O Grupo Ufológico do Guarujá (GUG) tem a intenção de demonstrar um universo bem amplo sobre Ufologia, abordando todos os aspectos da casuística ufológica, em especial do Estado de São Paulo. Pois a região é repleta de casos que marcaram época, devido aos detalhes incomuns, como também de manifestações atuais, inclusive com evidências físicas que comprovam a realidade incontestável do Fenômeno UFO. Descreveremos sucintamente os casos pesquisados pelo Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (SIOANI), da Força Aérea Brasileira (FAB), as interpretações folclóricas e regionais do fenômeno, além de casos acontecidos em áreas de grande incidência no estado, onde o Fenômeno UFO se manifesta das mais variadas formas em nosso planeta.
Ufólogos do mundo inteiro sabem que a ocorrência de UFOs nos mares e rios é tão importante quanto nos céus, pois tudo indica que é sob as águas que essas naves se escondem, enquanto espreitam o nosso mundo. São centenas de registros oficiais com observações de objetos submarinos não identificados (OSNIs) em todos os oceanos e mananciais do planeta. Existem notícias sobre estranhos objetos submarinos, as quais destacamos na obra de Charles Fort, The Book of the Dammed (O Livro dos Danados), publicada em 1919. Este livro traz uma abundância de informações sobre temas insólitos e inexplicáveis. O Brasil tem uma incidência vastíssima de UFOs entrando e saindo dos mares, principalmente na faixa litorânea que liga o norte ao sul de São Paulo, um dos motivos pelos quais o GUG escolheu atuar na região, pesquisando e descrevendo sua casuística.
Existem muitas histórias contadas pelos caiçaras e turistas a respeito de naufrágios de embarcações e suas relações com o Fenômeno UFO. A freqüência destes avistamentos, juntamente com uma série de outras manifestações das quais as ilhas da região são palcos, leva-nos a crer numa possível interrelação dos fatos. Alguns pesquisadores crêem que a causa dos naufrágios deva estar associada às aparições de discos voadores, objetos submarinos e ao fenômeno do Olho Encantado, principalmente na Baía de Castelhanos, em Ilhabela. Mas será que os UFOs estabelecem bases submarinas em nosso planeta? Tudo indica que sim, principalmente no caso de Ilhabela.
BAÍA DE CASTELHANOS NO RUMO DOS DISCOS VOADORES
Com o objetivo de realizar vigílias nesta região misteriosa, sete membros do GUG foram pesquisar o local. No dia 07 de outubro de 1989, após caminhar 26 km por uma estrada de terra, cheia de lama, nossa equipe chegou ao destino: a Baía de Castelhanos, um lugar místico, próprio para o acampamento e as vigílias que pretendíamos realizar. Naquela madrugada, porém, devido ao mau tempo, nada de anormal foi avistado.
O artista plástico Rupert Kiener, já falecido, durante 20 anos manteve um centro de pesquisa em Ilhabela e foi membro de inúmeras entidades ufológicas internacionais. Rupert Kiener relatou que próximo à Ilha das Cabras, em outubro de 1955, uma massa escura sobrevoou a área em baixa altitude e emitiu raios luminosos num intervalo de quatro minutos. Quando detectado pelo doutor Achylles Grecco, uma das testemunhas, o objeto incandescente começou a girar em torno de si mesmo, em movimentos rápidos, sumindo mar adentro. “Foi incrível a maneira como o objeto desapareceu no mar, sem provocar ruídos, espumas ou chamas”, declarou o doutor Achylles. Outro episódio ocorreu em uma praia próxima ao ponto dos ferryboats, em Ilhabela, no dia 16 de junho de 1956, de onde partiu uma nave levando em seu interior o professor João Guimarães. De acordo com o depoimento do professor, os seres altos e louros que o levaram marcaram um encontro para uma nova ocasião. Mais ou menos um ano depois, estes seres voltaram, mas alguns representantes das FAB estavam à espera no local, não havendo, portanto, outro contato.
Uma outra experiência diz respeito a um morador antigo da região, o pescador Manuel Felipe que, ao aproximar-se de uma cachoeira, ficou surpreso com a aparição de algo semelhante a um bastão de fogo, com cerca de 2 m de altura. Em virtude da aproximação da testemunha, o objeto se deslocou e iluminou toda a área com uma luz azulada. Estonteado, o pescador caiu adormecido e, quando acordou, o local estava completamente calmo, como se nada tivesse acontecido. A incidência de UFOs sugere a possibilidade de existir uma base submarina em Ilhabela. Mas os moradores supõem que a causa deva estar relacionada com a lenda do Olho Encantado.
