Para os que, dentro da Ufologia, criticam a astronomia, esta é uma notícia que pode alterar suas ideias: um projeto de telescópio do Instituto de Astronomia da Universidade do Havaí pretende em cinco anos construir um telescópio que poderá localizar civilizações extraterrestres em mundos distantes captando o calor que estas emitem.
Batizado como Colossus, o instrumento, se for construído, terá 77 metros de abertura, maior que qualquer telescópio atual. Com custo total na casa de um bilhão de dólares, o dispositivo será composto de vários espelhos e concentrará suas buscas na região infravermelha do espectro. Seus defensores dizem que terá capacidade de detectar cidades alienígenas em mundos distantes até 60 ou 70 anos-luz da Terra.
De acordo com Jeff Kuhn, astrônomo do Instituto de Astronomia da Universidade do Havaí e parte da equipe que propôs a ideia: “Se tivermos um investidor que traga o financiamento adequado, podemos ter o telescópio pronto em cinco anos. Os defensores do Colossus afirmam que o método da Busca Por Inteligência Extraterrestre (SETI) depende de os alienígenas enviarem sinais de rádio. Eles podem usar frequências que não esperamos e somente o famoso Sinal Uau (Wow Signal), em 1977, de fato parecia ser de inteligências alienígenas. Embora o SETI já tenha captado centenas de sinais candidatos, ainda não confirmou nenhum.
Existem também os que defendem que a Terra não deve alertar sua vizinhança sobre sua presença, como o físico Stephen Hawking. Daí a vantagem de um imenso telescópio como o colossus, que pode procurar pelos alienígenas sem alertá-los de nossa presença. A ideia básica foi proposta em 1960 pelo físico Freeman Dyson, quando afirmou que civilizações avançadas usariam imensas estruturas para captar toda a energia de seus sóis. O arranjo ficou conhecido como Esfera de Dyson e de acordo com o físico suas emissões infravermelhas, ou calor, poderiam ser captadas aqui na Terra por instrumentos sensíveis o bastante.
Kuhn explica que caso nossos instrumentos captassem uma forte emissão infravermelha de uma estrela que opticamente não tivesse um brilho forte isso seria indicativo da presença de imensas estruturas artificiais circundando-a. Ele completa: “De maneira similar, um exoplaneta escuro opticamente, mas brilhante no infravermelho, também seria evidência de uma civilização alienígena”. Ele afirma que mesmo telescópios construídos no futuro, até o próximo século, dificilmente conseguirão fazer imagens de cidades ou estruturas alienígenas nesses mundos distantes.
Porém, fontes de intenso calor poderão ser detectadas pelo Colossus e outros instrumentos nos próximos anos. Kuhn explica: “Uma civilização que ocupe seu planeta fica restrita pelos continentes e pelo uso da terra, como agricultura e os centros populacionais. O calor produzido por uma civilização alienígena seria distribuído pelo planeta e não uniforme”. Além disso, fontes de calor artificiais teriam emissões acima daquelas naturais do planeta, o que tornaria possível detectá-las.
Um dos locais propostos para a construção do Colossus é a região montanhosa de San Pedro Martir, na Baja California, México. Em Ensenada, próximo dali, localiza-se a Universidade Nacional do México, um dos parceiros do projeto. Também aguardam o resultado da submissão de seis patentes relacionadas às tecnologias ópticas do projeto. Também são parceiros da iniciativa O Instituto de Física Solar Kiepenheuer, da Alemanha, a Universidade Tohoku, do Japão e a Universidade de Lyon, da França.
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Astrônomo irá procurar por civilizações extraterrestres
Procurando estruturas alienígenas
Saiba mais:
Livro: Dossiê Cometa
O Dossiê Cometa é o relatório da entidade homônima francesa – o Comitê Cometa – e foi entregue ao primeiro ministro francês e a outras autoridades mundiais, com uma séria advertência: devemos estar preparados para grandes transformações em nossa cultura, ciência e religião, pois em pouco tempo os UFOs causarão grande impacto em nossas vidas. O livro sugere às autoridades mundiais as ações que devem ser tomadas, e com a devida urgência, para que a humanidade se adapte à nova realidade que a espera, a fim de que este grande encontro não cause prejuízo à nossa existência.