Nunca houve onda ufológica como a do ano de 1996, não só em Minas, como também em muitas cidades brasileiras. Por mais que a casuística ufológica mineira abrigue numerosos e surpreendentes casos um fenômeno curioso fez com que, neste ano, as constatações sobre a realidade ufológica ficassem desorientadas. Os pesquisadores ficaram perplexos, pois não só as notícias acerca do Caso Varginha se apresentavam como uma experiência única, jamais vista no estado, como a cada dia novos relatos de aparições de UFOs eram reportados. Um momento que merecia muita atenção, afinal estávamos lidando com uma diferente realidade, que prefiro chamar de “efeito imprensa”.
É praticamente impossível citar tantos registros, muitos autênticos e outros frutos da falta de conhecimento por parte das populações a respeito do tema. Qualquer meteorito que riscasse o céu ou brincadeiras com pipas iluminadas, como as verificadas em Andrelândia (MG), se transformavam em elementos de confusão para os estudiosos em Ufologia. Os programas de televisão, jornais e publicações especializadas deram amplo espaço e destaque, de modo que qualquer relato representasse alguma novidade. Esse espaço serviu para que fossem conhecidas muitas contribuições mas mostrou também muito desserviço.
Além da variedade de casos, uma situação atípica ganhou igual notoriedade, que foram as notícias e especulações sobre o comentado chupacabras, as quais preferimos não citar nesta análise, alavancaram ainda mais o interesse público a respeito das questões sobre os discos voadores. Aventar ou não hipóteses sobre a veracidade de todos os casos não é tarefa fácil mas, com certeza, muitas evidências ainda prevalecem e colocam o estado de Minas Gerais como um dos alvos prediletos para essas constantes visitas, como aconteceu em 1996, na maioria dos seus municípios.
Aparições incessantes
A aleatoriadade desta apresentação revela o quanto foi significativo esse período, e ainda trouxe grande atividade para estudiosos e grupos ligados ao tema. Do inesquecível dia 20 de janeiro de 1996 os primeiros relatos chegavam ao pesquisador Mauro Silva Luz, na cidade de Carmo do Rio Claro (MG). Em uma de suas contribuições à Ufologia mineira, ele conta que o administrador de fazenda, Pedro Paulo da Silva, 58 anos, encontrava-se na Fazenda Capão Alto quando observou um estranho aparelho sobrevoando as imediações da residência. Segundo a testemunha, a nave teria o formato de um tabuleiro em posição vertical em relação ao observador. Embora não tenha sido possível precisar suas dimensões e altitude, o observador lembra que a aparição deu-se muito tarde, próximo às 03h00. Foi possível perceber ainda que o objeto tinha um farol amarelo e emitia uma forte luz e um outro de coloração verde, de menor intensidade luminosa. Para Pedro foi uma visão emocionante. A testemunha disse que naquele instante os animais da fazenda ficaram muito agitados.
Já no dia 31 de fevereiro, Oswaldo de Souza, 43 anos, outra testemunha de UFOs daquela pequena localidade, estava caminhando numa estrada próxima à Fazenda Alvorada em direção a Campo Florido, nas proximidades do Bairro Rincão, era aproximadamente 22h00, quando subitamente viu uma intensa luz, de coloração amarela, a uma altitude de 10 m e a 100 m de distância de onde se encontrava. A observação durou poucos minutos e não pode notar melhores detalhes.
Para fins de registro, numa noite de junho de 1995, um avistamento foi feito por Carlos Alberto Madaleno, 42 anos, que conta ter observado, nessa mesma localidade, uma luz de formato completamente atípico, semelhante a um fusca. Em seu relato, disse que o gado ficou muito assustado e que pôde perceber o movimento de alguma coisa, como se fosse uma cabeça, dentro do estranho objeto luminoso. Também em Carmo do Rio Claro UFOs foram novamente observados, desta vez na noite de 06 de agosto de 1996, na região do Rincão, envolvendo três testemunhas que avistaram estranhas luzes. O horário não foi observado.
