Mais de 4 mil horas de pesquisas, intermináveis jornadas por pastos e estradas de chão, centenas de horas de gravação de depoimentos com testemunhas, centenas de entrevistas concedidas à Imprensa, milhões de linhas publicadas em uma dúzia de diferentes idiomas. Essa é apenas parte da contabilidade do Caso Varginha até o momento — e não há a menor dúvida de que o mesmo se estenderá ainda por meses ou anos, até que se obtenha todos os detalhes a respeito da ocorrência. Por trás deste impressionante trabalho estão alguns dos mais experientes, decididos e insubestimáveis ufólogos brasileiros — dois são co-editores das revistas UFO e UFO Especial; dois são alguns de seus consultores mais assíduos e profissionais.
Falamos aqui dos ufólogos Ubirajara Franco Rodrigues e Vitório Pacaccini, a dupla residente no Sul de Minas que deflagrou o caso, ambos consultores desta revista. E de Claudeir Covo e Marco A. Petit, co-editores em São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente, que para Varginha se deslocaram dezenas de vezes em apenas um ano, dando todo o apoio necessário aos pesquisadores mineiros. A Ufologia Brasileira — e mundial — deve muito a essas pessoas, todas conhecidas em suas comunidades pela seriedade com que se dedicam ao Fenômeno UFO. Sem eles, em especial a dupla de investigadores mineiros, ninguém jamais tomaria conhecimento de todo o fato. Por isso, justificadamente, UFO Especial presta uma homenagem em particular a esses ufólogos e os apresenta por inteiro aos seus leitores nas páginas seguintes, com informações pessoais sobre suas vidas e militância ufológica.
EXEMPLO DE RIGOR NA PESQUISA
Formado em Direito pela Universidade de Varginha, vinculada à Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Ubirajara Franco Rodrigues, 41, é um dos mais respeitados pesquisadores da Comunidade Ufológica Brasileira. Através da influência de seu pai, resolveu estudar Ufologia, entre outras ciências ocultas, desde cedo. Há mais de 26 anos pesquisando e examinando o Fenômeno UFO, sempre com base em análises científicas, Ubirajara vem conduzindo de maneira exímia as investigações sobre o Caso Varginha. Tem absoluta certeza de que as três meninas viram um ser desconhecido, que o mesmo foi levado pelos militares, que… Ou seja, Ubirajara confia na veracidade do caso e mantém muita cautela ao especular sobre o acontecimento.
Nesse um ano de pesquisas, jamais ousou afirmar ou informar algo à população e a outros ufólogos que não tivesse total convicção. Conhecido por suas inquirições em casos clássicos como o de Baependi (MG), havia anunciado que se afastaria da Ufologia — o que gerou espanto e comoção entre os ufólogos —, mas acabou por desistir quando estourou o qüiproquó de Varginha (coincidência ou não, cidade onde reside). Incansável em suas buscas, não só ufológicas, como também pessoais e profissionais, Ubirajara já foi taxado de radical por outros pesquisadores.
Ubirajara diz não ter crenças, e sim convicções, sempre procurando discernir a verdadeira pesquisa das explicações imediatas e escapistas, que atribuem causas sobrenaturais e não prováveis ao Fenômeno ufológico, gerando conclusões tendenciosas. Com relação aos acontecimentos em varginha, o advogado iniciou suas investigações baseando-se em provas testemunhais. Após verificar a idoneidade das três meninas, através da percepção de detalhes que, porventura, viessem a ser contraditórios, chegou à conclusão de que realmente o caso merecia atenção especial
UFOLOGIA CIENTÍFICA E MÍSTICA: O SEGREDO É MANTER OS OPOSTOS INTACTOS — “Acho que têm razão, pois não vejo como misturar pesquisa científica séria com Ufologia mística, sem metodologia. Quando participo de congressos e vejo grandes conferencistas ao lado de alguns que se dizem ufólogos, começo a pensar sobre o que estou fazendo em locais como esses?”, desabafou. Membro do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV), o ufólogo acaba de fundar, em homenagem a seu pai, o Instituto Ubirajara Franco Rodrigues, um projeto antigo, galgado cuidadosamente para estudar, analisar, identificar e tentar entender os efeitos e as causas do Fenômeno UFO, além de outros. Apesar de considerar a Ufologia como uma relação pessoal em busca do conhecimento, dedica todo seu tempo disponível à elucubração do mais instigante e comentado caso ufológico dos últimos tempos — separando-o e tentando conciliá-lo aos momentos com a família, seus horários de aula na faculdade, onde é vice-reitor, e os processos jurídicos que defende.