No entanto, os fenômenos não param por aí. Desaparecimentos de pessoas representam um dos grandes mistérios da Baía de Castelhanos. Para ilustrar, temos o caso de uma antiga moradora da Praia da Lagoa que, tendo se desentendido com os filhos, seguiu em direção à Pedra da Laje Preta, no lado norte da ilha, onde teria inexplicavelmente desaparecido. Mais tarde, seus filhos saíram à sua procura e, ao escalarem uma grande pedra, avistaram no alto de uma árvore o lenço vermelho que ela usava na cabeça na hora em que saiu de casa. O fato foi comunicado à polícia e uma equipe do Corpo de Bombeiros vasculhou o local, sem nada encontrar. Esse não é o único caso. Segundo os demais moradores, é bastante comum pessoas sumirem nas encostas da região. De cada três, pelo menos uma não deixa qualquer vestígio. Portanto, torna-se necessário aprofundadas e freqüentes pesquisas para que se possa traçar linhas mais próximas à realidade, pois casos especulativos como esse permanecem ainda sem explicação e dificilmente são esquecidos pela comunidade.
UM CAÇADOR DE TESOUROS VIU DISCOS VOADORES EM ILHABELA
“Sou obstinado e minha filosofia é acreditar até que se prove o contrário”, disse Osmar João Soalheiro, advogado e caçador de tesouros que, em 1992, por volta das 02h00 da madrugada, no Saco do Sombrio, em Ilhabela, observou um UFO azul metálico, do tamanho de uma bola de basquete. Tal objeto expeliu sondas que pareciam estrelas douradas pulsando, mas que logo desapareceram. Segundo seu relato, o UFO deslocou-se da Baía de Castelhanos para a Ponta da Pirabura, ou seja, de norte a sul. Foi a primeira vez que Osmar presenciou um fenômeno estranho em Ilhabela, desde quando começou freqüentar a ilha em 1961.
“Guarujá está na rota dos UFOs”, esta foi a conclusão do pesquisador gaúcho Rogério Porto Breier, da União Brasileira para a Pesquisa de Discos Voadores (UBPDV), sediada em Gravataí (RS). Breier, através de um estudo ortotênico, demonstrou a existência de um corredor imaginário que tem origem no Sul e que corta o país rumo ao Norte, atravessando o Guarujá. Este corredor designa o itinerário freqüentemente utilizado pelos objetos voadores não identificados. Para se ter idéia, já em 1958, o capitão Crisólogo Rocha, juntamente com mais 15 pessoas, observou, com a ajuda de um b
inóculo, um estranho objeto com o formato de dois pratos invertidos que, em certo momento, submergiu na Praia das Pitangueiras, no Guarujá.
Naquela época foram acionados o Forte dos Andradas e a Base Aérea de Santos. Lamentavelmente, quando os aviões chegaram ao local, nada mais havia. Dois anos mais tarde, em 1960, um UFO pousou na Vila Maia e foi visto pela senhora Anísia Coutinho Neves. Segundo a testemunha, havia tripulantes ao seu redor, os quais vestiam uma roupa bastante luminosa. Além desse caso, constam nos arquivos do GUG mais três ocorrências em que houve pousos de UFOs no Guarujá.
Na manhã de 23 de agosto de 1985, entre 04h30 e 05h00, a paisagista Flórida Masutani Munhoz, 41 anos, teve, juntamente com mais duas pessoas, uma experiência ufológica que durou cerca de três minutos, quando subia de carro a Rodovia Piaçaguera em São Paulo. Naquela noite, Flórida olhava para o céu limpo, sem nuvens e muito estrelado, quando notou um desconhecido objeto voador. A princípio, pensou que se tratava de uma estrela cadente, mas a posição era baixa e a velocidade muito lenta. “Não era um avião, disso tenho certeza. Não sei o que era. Foi a primeira vez que vi um fenômeno do gênero”, confirmou a paisagista. Parece simples e irrelevante, mas esse caso estava apenas começando.
UFO VISITOU GUARUJÁ E SANTOS NA MESMA OCASIÃO
Vários alunos do Colégio Napoleão Laureano, situado no Bairro Monteiro da Cruz, em Vicente de Carvalho, também viram o UFO naquele dia. Às 08h45, a aluna Olga de Fátima Rodrigues Martins, 14 anos, percebeu o objeto diante da janela de sua sala. Então, interrompendo a aula de História, chamou a atenção dos outros 32 alunos que compunham a classe. A agitação foi geral. A aula parou por aproximadamente 20 minutos, até que a bola brilhante e prateada desapareceu entre as nuvens. “Minutos antes de eu ver aquela estranha luz no céu, nossa professora falava sobre o pouso de um UFO ao norte da Itália. Toda a classe estava impressionada com o relato da história. Foi quando eu percebi aquela coisa redonda, prateada e muito brilhante. Por mais de 15 minutos ela permaneceu no céu, às vezes descendo e outras subindo. Nunca na minha vida eu vi uma coisa assim”, descreveu Olga.