Wilian Gomes de Oliveira, 38 anos, acordou com os gritos de Miguel Freitas, 48 anos, que estava muito assustado com a intensidade de uma luz que se aproximara do trailler onde ele estava. “O foco da luz era tão intenso que parecia atravessar a lataria do trailler”, disse Wilian, que conta ainda que teve uma sensação de leveza do corpo e que no dia seguinte todos que avistaram a luminosidade tiveram muito sono. “A luz fazia um movimento em zigue-zague e iluminava tudo, o rio, as copas das árvores e fazia barulho”. Informaram que a parte elétrica do carro em que estavam ficou totalmente danificada, a bateria zerou e algumas peças ficaram queimadas. A luz foi caracterizada por Wilian como sendo semelhante a um farol de milha, muito intenso, mudou de cor, passando do verde para o vermelho e em seguida desapareceu. Esses fatos também foram confirmados pelo menor Bruno Gomes de Oliveira, 12 anos. Os pesquisadores Mauro Silva Luz e Dilton Mendonça tentaram localizar as peças do veículo que foram danificadas mas não tiveram êxito, pois as mesmas foram atiradas ao mato, pelas testemunhas, que desconheciam representar objetos de estudo.
A aparição dessas luzes, desconhecidas no município, se estendeu até o fim do ano de 1996, quando de acordo com registros, as irmãs Marly Moraes e Nilma Moraes avistaram um estranho aparelho cruzando os céus da cidade na madrugada do dia 02 de dezembro de 1996. Elas aguardavam senhas para o atendimento em um posto de saúde quando puderam notar a presença de um objeto que, segundo informaram, mantinha uma trajetória fixa e velocidade constante à cerca de 100 m do local em que estavam.
O evento durou apenas cinco minutos, mas as testemunhas notaram que seu formato era discóide e possuía duas esferas luminosas, uma na cor verde e a outra vermelha em suas extremidades. Cerca de duas horas mais tarde, outro caso de avistamento foi registrado no município. O guarda noturno da rodoviária de Carmo do Rio Claro Olímpio da Silva estava em seu período de vigia, quando percebeu a presença de uma nave incomum sobrevoando a cidade. Segundo ele, o objeto era grande e bastante luminoso. Possuía em suas laterais duas bolas nas cores azul e vermelha. Esses dois casos foram investigados por Mauro Silva Luz, Dilton Mendonça e Paulo Henrique B. Werner, todos do Centro de Investigações e Pesquisas de Fenômenos Aéreos Não Identificados (Cipfani). Os pesquisadores acreditam que este último caso esteja diretamente rel
acionado ao relato de avistamento das irmãs Marly Moraes e Nilma Moraes. Esses fatos foram noticiados pela emissora TV Globo, no programa MG TV.
UFOs na Serra do Cipó
Paulo Werner concorda que o ano foi mesmo marcado pelo grande número de avistamentos em Minas. Ele possui em seu acervo, muitas pesquisas realizadas naquele período. Numa das investigações realizadas em Conceição do Mato Dentro (MG), no vilarejo de Tabuleiro, região da Serra do Cipó, colheu o depoimento de Luiz da Motta, 35 anos, que certa noite, quando ao voltar para casa, pegou a estrada de terra que dá acesso à segunda ponte – próximo ao local onde se encontra sua casa. Usando uma lanterna ele iluminava o caminho, pois estava uma noite muito escura, até que uma luz distante chamou sua atenção. “Deve ser o carro do compadre, que só tem um farol funcionando”, falou baixinho e encostou-se à beira de uma cerca para dar passagem ao suposto veículo. Todavia, para espanto de Luiz aquela luminosidade tornou-se uma imensa bola de luz que veio rapidamente em sua direção.
Assustado, ele jogou a lanterna no mato, como é costume na região, por acreditar que a luz da lanterna atrairia os UFOs. A seguir, pulou a cerca de arame farpado e foi se esconder debaixo de uma moita de taquara. O estranho objeto luminoso permaneceu durante uns 25 minutos sobre a tal moita. Passado esse tempo, e sentindo que poderia acontecer algo de pior, Luiz começou a gritar pedindo auxílio. O fato é que depois da gritaria o objeto começou a afastar-se lentamente, dando oportunidade para que ele corresse para sua casa, onde pôde melhor observar o UFO que desapareceu por detrás das montanhas em direção a Cachoeira Grande.
