Pedro de Campos
Ao findar o XXIII Congresso Brasileiro de Ufologia, em Porto Alegre, o meu pensamento é de que estamos neste nosso mundo de três dimensões observando os fenômenos ufológicos que podem muito bem ser oriundos de civilizações inteligentes de exoplanetas distantes ou até mesmo de alguma dimensão além da nossa. Não se espante caro leitor, com esta última afirmação, porque ela não se mostra ilógica do ponto de vista teórico. Afinal, a energia se transforma em massa e a massa em energia, como mostrou a Teoria da Relatividade de Einstein e o físico norte-americano Oppenheimer deu cunho prático com a bomba atômica que findou a Segunda Grande Guerra.
Em termos históricos, vale lembrar que em 1905 o físico Albert Einstein deu a público sua fórmula de que “energia” e igual a “massa” multiplicada pela “velocidade da luz ao quadrado” (E=mc²). Na Alemanha, experimentos do físico Otto Hahn, levados a feito desde 1938, descobrem a fissão nuclear do urânio, concluindo que o processo de fissão nuclear liberava enorme quantidade de energia e que era a chave para uma arma terrível. Em 1941, chegou aos EUA que os alemães estavam pesquisando o urânio para fazer uma arma devastadora. O assessor científico do presidente, Vannevar Bush, deu o alarme e recomendou ao presidente Roosevelt levar adiante tal objetivo com todos os recursos. Os trabalhos preliminares tinham sido realizados na Universidade de Columbia, na ilha de Manhattan, por isso a iniciativa recebeu o codinome de Projeto Manhattan. Várias centenas de cientistas e cerca de 150 mil pessoas ocuparam-se do empreendimento que foi dirigido pelo físico norte-americano Robert Oppenheimer, no Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México. Finalmente, em 1945, o trabalho culminou na bomba atômica americana.
Oppenheimer soube transmutar massa em energia, provocando a reação em cadeia que resultou na explosão atômica no Japão, mas estava longe de saber como fazer o contrário, ou seja, como transmutar aquela energia dispersa pela bomba na mesma massa organizada que a gerou. O homem ainda não sabe fazer isso, mas não pode dizer que outra civilização mais avançada não o saiba. De fato, a relatividade dá em teoria que a energia também se transforma em massa – espera-se que a forma reversa (m=E/c²) nos seja possível alcançar no futuro por algum meio de coagulação organizada da luz. O Universo inteiro é feito de energia e massa, tudo vibra em determinada frequência e a vibração da frequência determina todas as formas universais. Assim, um conjunto organizado em forma de energia poderia baixar a vibração e assumir sua forma similar na massa, num efeito de materialização.
A magnífica relatividade nos faz refletir também sobre outros postulados científicos: de que no princípio do Universo já fomos apenas energia e que depois de bilhões de anos viramos massa na Terra, em forma de uma simples bactéria, a qual evoluiu em bilhões de anos e tornou-se homem inteligente, inventor de ciência e tecnologia. Da mesma maneira, postula-se que não haveria motivo lógico para impedir que a vida prosperasse naquele Cosmos inicial, após o Big Bang, enquanto tudo estivesse girando em forma de energia, antes de virar massa e de produzir mundos físicos como a Terra. Na verdade, o Big Bang foi o ponto de partida de tudo, espaço, tempo, matéria e vida, inclusive vida em foma de energia, porque massa e energia são apenas expressões diferentes da mesma coisa.
Então, passados dois terços da idade do Universo, quando nos tornamos massa sólida, em teoria já poderia haver no Cosmos, formada muito antes, logo após o Big Bang, um tipo de vida rarefeita e agora já evolucionada, constituída de uma quintessência inteligente, de um plasma de energia vital. Aquela vida incomum, corporalmente prosperada num estádio menos material que o nosso, seria portadora de uma ciência baseada na energia, com tecnologias que podemos apenas imaginar em relances, sem sabermos como seriam possíveis. Não sabemos, com o nosso positivismo científico cunhado na massa, como entidades eclodidas na energia poderiam transmutar seus corpos e seus engenhos rarefeitos em massa tangível no nosso mundo denso, de três dimensões, tal como testemunhado por vezes nas incidências ufológicas e contatos alienígenas de proximidade.
É claro que muita coisa falada dos UFOs se trata apenas de exagero, imaginação, fraude e eventos da natureza mal compreendidos. Mas, ainda tirando tudo isso, a casuística ufológica se faz presente para quem olha os céus, presta atenção nas incidências e pesquisa a fundo os melhores casos. Em particular, tenho feito isso com os pés no chão e recomento que todos façam o mesmo. Estou certo de que um dia haveremos de descobrir que além deste mundinho há outros no Universo com gente mais adiantada. E que talvez já estejam nos visitando veladamente há tempos, chegando ao nosso planeta viajando por fora do nosso espaço, sem que saibamos como, e sem que possamos percebê-los.
