chega ao local. A caixa é colocada dentro do caminhão da ESA, que parte para Três Corações (MG). O carro dos bombeiros retorna ao quartel de Varginha.
20/01/96 — 15h30 — As jovens Kátia, Liliane e Valquíria vêem o segundo ET. O avistamento acontece na Rua Benevenuto Brás Vieira, ao lado do nº 76. Elas saem correndo apavoradas e gritando. Mãe e vizinhos acodem as meninas.
20/01/96 — 16h10 — A mãe da meninas, dona Luísa, retorna ao local, vê duas pegadas e sente um forte cheiro, que não conseguiu identificar.
20/01/96 — 18h00 — Cai forte chuva de granizo em Varginha. O sistema elétrico é abalado e algumas árvores derrubadas.
20/01/96 — 20h00 — Polícia Militar captura o segundo ET e o leva para um pronto socorro. Médico recusa receber o estranho paciente. ET é levado para o Hospital Regional, funcionários presenciam estranha movimentação.
21/01/96 — 02h00 — Após ter sido examinado por médicos e sob vigilância militar, o ET é transferido do Hospital Regional para o Humanitas, ainda na madrugada.
22/01/96 — 09h00 — Primeira mobilização do Exército para transferir o ET morto do hospital para a ESA. A operação não teve sucesso.
22/01/96 — 15h00 às 18h00 — Comboio do Exército consegue retirar o ET do hospital e levá-lo para a Escola de Sargentos das Armas, em Três Corações.
23/01/96 — 04h00 — Exército segue para Campinas (SP), onde deixa o ET morto na Escola Preparatória de Cadetes da cidade. Mais tarde, a criatura é transferida para a Universidade de Campinas (Unicamp).
24/01/96 — Manhã — Os caminhões voltam vazios para Três Corações. Em Campinas, o doutor Fortunato Badan Palhares inicia autópsia de ETs.
24/01/96 a 21/04/96 — Dezenas de casos ufológicos são registrados em Varginha, Três Corações e demais cidades do sul de Minas Gerais. Casos de avistamentos de naves e seres tornam-se cada vez mais comuns.
21/04/96 — Noite — Therezinha Gallo Clepf, sai para fumar na varanda de um restaurante localizado no Jardim Zoológico de Varginha, onde estava sendo comemorado um aniversário. Ela garante ter visto, atrás de uma cerca, a cabeça de uma criatura idêntica à descrita meses antes, pelas meninas, no Jardim Andere. A única exceção era um capacete que o ser parecia usar.
29/04/96 — 22h00 — Acontece uma tentativa de suborno com Liliane, Valquíria e sua mãe: quatro homens bem vestidos visitaram a casa das meninas e ofereceram dinheiro — muito dinheiro para elas. Em troca, eles queriam que elas passassem a negar o caso, principalmente para a imprensa. Luísa, a mãe, denunciou o fato posteriormente aos ufólogos.
04/05/96 — Todo o dia — Uma importante reunião de ufólogos e representantes da imprensa acontece em Varginha (MG). Comparecem 48 pessoas na ocasião, que assistem ao ufólogo Vitório Pacaccini (nomeado pelos pesquisadores) falar para a imprensa sobre a operação de transporte do ET do Hospital Humanitas para a ESA. Pacaccini revela os nomes dos envolvidos: sargento Pedrosa, cabo Vassalo, soldado De Melo, sargento Cirilo, capitão Ramires, tenente coronel Olímpio Vanderlei, tenente Tibério (da polícia do Exército). “Nessa reunião foi escrito um manifesto sobre o caso que, posteriormente, foi distribuído à imprensa.
11/05/96 — Todo O dia — O professor de psiquiatria da Escola Médica da Universidade de Harvard, doutor John Mack, dos EUA, visita Varginha para analisar clinicamente as testemunhas que viram a criatura. Sua conclusão é de que a garotas estão traumatizadas e, de fato, viveram uma experiência real.
11/05/96 — Ubirajara e Pacaccini revelam as principais características do ET de Varginha, segundo as descrições feitas pelas diversas testemunhas do caso: cabeça grande e careca, olhos grandes, sem pupilas e muito vermelhos, boca e nariz pequeníssimos, língua preta, estreita e comprida, três pequenas saliências na cabeça. Além de pele marrom escura e coberta por uma oleosidade brilhante, veias salientes e vermelhas no rosto, ombros e braços, três dedos nas mãos, pés grandes com dois dedos e sem unhas, aproximadamente 1,60 m de altura. Emitia um som semelhante a um zumbido de abelha.
17/05/96 — Equipe da Revista UFO Especial chega à cidade de Varginha para a produção de uma reportagem sobre o caso, que resultaria neste trabalho. Entrevista várias testemunhas do caso, militares, funcionários dos hospitais, além de ir aos locais onde a operação ocorreu. Recebe importantes informações dos pesquisadores do caso e retorna para Campo Grande com material suficiente para produzir uma edição especial.
08/06/96 — Os ufólogos Vitório Pacaccini e Ubirajara Franco Rodrigues se apresentam no 14º Congresso Brasileiro de Ufologia Científica, em Curitiba, onde mostram os resultados dos primeiros quatro meses de pesquisas sobre o Caso Varginha. Eles expõem os fatos de forma bastante científica e são exigentes na condução do trabalho, deixando claro que ainda há muitos detalhes que não podem ser revelados.