Em fevereiro de 1996, outro caso chamou a atenção: A edição 26 do jornal mineiro A Hora de Januária, que circulou em de 27 de janeiro do mesmo ano, trouxe em sua capa a seguinte manchete: “Objeto não identificado cai em Januária”. O ufólogo mineiro Albert Eduardo, presidente da Associação Mineira de Pesquisas Ufológicas (AMPEU) tomou conhecimento do fato e rapidamente viajou até a cidade para coletar informações. Ao chegar Albert tentou levantar todos os dados possíveis sobre a eventual queda de um objeto não identificado. Contando com a colaboração de José Domingos Coutinho, proprietário do Clube Carcará, cujos funcionários Arnaldo Eloi de Oliveira e Francisco Alves de Souza observaram no dia 23 de janeiro um objeto que, segundo eles, fazia movimentos oscilatórios e media uns seis metros.
Técnicas de navegação na selva
O objeto em forma de chapa dobrada nas pontas desapareceu da visão dos dois funcionários do clube e só foi possível determinar o local da suposta queda com o auxílio de outras pessoas. Em posse dos dados Albert Eduardo atravessou de barco o Rio São Francisco e varreu uma grande área, onde supostamente teria caído o UFO. Porém, a pequena equipe liderada por Albert não conseguiu resultados satisfatórios, uma vez que a maioria das pessoas envolvidas não possuía conhecimentos e técnicas de navegação na selva, além de carecerem de recursos e equipamentos.
Albert voltaria a Belo Horizonte na tentativa de conseguir ajuda para prosseguir em suas buscas. Assim, ele entrou em contato com o Cipfani e passou a contar com a participação de mais uma equipe nessa pesquisa, pois haveria a possibilidade de existir algum fragmento, ou indício de uma queda. A rapidez nas buscas seria imprescindível. Paulo Werner e Albert dividiram suas equipes para facilitar a localização de algum possível ponto de impacto.
Após adentrarem na mata local, cuja vegetação dificultava os progressos na pesquisa, tiveram uma surpresa ao encontrar algo que foi rapidamente noticiado por radiotransmissores entre as equipes. Albert segurava em suas mãos, uma pequena chapa de metal com diversas gravações, contendo algum tipo estranho de caracteres. A placa encontrada na mata ciliar do Rio São Francisco media 14,6 por 8,9 cm e possuía coloração próxima ao cobre. As equipes retornaram a Belo Horizonte e enviaram a placa para análises. Num parecer do Cipfani a placa era de cobre, cortada com prensa e apresentava símbolos feitos com brocas. Era bastante rudimentar e não possuía simetria, com diferenças de um lado para outro de dois milímetros. A placa quando foi encontrada estava praticamente limpa e as suas arestas ainda eram recentes. Podia ser tudo, menos um fragmento desprendido ou deixado por alguma entidade avançada. “Acreditamos que a mesma não passe de uma farsa. Alguém pode ter ‘plantado’ esta evidência no meio da mata”, comenta Paulo.
O trabalho de pesquisa ufológica foi realizado e a onda de acontecimentos de 1996 validada. Mesmo com o avistamento dos dois funcionários do clube de pesca merecendo ressalvas, a existência da placa era duvidosa, mas os relatos não são inválidos. Classificar casos de avistamentos é difícil, já que são duas testemunhas idôneas e trabalhadoras.