O GUG obteve informações de que a professora se comunicou com a Base Aérea de Santos, localizada no Guarujá, sendo informada de que um objeto havia sido captado pelo radar da torre de controle, minutos antes. Contudo, o operador não pôde afirmar do que se tratava; apenas descreveu-o: “O objeto tinha um formato estranho. Era uma bola luminosa seguida de uma espécie de cauda em forma de triângulo isósceles, sob uma base de cor leitosa”. Mais informações ainda foram dadas por telefone pelo técnico, sem que seu nome fosse divulgado. “Não era nada parecido com sondas meteorológicas. E se fosse um balão, estaria sujeito às correntes de ar e, conseqüentemente, a deformações, o que não foi observado”, explicou o operador.
No mesmo dia, os repórteres do jornal Cidade de Santos procuraram a Base Aérea com o intuito de manter contato com as testemunhas, porém o acesso lhes foi negado pelo oficial que, conforme a determinação do comandante da unidade, limitou-se a transmitir: “Era apenas um balão meteorológico”. Entretanto, declarações confiáveis de tripulantes do navio Prof. W. Besnard, atracado no cais do Valongo, comprovam o contrário. Também na manhã de 23 de agosto, o comandante Waldyr da Costa Freitas foi o primeiro a ver o estranho objeto luminoso de seu camarote. Logo em seguida, todos os oficiais tinham sido avisados e, munidos com binóculos, observaram o fenômeno, descartando as hipóteses menos prováveis. “Primeiro, pensamos que pudesse ser um avião, um helicóptero ou um astro, mas logo vimos que não”, declarou o comandante.
Diante da possibilidade levantada por alguns observadores, o comandante foi categórico ao afirmar: “Definitivamente não era um balão meteorológico. Já lançamos vários deles em missões no Besnard e o que vimos tinha brilho e tamanho maiores do que um balão. Seu deslocamento, no sentido oeste para leste, contrariava a posição dos ventos. Do ponto de observação onde nós estávamos, poucas características podiam ser visualizadas”, alegou o comandante. De acordo com seu relato, o UFO permaneceu aparentemente imóvel, era prateado com uma espécie de cauda de luz intensa. O objeto adquiria, por vezes, tonalidade avermelhada e se deslocava, horizontalmente, de forma bem lenta.
Para o comandante Waldyr da Costa, tudo isso ainda é um grande mistério: “Antes, quando alguém falava de discos voadores, eu criticava e fazia gozações. Hoje, depois do que já vi e ouvi de especialistas em meteorologia, acredito que existem objetos não comuns sobrevoando os céus do planeta. Gostaria que estes objetos fossem mesmo discos voadores, trazendo seres de outros planetas, pois só assim acabar-se-iam as dúvidas”.
Outra importante testemunha do Besnard foi o sub-comandante Antônio Clemente Guedes, que descreveu que o objeto possuía o mesmo brilho de uma estrela e se deslocava no sentido oeste para leste. “O que mais chamava a atenção era o seu brilho intenso, semelhante ao reflexo do Sol. Eu acredito que exista alguma coisa fora da Terra, pois essa não é a primeira vez que presencio um fato assim. UFOs existem na realidade”, constatou o sub-comandante. Também solicitado para prestar depoimento, o 1º oficial de náutica do Besnard, Henrique Sérgio Cavalcanti, disse que o objeto foi visto durante mais ou menos meia hora.
Se não fossem as inúmeras evidências específicas do caso, seria prático e cômodo considerarmos esse objeto não identificado simplesmente como um balão meteorológico ou qualquer outro corpo celeste. Há pouco tempo foi mencionado que o tal objeto era um satélite russo, mas não há qualquer registro sobre um possível satélite naquele dia e hora. Portanto, a partir dos testemunhos apresentados, chegamos à conclusão de que o Guarujá e municípios vizinhos são mesmo alvo de constantes visitas de UFOs.
QUATRO OBSERVAÇÕES EXTRAORDINÁRIAS NO GUARUJÁ
Avistamentos de objetos voadores não identificados no Guarujá são muito interessantes e obedecem a certos padrões já detectados pelos pesquisadores. Porém, mais fascinante são os casos envolvendo os tripulantes destes UFOs. Dois deles, pesquisados pelo GUG, mostram as estranhas atitudes dos comandantes destas naves. O primeiro aconteceu na praia do Guaiuba, em 23 de março de 1978, tendo como testemunha o senhor João Inácio Ribeiro
, hoje com 62 anos. Por volta das 18h00, seu João estava passeando pela praia, quando viu surgir no horizonte uma nave circular com luzes que variavam entre azul, vermelho, verde e lilás. A bola brilhava como alumínio, tinha 10 m de diâmetro e possuía na parte superior uma espécie de cúpula e, logo abaixo, três janelas circulares. O objeto, planando imóvel e silenciosamente sobre o mar, a cerca de 80 m de distância da praia, sequer produziu agitação nas águas.