Ubirajara diz não ter crenças, e sim convicções, sempre procurando discernir a verdadeira pesquisa das explicações imediatas e escapistas, que atribuem causas sobrenaturais e não prováveis ao fenômeno ufológico, gerando conclusões tendenciosas. Com relação aos acontecimentos em Varginha, o advogado iniciou suas investigações baseando-se em provas testemunhais. Após verificar a idoneidade das três meninas através da percepção de detalhes que, porventura, viessem a ser contraditórios, chegou à conclusão de que realmente o caso merecia atenção especial. A partir de então, Ubirajara, ao lado de Pacaccini, Claudeir e Petit, vem se destacando como um profissional sério, competente e de maturidade, devido aos cuidados tomados na divulgação e pesquisa dos fatos relacionados ao Caso Varginha e outros que investigou.
No entanto, o pesquisador não acredita que o contato final esteja próximo, pelo fato de que “ainda não podemos entendê-lo completamente”, e não se permite tirar conclusões precipitadas sobre o assunto. “Se as dúvidas sobre as intenções dos extraterrestres nunca se esclareceram, não quer dizer que não têm possibilidade de serem resolvidas. As coisas acontecem assim e especulação é muito fácil de se fazer”, opinou. Mesmo assim, sem saber qual será a definição do Caso Varginha, Ubirajara, sem hesitar nem desistir, continua descobrindo novos detalhes para se somarem ao todo e, de certa forma, tenta chegar a uma conclusão satisfatória. Seu empenho agora se concentra em mobilizar a Imprensa para pressionar ainda mais os militares a contar a verdade.
A UFOLOGIA COMO UM IDEAL
Vitório Pacaccini, 32, natural de Belo Horizonte (MG), viveu toda a sua infância na cidade de Três Corações e sua adolescência nos Estados Unidos. Lá teve a oportunidade de se relacionar com pessoas ligadas às ciências, sobretudo, ao processo e desenvolvimento da pesquisa espacial, sendo esta uma das suas influências no estudo ufológico, visto que j&aacu
te; era fascinado pelo assunto. De volta ao Brasil, Pacaccini cursou Administração de Empresas na PUC de Campinas (SP), e graduou-se em Comércio Exterior pela Fundação Getúlio Vargas, na capital paulista, tornando-se um administrador de prestígio ao retornar a Minas Gerais. Foi um dos membros mais ativos do Centro de Investigação Civil de Objetos Aéreos Não Identificados (CICOANI), ajudando o grupo, de maneira fundamental, a reunir um dos maiores acervos de Ufologia do Brasil, e sempre acompanhando as incursões ufológicas pessoalmente. Ufólogo científico, Pacaccini acredita que muito conhecimento advirá do espaço, de outras civilizações, porém o dia do contato — muito esperado por todos nós — ainda não está tão próximo como se pensa: “Isso não é história para mim, e sim para meus tataranetos”, afirmou.
Apesar dessa convicção, nunca pensou em desistir de procurar a elucidação do Caso Varginha. A certeza de que, cedo ou tarde, encontraremos respostas às nossas dúvidas a respeito de vida extraterrestre motivou-o a continuar pesquisando, analisando, investigando todas as informações, sem se cansar. O ufólogo envolveu-se tanto nas pesquisas que deixou a capital mineira para morar com sua família em Três Corações e, assim, poder seguir de perto o desenrolar da história. Réu confesso, Pacaccini fala abertamente de sua paixão: “Ufologia é um ideal tão grande, capaz de superar qualquer outra atividade. É uma cachaça, um vício!”
No final de 1996, Pacaccini deu mais um passo: publicou a obra intitulada Incidente em Varginha, que retrata todo o episódio em detalhes baseados nas pesquisas que realizou em parceria com os demais ufólogos. O livro já é um sucesso, demonstrando assim o grande marco que é o Caso Varginha para a Ufologia. Entretanto, o ufólogo não se diz por satisfeito. Pacaccini lamenta que, após todos esses meses, o caso ainda permaneça insolúvel e afirma ter contribuído somente com uma pequena parcela, pois há muitas provas a serem divulgadas
Só mesmo a paixão por essa ciência para fazer com que dedicasse grande parte de seu tempo averiguando os acontecimentos em Varginha, e deixando sua empresa de consultoria praticamente a esmo. Pois logo após tomar conhecimento do caso, Pacaccini juntou seus esforços aos de Ubirajara, formando uma parceria que resiste até hoje, apesar de várias tentativas frustradas de rompê-la por pessoas ligadas ao caso. O ufólogo decidiu abraçar a causa a partir do momento em que conseguiu gravar a declaração de uma das testemunhas, estabelecendo, portanto, o primeiro passo para seu intento: provar à população que o nosso planeta é freqüentemente visitado por extraterrestres.
