“Para ser preciso, na data de hoje, o piloto norte-americano Kenneth Arnold avistou nove estranhos objetos voando nos céus do estado de Washington, que, nos anos seguintes, mudariam muita coisa na forma como a humanidade percebe a si mesma e às suas origens. É evidente que seu caso não foi o primeiro de observação de discos voadores, mas foi, até aquele momento, o mais estrondoso e o que acordou a imprensa e a população mundial. Nada mais foi igual a antes e daí surgiu o estudo sistemático do Fenômeno UFO.
Enfim, foi em 24 de junho de 1947 que se implantou o que se convencionou chamar de marco zero da chamada Era Moderna dos Discos Voadores. Não que eles não aparecessem, aterrissassem e até nos abduzissem antes, pois isso tudo vem ocorrendo desde os primórdios da humanidade, e se intensificou nos últimos três ou quatro séculos. Mas foi aquela data, em pleno pós-guerra, que marcou o início das discussões sobre o assunto, o despertar da sociedade e da mídia para a questão da presença alienígena na Terra. Hoje, sabemos que, anos antes de Arnold ter dado o alerta, a OTAN já pesquisava o tema secretamente nos últimos anos da Segunda Guerra Mundial.
Mas, lamentavelmente, menos de suas semanas depois do avistamento de Arnold, no começo de julho, com a queda de um disco voador em Roswell, também tinha início a nefasta política de acobertamento ufológico. Sim, ela começou logo que as autoridades norte-americanas descobriram que tais aparelhos voadores vinham de fora da Terra, eram construídos e pilotados por outras espécies cósmicas que detinham muito mais tecnologia e poder do que os seres humanos. Não tardou a imporem sua postura também a outros países, que dependiam dos Estados Unidos.
Ou seja, junto com a possibilidade de se descortinar um novo horizonte para a humanidade, com a constatação de que há muitas outras formas de vida inteligente e amistosa no universo, veio o autoritarismo da censura a esta descoberta. O medo e a ignorância frente ao desconhecido falaram mais alto do que a aventura e a sensação de se explorar e conhecer uma nova realidade para a humanidade: a de se ver parte de um projeto muito maior do Criador, que envolve muitas outras espécies de seres, grande parte deles incrivelmente semelhantes a nós.
Nesta segunda-feira, 24 de junho de 2019, 72 anos depois de tudo ter início, os ufólogos se dividem entre os que tentam vencer aquele medo e a ignorância iniciais com a pesquisa e divulgação diligente e consciente do Fenômeno UFO, para esclarecimento deles mesmos e da população, e os que buscam fazer nossas autoridades verem que sua atitude de silêncio e ocultação dos fatos tem que mudar quanto a esta que pode ser a maior aventura da humanidade: a de saber-se acompanhada por uma infinidade de outras humanidades – ou, talvez, descobrir que a nossa se espalha por muitos planetas, e não se confina à Terra.
Por sorte, ainda que enfrentando renitentes dificuldades, os ufólogos têm logrado sucesso em ambas as frentes, gradual e persistentemente. E assim estão, também de forma lenta, mas segura, levando este planeta a modificar sua postura quanto ao que nos bate à porta. Dessa forma, há de chegar o dia em que tais situações serão passado, ou seja, tanto a dúvida sobre novas formas de vida, que ainda persiste no seio de uma sociedade privada dos fatos, quanto a excludente política de censura ao tema mais espetacular que a humanidade teve a possibilidade de tocar.
Logo, esse novo conhecimento e a certeza da pluralidade de vida inteligente no universo será corriqueiro e estaremos em contato e convívio com essas outras inteligências cósmicas, que, por serem mais avançadas do que nós, chegaram aqui antes de podermos chegar até elas. E aqui demonstram, de um lado, um comportamento de relativo respeito e não intromissão em nosso cotidiano e, do outro, um cuidadoso monitoramento de nossos atos. Tal como irmãos mais velhos vendo o que fazem os mais novos e cuidando para que cresçam com boas atitudes. Mas que irmãos mais novos difíceis somos nós…
Creio firmemente que há de chegar o dia em que os nossos limites não se restringirão ao planeta Terra ou ao Sistema Solar, quando seremos capazes de explorar muitos outros pontos do cosmos. Há de chegar o dia em que nossa origem cósmica será plenamente conhecida e que nosso futuro poderá ser traçado com mais sucesso, sem chances para o acaso. Porém, nesta fase de nossa existência, com a participação de nossos vizinhos galácticos. Chegará, enfim, o dia em que veremos que o ser humano nunca esteve e sua sina nunca foi a de estar só neste enorme local que chamamos universo.
Feliz Dia Mundial dos Discos Voadores!
A. J. Gevaerd, editor da Revista UFO.
Kenneth Arnold
Em junho de 1947, Kenneth Arnold tinha a sólida reputação de homem de negócios, sério e empreendedor. Era, além disso, um piloto experiente, com quatro mil horas de voo sobre as montanhas do estado de Washington, realizando missões de busca e resgate. No dia 24 daquele mês, ele sobrevoava a região entre Chehalis e Yakima, a cerca de 3.350 m de altitude e com tempo excelente, à procura de um avião de transporte C-46N que havia sido perdido naquele local.