UFOs na Serra do Espinhaço
A onda ufológica desencadeada naquele ano permitiu em mais uma pesquisa de campo que o Cipfani visitasse o pequeno distrito de Cardeal Mota, incrustado na Serra do Espinhaço, próximo ao Parque Estadual da Serra do Cipó, local de grande beleza natural e rico em avistamentos relacionados ao Fenômeno UFO. Distante 100 km de Belo Horizonte é bem servido de pousadas e hotéis. A Pousada Grande Pedreira é excelente para quem quer fazer um turismo pela região, que além de contar com uma grande riqueza natural, possui amplas opções de lazer e esporte. Zulma F. Campos e seu marido Everton Campos, proprietários da pousada são testemunhas desses tipos de acontecimentos. Zulma conta que teria observado um UFO próximo à fazenda, no alto da serra, no início de 1996, não se recordando, da data. Ela comenta que foi uma visão rápida, mas que a impressionou bastante, pois o objeto era muito luminoso. “Não era nada conhecido, posso afirmar”, diz Zulma. Seu marido estava guardando algumas peças de roupas no porta-malas do carro e não conseguiu ver o objeto que sua esposa observara. Ao chegarem em casa e passarem pela sala que abriga uma dezena de relógios, a maioria estragados, notaram que todos começaram a funcionar. “Meu marido confirma isso”, diz ela. Zulma acha que o fenômeno foi provocado pelo UFO.
Apesar de fatos paranormais interligados serem comuns na literatura ufológica, o grupo de pesquisas prefere não tecer comentários sem que uma análise mais criteriosa seja feita. Porém reforça que a região de Cardeal Mota, cercada por grandes paredões e por cachoeiras, como a Véu de Noiva, uma das mais conhecidas, possui muitos relatos de UFOs. É muito comum encontrar-se moradores dispostos a contar que presenciaram algum tipo de fenômeno estranho.
Observações na Zona da Mata
Intrigantes casos de avistamentos verificados entre novemb
ro de 1996 e abril de 1997 na Fazenda Samambaia e suas proximidades, em Carandaí (MG), pertencem aos arquivos do Grupo de Estudos Ufológicos de Barbacena (GEUB), coordenado pelo pesquisador José Ricardo Dutra. Fenômenos pouco comuns já vinham intrigando a comunidade do município de Ressaca. Há alguns anos, muitos trabalhadores rurais afirmaram que viam freqüentemente fenômenos aéreos não identificados. Uma das testemunhas foi o agricultor Francisco Evangelista da Silva. Segundo ele, as aparições eram verificadas sempre por volta das 21h00 em pontos isolados da fazenda. Pensando tratar-se sempre de uma bola de fogo continuou a acompanhar as aparições, até que algum tempo depois verificou que era um aparelho, e que tinha grande poder de locomoção. “Ele ilumina muito e um foco de luz é jogado para baixo”, diz. A última vez que avistou o objeto foi no final de 1996. Naquele dia, o UFO estava mais próximo, à cerca de 200 m, dando para perceber nitidamente seu formato de globo.
Morando há quase cinco anos na Fazenda Samambaia, Vera Lúcia Ribeiro, esposa do administrador, relatou que certa vez quando voltava do dentista com a filha Natália e com o motorista Luiz Roberto da Silva observou uma grande luminosidade movendo-se de um lado para o outro. “O objeto estava próximo à mata da fazenda e ao correr para chamar meu marido, ele desapareceu”. Natália, ao chegar no colégio, contou a façanha para a professora Elisa Alves Silva que confirmou a existência da tal bola de fogo na localidade. Segundo ela, “nas comunidades de Chácara e do Jacu as crianças e moradores falam deste objeto avermelhado e com tom amarelado”.
O trabalhador rural Paulo Luiz Ventura que já morou na Fazenda Samambaia também viu o objeto algumas vezes. “Era como uma grande estrela brilhante. Eu a avistava no terreiro da fazenda, sempre em direção contrária à Lua”. Ventura diz ainda, que o fenômeno ocorria entre 21h00 e 22h00. A aparição da bola de fogo deu-se novamente na Fazenda Samambaia em abril de 1997. Aírton Mangualdi caminhava com familiares nas proximidades da fazenda quando observou um estranho objeto parado no ar. “Um lavrador passou pelo local e perguntei se tinha conhecimento do objeto e ele disse que não”.
