Por Jim Marrs
Traduzido por Eduardo Rado, da equipe de tradutores da Revista UFO
Segundo várias fontes confiáveis, o presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, pode ter tido mais do que um conhecimento normal sobre UFOs. Novas informações sobre o alto nível de conhecimento de Kennedy sobre os UFOs foram reveladas por um ex-tripulante do avião presidencial, Air Force One, que falou sobre observações enigmáticas do presidente.
Bill Holden, que também trabalhou como chefe de cargas do Air Force One, viajou com Kennedy à Europa em meados de 1963. Ele conta que uma conferência sobre UFOs, ocorrida na cidade alemã de Bonn, provocou a discussão sobre o assunto a bordo do avião presidencial naquela manhã.
Holden disse ter se virado para Kennedy e perguntado: “O que o senhor pensa sobre os UFOs, presidente?” Ele disse que Kennedy ficou bastante sério e pensou um momento antes de responder, “Eu gostaria de contar ao povo sobre os UFOs, mas estou de mãos atadas”.
Um documento polêmico do MJ-12 intitulado Resumo da Unidade de Fenômeno Interplanetário demonstra o grande conhecimento interno de Kennedy. O vídeo, aparentemente escrito após a queda no deserto do Novo México, em julho de 1947, diz: “É de conhecimento do CIC [Serviço de Contra-Inteligência] que algumas das operações de resgate foram partilhadas com o representante John F. Kennedy, o democrata de Massachusetts eleito para o Congresso em 1946, filho de Joseph P. Kennedy, da Comissão para Organização do Poder Executivo do Governo dos EUA. Kennedy tinha obrigações limitadas como funcionário da Inteligência da Marinha durante a guerra. Acredita-se que informações [referentes à queda de Roswell] tenha sido obtida de uma fonte do Congresso que era próxima ao Secretário da Força Aérea”. Kennedy era o único homem identificado no Congresso que tinha ciência da verdade sobre os incidentes de Roswell naquele momento.
Outro documento ainda aparenta ser um memorando escrito pelo presidente Kennedy ao diretor da CIA sobre uma reavaliação de classificação de todos os arquivos da inteligência sobre UFOs que afetem a Segurança Nacional. Neste memorando, Kennedy afirma que “… iniciei [borrado] e instruí James Webb [O então administrador da NASA] para o desenvolvimento de um programa como a União Soviética para exploração espacial e lunar conjunta. Seria bastante útil se pudessem reavaliar os casos de alta ameaça com a finalidade de identificar os bona fide em contraposição às fontes classificadas da CIA e da Força Aérea. É importante que façamos uma clara distinção entre os conhecidos e os desconhecidos para o caso de os soviéticos confundirem nossa cooperação estendida com um acobertamento para dados de inteligência de seus programas espaciais e de defesa”. Kennedy então pediu que todos os arquivos sobre “desconhecidos” fossem entregues às autoridades da NASA e um relatório provisório fosse enviado à Casa Branca até o dia 01 de fevereiro de 1964.
Este documento, que claramente mostra um presidente próximo de tornar os segredos sobre UFOs disponíveis a círculos maiores dentro do governo e, portanto, provavelmente disponível também ao público, leva a data de 12 de novembro de 1963, apenas 10 dias antes de seu assassinato na cidade de Dallas, em 22 de novembro do mesmo ano.
Desesperadamente agarrados à mentalidade limpa de UFOs, os desmistificadores questionam a autenticidade deste documento ao mesmo tempo em que um documento indiscutivelmente autêntico é encontrado na Biblioteca John F. Kennedy.