Amedrontado, seu João ainda viu dois seres que saíram da cúpula do aparelho. “As criaturas eram de estatura baixa, com mais ou menos um metro de altura, trajavam roupas colantes e acinzentadas. Além de serem calvas, tinham a boca e o nariz pequenos, os olhos salientes e desproporcionais ao tamanho dos seus rostos. Uma delas portava uma espécie de bastão, enquanto que a outra segurava um cabo e uma caixa preta parecida com um aspirador de pó”, narrou a testemunha. Durante mais de dez minutos, os tripulantes conduziram o aparelho sobre o mar repetidas vezes e, ao final da operação, entraram na nave. No momento seguinte, o UFO decolou e se posicionou a mais ou menos dez metros de altitude. Subitamente mergulhou no mar, sem produzir nenhuma turbulência, espuma ou onda. Apenas ouviu-se um ruído muito baixo, como um chiado. O senhor João, convencido de que aquele objeto não era deste mundo, foi embora somente depois de assistir toda a manobra.
DISCOS VOADORES OBSERVADOS SOBRE QUARTÉIS PAULISTAS
O outro caso aconteceu em 1982 com o soldado Paulo Silva dos Santos, do Forte dos Andradas. Na ocasião, o soldado fazia plantão numa guarita da praia, distante do quartel aproximadamente 800 m. Em seu depoimento, Paulo disse que, naquela madrugada, observou durante cinco minutos, sobre o mar, uma esfera de cor alaranjada, totalmente imóvel, a mais ou menos 300 m. “O objeto que vi era menor do que a Lua cheia e tinha uma luz muito forte. Fiquei algum tempo distraído em relação ao que acontecia à minha volta e também impressionado olhando para o céu. Quando me dei conta, uma viatura da polícia vinha se aproximando do local. Então os policiais me perguntaram o que estava acontecendo e o que significava aquela luminosidade. Eu não sabia o que responder, pois nunca tinha visto ou ouvido falar de UFOs”, declarou o soldado.
Segundo Paulo, seis pessoas observaram esse mesmo fenômeno. No dia seguinte, o soldado foi interrogado sobre o assunto pelos oficiais de sua unidade. Paulo foi afastado daquela guarita e passou a prestar serviço na entrada do quartel. Meses mais tarde, ainda no mesmo ano, por volta das 03h30, estava a testemunha de sentinela na portaria, quando observou dois vultos brancos andando pela estrada. “Era como se fossem duas pessoas gordas, muito altas, vestindo roupas brancas e folgadas. Mesmo com um pouco de medo, corri atrás daqueles vultos, mas não consegui alcançá-los”, relatou Paulo.
Em 1990, o inspetor Adélcio Rodrigues de Jesus, o subinspector Hélio e mais dois seguranças, Mica e Tóla, faziam a ronda habitual de apoio, quando presenciaram um estranho fato acontecendo no Jardim Acapulco, bairro do Guarujá. Às 03h00, os policiais se depararam com um vulto. Adélcio o interceptou para fazer uma averiguação e solicitou-lhe os documentos de identidade. Neste instante, a criatura, que trajava uma roupa preta colante ao corpo e uma espécie de toca na cabeça, teve uma reação suspeita, levantando os braços como se fosse apanhar algum objeto ou arma. Impaciente com essa atitude, o segurança Mica se descontrolou e descarregou sua arma .38 sobre o elemento. Após os disparos, o vulto não demonstrou reação alguma, simplesmente, permaneceu estático. Os quatro seguranças se uniram, descarregando por completo os seus revólveres, numa atitude desesperada de derrubar o ser. Ao término da munição, notaram que o mesmo continuava em pé, com se nada tivesse acontecido. Adélcio e seus companheiros se distraíram e, numa fração de segundos, o vulto desapareceu.