Era como uma grande estrela brilhante. Eu a avistava no terreiro da fazenda, sempre em direção contrária à Lua
— Paulo Luiz Ventura, ex-morador da Fazenda Samambaia
O grupo ficou observando o fenômeno por quase 30 minutos quando este começou a se locomover descendo em ângulo e sumindo em meio à mata. Sem lugar fixo para aparecer e sem ponto de parada, os relatos de que o objeto circunda a região são constantes. Outro morador da região relatou também, que em certa noite, um balão caiu próximo à fazenda causando grande alvoroço. Apesar desse ser um caso isolado, comprova que algumas aparições são na verdade erros de interpretação. Fomos informados que estudos geológicos realizados na fazenda constataram a presença de quartzo e uma fenda geológica.
Intensificação dos testemunhos
No sul de Minas, a cidade mineira de Alfenas anuncia ter sido visitada por UFOs e seres desconhecidos. Antônio Cândido de Morais observa um estranho ser que assustou o gado e destruiu uma cerca de arame farpado. Ao mesmo tempo uma notícia assustadora tomou conta da população de Passos (MG), onde várias pessoas foram atacadas por uma criatura misteriosa. Existem registros sobre o caso do morador Luciano O. Reis que foi atacado no início de junho por uma criatura bípede, com aproximadamente 1,80 m de altura, de braços longos e finos e mãos grandes e geladas. O ser tinha também pernas curvas, nariz achatado, boca estranha e um cheiro fétido. Luciano contou à imprensa, que lutou contra o ser conseguindo escapar. A testemunha apresentava arranhões pelo corpo e um ferimento em uma das pernas.
Mas não parou por aí, no outro dia, num curto intervalo de tempo, José F. Siqueira observou o mesmo ser na região confirmando a existência desse estranho agressor. Nessa mesma cidade, um UFO foi filmado na noite de 28 de junho de 1996. Campo Belo, Aerado, Lambari, Sete Lagoas, Divinópolis, São João Del Rey, Santos Dumont e outros municípios, são também amostras da abrangência do Fenômeno UFO no estado.
Muitos outros eventos também foram marcantes em 1996. Sobre a intensa presença de UFOs verificada naquele ano, Paulo Werner destaca que ainda ocorreram vários outros casos que mereceram atenção, além de um suposto caso de abdução, envolvendo Plínio Bragatto, 74 anos, na segunda-feira, 09 de dezembro, na cidade de Governador Valadares (MG). Segundo seu testemunho, ele teria sido levado por extraterrestres acinzentados para o planeta Marte, quando voltava, às 18h00, para o sítio onde trabalha como caseiro na localidade de Pico do Ibituruna. Este fato foi amplamente divulgado, inclusive pela televisão local que apresentou a curiosidade dele ter reaparecido em Montes Claros, chegando a pedir auxilio numa delegacia local.
Também de Valadares vem uma imagem que provocou reações em todo o Brasil, principalmente em quem acompanhou o programa Fantástico, da Rede Globo, que exibiu dezenas de filmagens de UFOs realizadas em todo o país. Muita confusão e erros de interpretação levaram as pessoas a vir a público solicitar esclarecimentos. Numa dessas ocasiões, uma luz exibida em vídeo filmada em Rio Claro (SP) foi associada à outra imagem divulgada pela imprensa mineira, como sendo de Governador Valadares. Nessa mesma época, já na cidade mineira de Andrelândia, um pai decidiu fazer uma brincadeira para agradar a filha, e sem saber, causou tremenda confusão nos estudos ufológicos que estavam sendo realizados.
Justamente numa noite de um anunciado eclipse pela TV, em que as pessoas foram para as ruas para observarem o mesmo, um cinegrafista amador flagrou um ponto luminoso que piscava no céu. Essa imagem foi exibida posteriormente a nível nacional. Ninguém sabia, que se tratava de uma pipa iluminada, utilizando-se artefatos eletrônicos alimentados por pequenas baterias. Tal fato levou o dentista a admitir seu ato em público, através do noticiário MG TV, também da Rede Globo, o que prestou grande contribuição no esclarecimento do fato.