A China pôs no espaço um novo satélite de navegação experimental, segundo informou hoje o site da agência estatal Xinhua. Foi o primeiro lançamento espacial do país após seu polêmico míssil anti-satélite.
A bordo do foguete Longa Marcha 3-A, do qual se separou aos 24 minutos de vôo, o satélite Beidou (“Ursa Maior”) foi lançado do centro espacial de Xichang, na província de Sichuan, o mesmo de onde foi disparado o míssil anti-satélite, em 11 de janeiro. Segundo dados do centro de controle de satélites de Xian, o satélite já entrou em sua órbita.
O novo Beidou, a partir de 2008, deverá fazer parte de uma rede que atenderá a um sistema de posicionamento global. O objetivo será oferecer serviços eficientes de navegação e posicionamento em transporte, meteorologia, prospecção petrolífera, controle de incêndios, previsão de desastres naturais e segurança pública.
A China já tem outros três satélites do mesmo tipo em órbita, lançados nos anos 2000 e 2003. Segundo os analistas, eles estão sendo importantes para áreas como cartografia, telecomunicações, conservação hídrica, transporte, pesca, prospecção, controle de incêndios e segurança nacional.