Ao amanhecer, procuraram vestígios da noite anterior, mas nem pegadas, nem sangue e muito menos as 28 balas disparadas foram encontradas na grama. O inspetor passou ainda por outra experiência em 09 de junho de 1990 quando, por volta das 00h45, um segurança ligou para a rádio patrulha, informando que havia animais parecidos com ratos, que saíram do Rio Perequê, seguindo-lhe. Rapidamente, Adélcio aproximou-se ao local do avistamento porém, no meio do caminho, deparou-se com o segurança correndo apavorado. Após 45 minutos, o substituto do segurança, um rapaz chamado Ronaldo, entrou em contato, através do sistema de rádio: “Solicitamos a presença de responsáveis para averiguação de estranhos ruídos no mato ao redor da guarita”. Mais uma vez, Adélcio deslocou-se até o rio, juntamente com o subinspector Hélio, os seguranças Marques e Andrade. Dez minutos mais tarde, tempo que levaram para chegar ao local, os policiais puderam ver uma grande nebulosidade dividida em cinco círculos, sendo que cada um deles media mais ou menos 1,5 m de diâmetro. Os objetos opacos estavam a 25 m de distância e a uma altura de dez centímetros do solo. Não emitiam ruído e tinham luzes intermitentes. Dois tiros de revólver .38 foram disparados pelos patrulheiros contra os objetos, na tentativa de que os mesmos apresentassem alguma reação. Como não houve revide e nem alteração aparente, a equipe de patrulheiros decidiu abandonar a guarita, deixando-a sem vigia e com as luzes acesas. No dia seguinte, não encontraram nada de concreto que pudesse evidenciar os acontecimentos da noite passada.
Mais de 80 casos de avistamentos foram registrados no Guarujá, desde 1990 até 1994. Um deles aconteceu no Bairro da Enseada com as jovens Márcia Colferai Rolim e Kelly Flora Sischel. Elas relataram que no dia 21 de novembro de 1994, às 22h00, estavam em casa quando observaram, através da janela, a presença de um objeto branco em forma de meia-lua. O UFO efetuou movimentos, subindo e descendo de um lado para o outro por mais de 15 minutos e, subitamente, desapareceu. Segundos depois surgiu outro, desta vez vermelho e amarelo. Trinta minutos mais tarde, este também desapareceu. Restou a dúvida: eram dois UFOs ou apenas um que teria mudado a cor?
e Janeiro e Nordeste, o Pantanal e o Rio Amazonas
UFOs VOLTAM A APARECER EM BERTIOGA: OBJETOS MERGULHAM NOS MARES
No mês de abril de 1994, um caso com grande repercussão entre a população de Bertioga (SP) demonstrou claramente que os UFOs estavam operando, não somente em São Paulo, mas em todo o litoral do Brasil. Um imenso objeto luminoso flutuou sobre as águas do canal de Bertioga, no dia 14 daquele mês, às 22h30. O estranho fenômeno foi observado pelo operador de vídeo Jeferson Rocha de Carvalho, 31 anos, que pescava no local acompanhado do jovem José Carlos Palomar, 14 anos. Ambos estavam a bordo de um barco, a poucos metros de distância de onde pousou o UFO. As duas testemunhas viram luzes coloridas se apagarem e o objeto rumar, silenciosamente, em direção à Serra do Guarujá, onde desapareceu. Jeferson Rocha trabalhava há quatro anos para o apresentador de TV Ataíde Patreze. Ataíde, quando soube do caso, foi a Bertioga para tentar reconstituí-lo e narrou o episódio através do programa Ataíde Patreze Visita, veiculado pela Rede Record, no dia 17 de abril de 1994.
Este foi um dos casos mais recentes na região próxima a Bertioga. Entretanto, existem outros depoimentos de moradores bertioguenses sobre UFOs. O senhor Luís Lino, 40 anos, dono de uma banca de jornal a 200 m do canal, até hoje não descobriu qual era a origem do objeto que viu flutuar naquelas águas no ano de 1988. De acordo com sua descrição, o aparelho era cilíndrico, maior do que um automóvel e emitia luzes vermelhas. Naquela época, Lino era pescador e, na madrugada do avistamento, puxava sua rede na Prainha Branca, juntamente com o colega Jurandir. “A máquina era muito veloz, voava a uma altura de dois mil metros e desapareceu assim que realizou algumas evoluções sobre o canal”, in-formou, já descartando a possibilidade de se tratar de um balão ou qualquer objeto voador convencional.
Em 1991, foi a vez do balconista Luís Carlos dos Santos, 33 anos, presenciar “um triângulo luminoso” sobre a represa. Luiz Carlos afirmou que o UFO apareceu aproximadamente às 20h30 e se manteve a cerca de 50 m da enseada, onde a testemunha e a amiga Ana se encontravam. “Pensei que fosse um helicóptero, mas ele não fazia barulho”, explicou o balconista. O UFO de forma triangular visto pelas duas testemunhas, após algumas manobras, subiu em linha reta e, em seguida, voou em direção ao mar. No dia seguinte, ao relatar o ocorrido aos amigos, Luís Carlos foi alvo de muitas gozações. A própria amiga que estava com ele na ocasião do avistamento o desmentiu para escapar do ridículo. Persistente, o balconista continuou sustentando, sozinho, a história do triângulo voador.