No final do ano passado, Pacaccini deu mais um passo nesta jornada: publicou a obra intitulada Incidente em Varginha, que retrata todo o episódio em detalhes baseados nas pesquisas que realizou em parceria com os demais ufólogos. O livro, à venda através da Revista UFO, já é um sucesso, demonstrando assim o grande marco que é o Caso Varginha para a Ufologia Brasileira. Entretanto, o ufólogo não se diz por satisfeito. Pacaccini lamenta que, após todos esses meses de investigação, o complexo caso ainda permaneça insolúvel e afirma ter contribuído somente com uma pequena parcela, pois há muitas provas a serem divulgadas. “Sou muito determinado, não entro em nada que porventura possa perder. Minha colaboração estará encerrada assim que atingir meu objetivo”, frisou.
Dono de um temperamento afável, Pacaccini foi, durante muitos anos, o braço direito do professor Húlvio Brandt Aleixo, presidente do extinto CICOANI. Seus trabalhos de investigação pelo interior de Minas, ao lado do “mestre”, como chama Aleixo, são fartamente elogiados no mais recente livro de Bob Pratt, UFO Danger in Brazil, exclusivamente dedicado aos casos de agressão de ETs a seres humanos.
Pratt não economiza palavras para enaltecer a determinação com que Pacaccini desenvolvia suas investidas por trilhas e picadas mato adentro, na busca por evidências de pousos de UFOs e testemunhas de vários graus. Teve sempre a seu favor o fato de ser exímio atirador e campeão deste esporte em seu estado. “Este episódio ainda vai dar muito pano para a manga. Sejamos, pois, otimistas”, disse. Quem sabe nos próximos meses, Pacaccini possa lançar um segundo livro com os últimos capítulos do Caso Varginha.
TRABALHO LEVADO A SÉRIO
Claudeir Covo, 46, vive em São Paulo há 30 anos e é um dos mais conhecidos ufólogos do país. Está constantemente dando entrevistas na TV e no rádio, nos melhores programas brasileiros — é um ícone da Ufologia Nacional. Seu interesse por UFOs começou há pelo menos duas décadas, quando passou a perceber que havia “algo mais” nas manifestações de objetos estranhos nos céus de sua cidade.
De lá para cá, e principalmente de 1980 em diante, tem se destacado cada vez mais no cenário da Ufologia Brasileira. Estudioso, compenetrado e meticuloso, Claudeir é peça-chave no Caso Varginha. Sua presença em eventos de Ufologia pelo Brasil todo é indispensável; suas conferências são concorridíssimas. Hoje, sua grande especialidade é o estudo dos implantes — pequenos microchips colocados pelos ETs nos corpos (muitas vezes na cabeça) de suas vítimas. Porém é mais conhecido por outro trabalho na área da Ufologia, que desenvolveu por quase uma década: a análise de fotos e filmes ufológicos. Claudeir é, provavelmente, o detentor do maior acervo deste tipo de material em todo o país. É para ele que todos os ufólogos e grupos brasileiros enviam material fotográfico ou em vídeo, na expectativa de terem resultado favorável sobre sua autenticidade.
Desde 1988, Claudeir Covo é assíduo colaborador das revistas UFO e UFO Especial — são dele alguns dos melhores artigos já publicados até hoje. Em 1996, tornou-se um dos co-editores dessas revistas, tendo significativa participação em tudo que nelas se publica sobre Ufologia, já que são as únicas brasileiras sobre o tema. Colabora também com outros veículos, tais como a revista Planeta, da Editora Três, e periódicos de grupos de pesquisas.
De 1980 em diante, Claudeir tem se destacado cada vez mais na Ufologia brasileira. Estudioso, compenetrado e meticuloso, sua presença em eventos de Ufologia pelo Brasil todo é indispensável; suas conferências são concorridíssimas. Hoje, sua grande especialidade é o estudo dos implantes – pequenos mic
rochips colocados pelos ETs em suas vítimas. Mas é mais conhecido por outro trabalho na área da Ufologia, que desenvolveu por uma década: a análise de fotos e filmes de UFOs
Em 1994, fundou o Instituto Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais, entidade mais conhecida no país pela sigla INFA — hoje uma das mais expressivas de todo o continente sul-americano. O INFA é composto por várias das melhores cabeças da Ufologia Nacional e é responsável por grandes conquistas na área em nosso país. Sua batalha contra o acobertamento militar do Fenômeno UFO é uma delas: denuncia toda e qualquer tentativa neste sentido, tal como o grande caso de maio de 1986, quando a FAB ocultou sua pesquisa de 21 UFOs sobre a Grande São Paulo.