O Memorando de Ação para a Segurança Nacional, número 271, leva o título de Cooperação com a URSS para Assuntos Espaciais e é endereçado ao então administrador da NASA, James Webb. Este memorando assinado não cita os UFOs especificamente, porém, Kenedy instrui Webb a assumir pessoalmente a iniciativa e a responsabilidade principal dentro do Governo para o desenvolvimento de um programa de cooperação substantiva com a União Soviética no campo espaço-sideral, incluindo o desenvolvimento de propostas técnicas específicas. Kennedy diz ainda que este plano era resultado direto de “minha proposta de 20 de setembro para colaboração mais ampla entre os Estados Unidos e a União Soviética no espaço, incluindo a cooperação em programas a serem empregados na superfície lunar”.
Este incrível documento também leva a data de 12 de novembro de 1963, mas quem naquele ano teria acreditado que os EUA e a URSS estariam colaborando em operações espaciais conjuntas? Os registros da Casa Branca naquele dia mostram que Kennedy iniciou seu almoço às 14h00, depois não teria mais “compromissos oficiais”, mas se reúne com vários membros da equipe durante a tarde. Obviamente, naquele dia, Kennedy tinha tempo mais do que suficiente para tartar de assuntos espaciais.
Também é óbvio o fato de que esta aparente tentativa de cooperação com a URSS resultou na morte de Kennedy em Dallas. Durante todo o mandato de Ronald Reagan, ainda havia o alerta contra o “império do mau” e o alto custo da Guerra Fria prosseguia. Opositores de Kennedy ficavam incomodados com suas tentativas de alterar o curso antigo das políticas dos EUA. Segundo uma fonte reconhecida, Kennedy jogava um jogo perigoso, “… depois de deixar bastante claro que não estava preparado para apoiar uma ação contra os comunistas nos termos comuns – planos de retirar os soldados do Vietnã – planos de dividir ou acabar com certos departamentos da CIA, planos para expansão do Sistema Judiciário, o fracasso no apoio à invasão da Baía dos Porcos e o desejo de partilhar alguns dos segredos mais sensíveis dos EUA com os russos e chineses – plataformas espaciais – etc… Tudo isso em um momento em que sua popularidade e seus laços com o público estadunidense estava crescendo rapidamente – um presidente que não gozava de apoio majoritário em sua eleição. Uma situação bastante perigosa que deixava poucos métodos de controle além do assassinato”.
Esta mesma fonte continua: “Creio que John F. Kennedy tenho sido apresentado e tido acesso a informações confidenciais suficientes para chegar pessoalmente à conclusão de que os UFOs e, portanto, possíveis formas de vida alienígenas possivelmente existiriam dentro do nosso sistema solar… acho que Kennedy certamente chegou a esta conclusão… e estava tentando não apenas demonstrar a capacidade da humanidade de juntar-se em um objetivo comum, mas também de demonstrar formalmente que poderíamos invadir e conquistar o espaço como uma espécie. Naquele momento, alguns teriam visto tal atitute como loucura, se tivessem acesso ao material, ou, se não tivessem, muito prematura ou potencialmente perigosa”.
Muita discussão gira em torno do discurso que Kennedy faria no Dallas Trade Mart, destino de sua mal fadada carreata no dia 22 de novembro de 1963. Vários pesquisadores e alguns tablóides alegam que ele planejava alterar seu discurso preparado e discursar com anotações feitas &ag
rave; mão que talvez incluíssem comentários a respeito dos UFOs. Estas anotações jamais vieram a público e por isso continuam dando margem a diversas teorias.
Instigados por tantos indícios provocantes, alguns pesquisadores chegaram a alegar que o assassinato de Kennedy teve o objetivo de evitar que ele revelasse ao público notícias sobre visitações extraterrestres.
Mesmo parecendo esta teoria infundada e, provavelmente, falsa, sua vontade de acabar com a Guerra Fria e partilhar os conhecimentos espaciais dos EUA com seus inimigos pode ter sido a gota d\’água dentro do complexo militar-industrial e de inteligência. Este grupo já achava o jovem presidente “leniente com o comunismo” e um perigo a sua estrutura de comando e controle. Como todos estes indícios agora à mão, há poucas dúvidas de que o presidente Kennedy talvez soubesse mais sobre os UFOs do que geralmente se acredita.