No dia 31 de outubro de 1963, em Iguape, Litoral Sul de São Paulo, um UFO caiu num rio, despertando espanto e medo nos moradores da região. A menina Rute de Sousa, acompanhada de alguns pescadores, viu um objeto metálico com o formato de uma bacia bater no Rio Peropava e, em seguida, ser engolido pelas águas. Um lavrador de nome Issuo Oikiti, que estava nas imediações, também presenciou a cena e correu para o lugar onde a menina se encontrava, com a intenção de socorrê-la. “Logo que o objeto encostou na superfície da água, este foi submerso”, contou o lavrador. Raul Alves de Souza, tio de Rute, estava a 50 m do local e ouviu o barulho do objeto contra a superfície do rio. Ainda teve tempo de ver o objeto submergir, deixando sobre si uma grande quantidade de espuma.
Apesar de terem sido efetuadas várias buscas na época, nenhum vestígio foi encontrado. Passado algum tempo, o jornal Correio da Manhã, de 22 de agosto de 1967, noticiou uma matéria intitulada “Até a NASA procura disco em São Simão”. A reportagem dizia que a população da pacata cidade de São Simão, interior de São Paulo, continuava comentando sobre o aparecimento de um estranho objeto incandescente que teria sido visto no último dia 14. E que, tanto poderia ser um meteorito, um foguete ou um disco voador, conforme as declarações dos que viram o estranho engenho cruzar o céu e explodir perto da velha Estação de Sucuri.
Embora somente cerca de vinte pessoas testemunharam o fenômeno, o violento impacto causado pelo UFO fez com que todos os habitantes da cidade saíssem às ruas apavorados. Em pouco tempo, chegaram ao local repórteres e fotógrafos de todo o Brasil. Os aviões do Aéreo Clube de Batatais passaram a sobrevoar a localidade na tentativa de encontrar o objeto. O então governador do Estado, Abreu Sodré, também prestou auxílio, fornecendo helicópteros e cientistas para localizar o UFO. A Câmara Municipal e o prefeito da cidade, Rubens Guedes, designaram uma comissão de três vereadores para ir a São Paulo verificar a veracidade do acontecimento que ele próprio havia presenciado, quando tomava café em sua casa. “As xícaras que estavam na prateleira caíram e, sem entender a verdadeira causa, imediatamente saí para o quintal, mas não cheguei a ver o UFO”, comunicou o prefeito.
Dentre as pessoas que presenciaram o ocorrido e que se dispuseram a falar à imprensa, está o senhor Flávio de Almeida Parada, funcionário da Estrada de Ferro Mogiana, que no momento da explosão estava trabalhando junto a um vagão improvisado como escritório. “Assisti estarrecido. Deveria ser aproximadamente 04h00 quando o objeto apareceu no céu. Tenho a certeza de que antes de explodir, partiu-se em dois”, informou ao grupo de reportagem do jornal Correio da Manhã.
UFO EXPLODE E CAI EM UBATUBA, A POUCOS METROS DA PRAIA E DE BANHISTAS
Um antigo morador da região chamado Mauro Tubero disse que era mais ou menos 04h00 quando saiu para ordenhar as vacas da fazenda onde trabalha, em Santa Rita, e viu, a aproximadamente três ou quatro quilômetros, um estranho objeto em forma de charuto que explodiu, abalando toda a região. “Tive receio que fosse um tremor de terra e, por isso, voltei para casa. Às pressas e amedrontados, minha esposa e meu filho já se preparavam para sair. O impacto foi tão forte que até as cadeiras da mesa haviam caído no chão da sala”, informou o sitiante.
O agricultor Brasilídio Silva, que reside no Sítio Águas Claras, foi outra testemunha do fato: “Eu e minha mulher estávamos tirando leite das vacas e, de repente, ouvimos um barulho estranho vindo do céu. Então, vimos algo parecido com um foguete que vinha caindo e, à certa altura, explodiu, dividindo-se em duas partes, deixando uma neblina escura e alguns respingos de chuva”. A par das declarações de vários moradores da região, os oficiais da unidade da FAB sediada em Pirassununga rumaram para a localidade, iniciando vôos de pesquisa. Infelizmente, até hoje ninguém sabe o verdadeiro motivo da queda daquele UFO e muito menos os resultados da busca.
Um UFO explodiu na presença de várias testemunhas, em 1957, na Praia das Toninhas, em Ubatuba (SP). Três amostras dos fragmentos chegaram às mãos do médico e ufólogo Olavo Fontes, sendo primeiramente anal
isadas pela técnica Luiza Maria Barbosa, do Departamento Nacional de Produção Mineral do Ministério da Agricultura, mediante uma seção de espectrografia. Após as amostras serem protocoladas, divulgou-se o seguinte resultado: “A análise espectográfica revelou a presença de magnésio (Mg) em alta concentração e ausência de qualquer elemento metálico”. Em um outro exame efetuado no Brasil por Olavo Fontes, constatou-se que o índice de pureza do fragmento era de 99,99%.