Claudeir é engenheiro eletrônico, de produção e segurança, com experiência em várias grandes companhias nacionais ligadas ao setor automobilístico. Formado pela renomada Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), hoje Claudeir é gerente de laboratório da Indústria Autometalúrgica (IAM), em São Paulo, depois de muitos anos atuando na Arteb. Especialista em ótica, fotometria e colorimetria, utiliza seus conhecimentos na área para analisar fotos de supostos UFOs. Seu parecer sobre cada uma delas é respeitado por todos os demais estudiosos brasileiros, que vêem nele um verdadeiro expert. Seu envolvimento com o Caso Varginha veio logo no princípio dos acontecimentos. Amigo pessoal de Ubirajara Franco Rodrigues, que descobriu o caso, foi logo chamado à Varginha para iniciar um trabalho conjunto. “Tenho impressão de que já rodei mais de 20 mil quilômetros em umas 30 viagens entre São Paulo e Varginha”, suspira ao descrever sua participação no caso. “Mas valeu 100% a pena”, conclui. E ninguém tem a menor dúvida disso.
Claudeir está escrevendo seu livro sobre a revoada de UFOs em São Paulo, em maio de 1986, e planeja publicá-lo ainda este ano. Entrementes, junto a Ubirajara, já iniciou o texto de outro livro, em que ambos descrevem as pesquisas em torno do Caso Varginha. “O livro terá uma abordagem diferente da empregada no do Pacaccini: discutirá um pouco mais detalhadamente os métodos de pesquisa”, diz Claudeir, concluindo que pretende lançar mão dos testemunhos militares, transcrevendo-os na íntegra no livro.
O VALOR DA INVESTIGAÇÃO
O carioca Marco Antonio Petit, 38, começou a pesquisar profundamente o Fenômeno UFO a partir de 1975, apesar de seu interesse por discos voadores ter aflorado já na infância, crescendo gradativamente com o passar dos anos. Em 1979, foi premiado no 1º Encontro Nacional de Teses Ufológicas, realizado no Hotel Intercontinental, na capital do Rio de Janeiro, ao apresentar um trabalho em que relacionava os discos voadores à origem da Humanidade. Com o propósito de divulgar e estudar as ocorrências ufológicas e compreender sua manifestação, resolveu fundar, em abril de 1981, a Associação Fluminense de Estudos Ufológicos (AFEU). Esta entidade tem como objetivo dar prioridade e ênfase, principalmente, à séria pesquisa de campo, tendo os fatos investigados e analisados in loco. E justamente por impor a suas pesquisas um parâmetro de seriedade, disciplina e discernimento rígido, Petit tornou-se um membro respeitado e admirado por toda a Comunidade Ufológica Brasileira, sendo reconhecido internacionalmente por seu trabalho diligente e persistente, aliado a uma metodologia científica única.
Em maio de 1982, o ufólogo decidiu abandonar a carreira de analista de sistemas para tomar parte de uma outra empreitada: iniciou, juntamente a outros membros da AFEU, incursões à região da Serra da Beleza (RJ) — área de grande incidência ufológica. Seguidor dos passos da renomada ufóloga Irene Granchi, presidente do Centro de Investigações Sobre a Natureza dos Extraterrestres (CISNE) — de quem foi discípulo ao longo de todos esses anos —, Petit entrevistou centenas de testemunhas, protagonistas de contatos de 1º a 3º graus, realizou mais de 500 vigílias noturnas na serra, tendo, inclusive, contatos visuais com diversos UFOs. Através de suas pesquisas, a AFEU conseguiu reunir mais de cem fotografias de objetos não identificados que documentam os acontecimentos da região. Até hoje, este incansável ufólogo pesquisa as manifestações, que continuam ocorrendo na serra, porém com menos freqüência, devido à escassez de tempo decorrente de sua dedicação ao Caso Varginha.
O pesquisador publicou, em 1990, a obra “Os Discos Voadores e a Origem da Humanidade”, onde apresenta de maneira exímia e detalhada o resultado de suas investigações na Serra da Beleza. O livro mostra também uma interessante e bem fundamentada teoria sobre a origem extraterrestre dos humanos, baseada em diversas informações transmitidas através de contatos com tripulações de discos voadores, realizados em várias partes do planeta. Para escrever sua tese, Petit ainda considerou recentes descobertas arqueológicas e antropológicas que o ajudaram a relacionar, de forma primorosa, a Humanidade aos ETs.