É o próprio Arnold quem conta: “Enquanto efetuava um giro de 180 graus e voava diretamente em direção ao Monte Rainier, de repente notei que uma tremenda luz apareceu no céu. Ela iluminou o meu avião por completo, inclusive a cabine e me assustei. Pensei que estivesse a ponto de bater em outro avião que não tinha visto“. Ele se voltou para observar e percebeu a presença de um grupo de objetos voando em formação, próximo ao Monte Baker, alinhado aos montes Rainier e Adams.
Em seu relato, Kenneth Arnold afirma ter se surpreendido ao perceber que os objetos não tinham cauda e calculou que cada um deveria medir cerca de 30 metros e, verificando sua trajetória entre os montes, cuja distância conhecia bem, ele pôde estimar sua velocidade. “Meu cálculo da distância e minha cronometragem me permitiram especular, dentro de uma margem razoável de erro, suas velocidades. Motivo pelo qual estava certo de que aquela estranha formação de objetos desconhecidos voavam a mais de mil milhas por hora (mais de 1.600 quilômetros por hora)”. Vale lembrar que o primeiro voo de uma aeronave a superar a velocidade do som ocorreu somente em 14 de outubro de 1947, quando Chuck Yeager levou o avião-foguete Bell X-1 a Mach 1,06, ou 1.100 km/h.
Kenneth Arnold, o homem que deu origem a tudo, aponta o formato dos objetos que observou. (Foto: McClure’s Magazine)
Início do moderno estudo dos discos voadores
A divulgação do notável relato de Kenneth Arnold causou sensação nos Estados Unidos e no mundo, e foi o jornalista Bill Bequette, da United Press, qu
em cunhou a expressão disco voador. Isso se deu a partir da declaração de Arnold de que os objetos voavam como discos lançados sobre a água, quicando nela, muito embora a forma descrita pelo piloto tenha sido a de meia lua. A partir dessa notícia, passaram a se multiplicar os relatos de avistamentos, ocasionando uma explosão de notícias a respeito desses misteriosos visitantes. E poucas semanas depois, em 02 de julho de 1947, tinha início o Caso Roswell, com manchetes sobre a recuperação de um disco voador caído naquela cidade do Novo México, rapidamente negada pelas autoridades. Iniciava-se, então, o acobertamento oficial de informações ufológicas.
A data de 24 de junho de 1947 ficou, desde então, conhecida como o Dia Mundial da Ufologia, pois embora coisas estranhas sejam vistas nos céus há séculos, foi somente a partir do relato de Kenneth Arnold que o fenômeno dos discos voadores passou a ser estudado com metodologia e critérios próximos àqueles da ciência. Nos anos e décadas que se seguiram, inúmeros casos foram reportados e investigados, produzindo um rico manancial de evidências, entre testemunhos, fotografias, registros em radar, filmagens, documentos oficiais e outros. Entre as testemunhas, ao lado das pessoas comuns, se destacam aquelas cuja especialização e grau de treinamento permite colocar poucas dúvidas quanto a seus depoimentos, casos de oficiais de polícia, controladores de voo e, especialmente, pilotos de aeronaves civis e militares, incluindo até mesmo astronautas.
Nos dias de hoje, a Ufologia é uma disciplina consolidada, com dezenas de organizações de pesquisa estabelecidas e muitas publicações conhecidas em todo o mundo. Isso inclui a Revista UFO, a mais antiga do gênero no planeta, há 35 anos trazendo para seus leitores o que de melhor a pesquisa ufológica produziu e produz. Paralelamente, os avanços na ciência e na tecnologia nos permitiram detectar a existência de perto de 2.000 planetas ao redor de outras estrelas, além de investigar mundos de nosso próprio Sistema Solar, comprovando ser somente questão de tempo até a confirmação da existência de vida extraterrestre.
A Ufologia tem sido destaque também por recentes liberações de documentação oficial, antes classificada e mantida em segredo, feitas por diversas nações, incluindo França, Inglaterra e Brasil. Nosso país, com sua riquíssima casuística e um grande rol de pesquisadores do mais alto calibre, tem sido um dos líderes da pesquisa ufológica mundial. Além disso, interpretações radicais, seja de alienígenas hostis sedentos por explorar os recursos de nosso mundo por um lado, ou visitantes angelicais em missão de paz e salvação de outro, têm sido sistematicamente rejeitadas em favor de uma visão mais ampla, visto que as evidências apontam que os visitantes são provenientes de inúmeros mundos e certamente possuem visões e objetivos diferentes. Assim, a Ufologia tem se esforçado por fortalecer uma visão mais abrangente e realista, sempre no intuito final de preparar a humanidade terrestre para o futuro contato oficial com nossos vizinhos cósmicos, que muitos acreditam estar bem próximo.
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