Os relatórios e as amostras foram enviadas também para a Aerial Phenomena Research Organization (APRO), nos EUA, e uma delas entregue ao major do Exército Roberto Caminha e ao comandante da Marinha José Geraldo Brandão, a fim de que fosse observada por técnicos militares. Desta última, até hoje não se sabe o resultado da análise. Os engenheiros metalúrgicos da companhia Dow, Walter Walker e Robert Johnson, analisaram o fragmento e fizeram novas descobertas quanto à estrutura do material. Todas as análises demonstraram que houve uma fusão solidificada unidirecional – esta era uma técnica impossível de ser desenvolvida em 1970. Conclui-se, então, que se tratava mesmo de algo fenomenal.
Na madrugada de 03 de novembro de 1957, no Forte Itaipu, em São Vicente (SP), houve um blecaute e dois sentinelas, que estavam de plantão em uma guarita, sofreram graves queimaduras quando um UFO circular vermelho desceu sobre ambos os vigias. O que chamou a atenção nesse aterrorizante caso é que, mesmo com a grossa vestimenta militar, os soldados tiveram seus corpos cobertos de hematomas. A causa das queimaduras foi um raio igual a de um forno microondas com a temperatura máxima. Apesar de vários civis terem testemunhado o acontecimento, não houve qualquer comentário no Forte Itaipu.
SUBSTÂNCIA METÁLICA SE DESPRENDE DE UFO E ESPANTA PESQUISADORES
Logo após o pôr do sol, no dia 13 de dezembro de 1954, aconteceu um fato inédito e inexplicável em Campinas, interior de São Paulo: uma substância líquida e metálica desprendeu-se de um dos três UFOs que sobrevoavam lenta e silenciosamente os céus da cidade. Os aparelhos em forma de cone saíam do interior das nuvens, em alta velocidade e, passados alguns minutos, desapareciam tomando a direção sudoeste. A testemunha, uma senhora que prefere manter-se no anonimato, presenciou, assustada, a trajetória dos três UFOs. Subitamente, um deles desceu em linha vertical e passou rente ao telhado de sua casa. A contatada o descreveu como sendo de cor cinza escura, redondo e semelhante a dois pratos sobrepostos. Uma das partes era fixa e a outra girava, emitindo uma luz fluorescente tão forte que dava a impressão de que era dia.
Depois de uma arrancada brusca, a esfera acinzentada subiu para juntar-se às outras. Nesse momento, uma substância líquida prateada desprendeu-se, aparentemente da parte inferior do aparelho, e precipitou-se como chuva. Uma porção do conteúdo caiu no pátio de cimento da casa, próximo ao tanque de lavar roupas, enquanto que o restante caiu no telhado das casas vizinhas. Aproximando-se do material, a testemunha verificou que era muito brilhante e, quando estendeu sua mão para tocá-lo, recuou devido ao intenso calor que emanava do fragmento. A substância incandescente fez um ruído como se estivesse fervendo, e algum tempo depois, solidificou-se, revelando sua natureza metálica. Antes da coleta do material, a referida senhora chamou o professor Benedito Gonçalves do Nascimento, seu vizinho e uma personalidade de sólida reputação na cidade, para elucidar o caso.
A tríade de UFOs e a chuva de fragmentos avistada por dezenas de pessoas foi descrita no boletim da Aerial Phenomena Research Organization, bem como em vários jornais da época, inclusive no Correio Popular, de São Paulo (SP). Este jornal a princípio não publicava artigos favorecendo a Ufologia, alegando pura e simplesmente que discos voadores e seres extraplanetários não existiam. A partir das provas físicas presenciadas por Benedito Gonçalves, seu correspondente, foi decidida então a abertura de um espaço na imprensa para a divulgação dos fenômenos ufológicos.
As amostras dessa substância metálica foram analisadas num laboratório pelo técnico Vivaldo Maffei, membro da organização Young, o qual declarou, após seis horas de análises, o seguinte resultado: “A amostra é uma combinação de estanho quimicamente puro (88,91%) e oxigênio (11,09%). O grau de pureza do estanho é anormalmente elevado. O material não é solda (pois esta contém impurezas) e nem qualquer outra combinação de estanho”. Em 1995, o pesquisador José Carlos Viera Júnior obteve pedaços deste material e descobriu que a chuva de prata não caiu à rua que a testemunha dissera morar e afirmou que o nome da senhora que vivenciou a experiência era Mafalda.
ETs em Caraguatatuba
Entre as mais interessantes ocorrências ufológicas do litoral paulista em 1996, destacamos o caso de um pouso ocorrido na Praia de Porto Novo, em Caraguatatuba, no dia 21 de junho. Nesta data, o ex-projetista da Embraer, César Miglioranza, avistou uma luz muito forte que veio de Ilhabela em direção à praia e pousou a alguns metros de onde se encontrava. César estava acompanhado de sua esposa Marisa. O episódio se deu por volta de 00h15. O objeto discóide, com luzes brancas muito brilhantes, medindo aproximadamente cinco metros de diâmetro, flutuou silenciosamente sobre a praia, descendo lentamente na vertical até tocar a areia.