Petit publicou, em 1990, a obra Os Discos Voadores e a Origem da Humanidade, onde apresenta o resultado de suas investigações na serra da beleza. O livro mostra também uma interessante e bem fundamentada teoria sobre a origem extraterrestre dos humanos, baseada em diversas informações transmitidas através de contatos com tripulações de discos voadores, realizados em várias partes do planeta. Para escrever sua tese, Petit ainda considerou recentes descobertas arqueológicas e antropológicas
Considerado, hoje, um dos mais importantes expoentes da Ufologia Brasileira, o pesquisador já escreveu dezenas de artigos em revistas especializadas, como a Planeta, Ufologia Nacional & Internacional, Psi-UFO, além de inúmeros periódicos. Atualmente, é co-editor da Revista UFO e diretor estadual da Mutual UFO Network (MUFON), no Rio de Janeiro. Como presidente da AFEU e requisitadíssimo em eventos sobre o Fenômeno UFO — Petit já proferiu mais de 250 palestras em congressos internacionais —, dando destaque aos mais de cem seminários ufológicos promovidos mensalmente por seu grupo no auditório do IBAM, no Rio, foi peça fundamental para o desdobramento do Caso Varginha, fazendo parte das pesquisas logo após sua divulgação.
Como era de se esperar, levando em consideração o compromisso e a responsabilidade que assumiu com a população desde há duas décadas, este precursor da pesquisa de campo foi várias vezes a Varginha para ver e ouvir de perto todos os depoimentos, fossem civis ou militares. Desta forma, manifestando ainda mais seu apoio a Ubirajara e Pacaccini, que para ele são os verdadeiros patenteadores das descobertas — alicerçados por outros pesquisadores não menos importantes —, o ufólogo sente-se satisfeito com a disposiç&a
tilde;o das testemunhas que não tiveram receio e decidiram sanar as dúvidas da população sobre o que é legítimo ou não no contexto deste mistério.
Graças ao esforço sobre-humano de pesquisadores fiéis, como Marco Antônio Petit, que em nenhum momento mostrou interesse em tirar proveito próprio das pesquisas, a Ufologia, agora, está de fato dando um exemplo de capacidade, coragem e união. Todos nós, ufólogos, ufófilos e toda a nação, devemos muito a este sério e honrado pesquisador.
ETs de Varginha urgente: a busca continua
Os ufólogos brasileiros, abaixo representados pelos reconhecidos grupos de pesquisas a que pertencem, após vários meses de intensas investigações, bem como comparações de informações de diversas ordens, não têm mais a menor dúvida de que ocorreu em Varginha, nos dias 20 e imediatamente seguintes do mês de janeiro de 1996, uma verdadeira e complexa operação envolvendo autoridades militares e profissionais civis, que resultou na captura de criaturas não classificadas biologicamente, paracientificamente chamadas de EBEs (entidades biológicas extraterrestres), as quais foram mantidas sob observação médica e posteriormente retiradas da cidade. Este é um fato único no Brasil, cuja confirmação pode trazer inavaliáveis e incomensuráveis conhecimentos científicos, quiçá positivos impactos de ordem filosófica e cultural de proporções gigantescas.
No entanto, é consenso entre os ufólogos de todo o planeta de que existe claramente um processo mundial de acobertamento e desinformação de fatos desse tipo, sendo conhecidas as evidências incontestáveis de tal procedimento, cujas razões são inúmeras e óbvias. A Ufologia e estudos afins vêm lutando há mais de 50 anos para que a informação real e o reconhecimento público de tais eventos aconteçam, pois o direito à verdade é uma das principais metas de toda a Humanidade. Se você foi testemunha direta ou indireta dos acontecimentos de Varginha, por favor, procure-nos para ajudar no esclarecimento definitivo deles, que significam uma aquisição espetacular e marcante na História. Sendo solicitado, o sigilo será mantido. Pesquisadores, colaboradores e responsáveis membros da Imprensa encontram-se unidos neste ideal. Os contatos podem ser feitos pelos telefones ou pelos endereços descritos abaixo:
Ubirajara F. Rodrigues (CBPDV) — (035) 222-1020.
Avenida Oswaldo Cruz 191, 37026-020 Varginha (MG)
Claudeir Covo (INFA) — (011) 272-1441.
Caixa Postal 42700, Ipiranga, 04299-970 São Paulo (SP)
A. J. Gevaerd (CBPDV) — (067) 724-6700.
Caixa Postal 2182, 79008-970 Campo Grande (MS)