E quando no futuro nos depararmos com um astronauta extraterrestre, na verdadeira acepção da palavra, se por cortesia oferecermos a ele um cafezinho, como fazemos às nossas visitas comuns, por certo o ET nos agradecerá a amistosidade, mas dirá que para tomar o nosso café teria de fazer um exame detalhado da composição para saber se seria compatível ao seu organismo. É que gente física como nós tem limitações físicas, o que não parece haver em boa parte dos contatos testemunhados na Ufologia. Isso nos faz desconfiar de que, além de gente física como nós, em exoplanetas, haveria também, nas profundezas etéreas do Cosmos, entidades ultrafísicas (UTs), seres inteligentes dotados de uma bioforma corpórea de energia rarefeita, manifestações de vida num estado corpóreo que contrapõe a nossa massa de carne e osso. Seriam como as notas musicais que vibram numa oitava de frequência acima das outras e vão, de maneira similar, compor as belezas da sinfonia. O que significa dizer que as notas são as mesmas, mas elas estão numa dimensão invisível, de sonorização mais aguda, ofertando percepções variáveis e escritas apenas na quintessência da energia que vibra no cosmos.
Se for assim, quando houver um contato formal com seres extraterrestres (ETs) e com entidades ultraterrestres (UTs) ficará comprovado de modo irrefutável que “na casa de Deus [o universo] há muitas moradas”, físicas e ultrafísicas, como registram as Escrituras. Enquanto isso, a nós convém irmos em frente com os pés no chão e a cabeça raciocinando, sem nos abalançarmos na imaginação, porque somos pessoas que gostam das coisas certas, das pesquisas científicas e das investigações oficias para chegarmos à verdade, sempre com retidão, honestidade e segurança.
Tal seriedade no trato da Ufologia esteve presente a todo o momento neste Congresso de Porto Alegre, maio de 2018. Cabe-nos um agradecimento especial ao nosso amigo e irmão, coronel da reserva da Força Aérea Brasileira (FAB), Antonio Celente Videira, que mostrou ao público “A Trajetória Histórica de Pesquisa Ufológica Oficial no Brasil”. Também um agradecimento especial ao coronel aviador da FAB, Marcos Kentaro Adachi, chefe da divisão de operações do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II), órgão da estrutura do Comando da Aeronáutica responsável pela defesa aeroespacial e pelo controle de tráfego aéreo nos estados do RS, SC, PR, MS e parte dos estados do sudeste. De modo brilhante, o coronel Adachi discorreu sobre a estrutura dos radares operados pela Aeronáutica em todo o território nacional e confirmou as detecções do denominado Tráfego Hotel, que no jargão da FAB refere-se aos UFOs, cujos relatórios já ficam à disposição desde 2005 no Arquivo Nacional.
Parabéns ao publicitário e artista gráfico Rafael Amorim, nosso amigo e irmão de jornada, pelo lançamento de seu livro em quadrinhos O Mundo de Chico e de sua obra “10 anos ilustrando a Ufologia”, uma amostra de anos desenhando as capas da revista UFO, livros e DVDs, especialidade adquirida com as suas extensas pesquisas ufológicas. No Núcleo de Estudos Ufológicos de Santa Cruz do Sul (NEUS), como perito de Ufologia e arte gráfica Rafael tem feito o retrato falado de seres alienígenas em conjunto com as testemunhas e em seu escritório desenvolvido trabalhos para a série ufológica da History Channel. Como escotista desde criança e chefe nas atividades dos ramos lobinho, escoteiro, sênior e pioneiro do Grupo Escoteiro Vera Cruz (RS), o Chefe Bala coordena a equipe de comunicação da entidade e tem como dever principal ajudar nas atividades distritais da sua comunidade – escotista exemplar, artista especializado e homem de valor. Parabéns também a todos os participantes do Congresso, civis e militares (Brasil, Uruguai, Argentina, Chile e Peru), aos colegas conferencistas, organizadores e ao comandante do evento, o jornalista Ademar Gevaerd.
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Pedro de Campos é autor dos livros: Colônia Capella; Universo Profundo; UFO – Fenômeno de Contato; Um Vermelho Encarnado no Céu; Os Escolhidos; Lentulus – Encarnações de Emmanuel, publicados pela Lúmen Editorial. E também dos recém-lançamentos: A Epístola Lentuli e Arquivo Extraterreno. E dos DVDs Os Aliens na Visão Espírita, Parte A e Parte B, lançados pela Revista UFO. Conheça-os! Visite também o blog do autor no site da Lúmen Editorial, clique aqui para conhecê-lo. Facebook .