Durante a descida, o UFO apagou-se a cerca de 50 m de altura. Nesse instante, acenderam-se quatro luzes fracas alaranjadas. “Era um disco. De repente surgiram dois seres com aproximadamente 1,20 m de altura, cabeça desproporcional ao corpo, vestindo roupa prateada e folgada. Em certo instante um deles se abaixou como se pegasse algo no chão”, declarou César às equipes do Grupo Ufológico do Guarujá (GUG) e Instituto Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (INFA) que investigaram o caso.
A observação da testemunha durou cerca de dez minutos e a deixou extremamente perturbada, tanto que não teve nenhuma reação diante do fenômeno. Ao se dar conta, César já não se encontrava no local de onde avistou o UFO, e sim sentado em uma das mesas de seu quiosque na praia com o lado esquerdo do corpo semi paralisado. Sua esposa ficou muito assustada, mas pôde constatar que o UFO afastou-se em direção a Ilhabela. Dezenas de moradores do Bairro Jaraguazinho, também em Carag
uatatuba, já observaram diversos UFOs.
Houve um caso em que um grupo de crianças que brincavam numa rua chamou a atenção de seus pais, para que fossem ver uma bola no céu. Anita e Trindade, pais de uma delas, ainda conseguiram avistar a tal luz, pairando sobre a Pedra Grande. No dia 30 de maio passado, por volta das 22h30, Elizângela, moradora do mesmo bairro avistou um objeto com as mesmas características seguindo em direção à pedra, desaparecendo em seguida. Há ainda outras testemunhas dos avistamentos da região, uma delas, o cunhado do senhor Trindade, declarou à nossa equipe que em junho de 1996 viu “uma bola que, ora ficava branca, ora vermelha, flutuando. De repente, clareou tudo como se fosse dia. Isso foi por volta das 03h00”. O mesmo fenômeno foi presenciado pelo senhor Walter José, por volta das 23h00 do dia 1º de julho de 1996, sobre o Morro Santo Antônio, naquela cidade.
Os primeiros casos de UFOs submarinos no Brasil
Assim como existem UFOs voando sobre nossas cabeças, naves não identificadas navegam livremente pelos mares de todo o planeta. A primeira e mais importante aparição de um submarino misterioso no Brasil aconteceu em 30 de junho de 1967, quando o cargueiro Naviero, navegando na encosta brasileira, detectou um estranho corpo a estibordo. Era semelhante a um submarino, com 30 m de comprimento, uma silhueta limpa e resplandecente e rara luminosidade branca azulada que, virando a bombordo, passou velozmente sob o cargueiro de explosivos e desapareceu.
Três anos depois, em junho de 1970, na Praia do Leblon, no Rio de Janeiro, oito testemunhas observaram um objeto em forma de disco, girando na superfície da água. Tinha aproximadamente seis metros de diâmetro e possuía uma cúpula transparente na parte superior, onde podia-se ver claramente dois tripulantes de fisionomia grotesca e muito pequenos, vestidos com roupas brilhantes.
Explosão que virou furo jornalístico
Uma carta escrita por um leitor do jornal O Globo foi enviada para o economista Ibrahim Sued e publicada na seção diária deste mesmo veículo. Nesta carta, o leitor trata sobre um relato ufológico vivido por ele em uma tarde de pescaria com seus amigos na cidade de Ubatuba, interior paulista.
“Como leitor assíduo do jornal, quero proporcionar-lhe um verdadeiro furo jornalístico a respeito dos discos voadores; se é que acredita na existência deles. Até alguns dias atrás eu mesmo não acreditava. Mas, enquanto pescava na companhia de vários amigos, perto de Ubatuba, vi um disco voador aproximando-se da praia numa velocidade incrível, prestes a chocar-se contra as águas, quando, com um impulso fantástico, elevou-se rapidamente e explodiu.
“Atônitos, acompanhamos o espetáculo, quando o vimos explodir em chamas e fragmentos que mais pareciam fogos de artifício. Esses pedaços caíram quase todos sobre o mar, mas muitos caíram perto da praia, o que facilitou o recolhimento de uma parte de um material tão leve que parecia papel. Aqui, anexo uma pequena amostra do material, que não sei a quem devo confiar para análise. Nunca li artigos que relatassem sobre pedaços desprendidos de UFOs, a menos que as autoridades militares tenham também impedido essas publicações. Certo de que este assunto muito lhe interessará, mando-lhe duas cópias desta”.