Pilotos de linhas aéreas, que diariamente operam equipamentos de milhões de dólares e a quem são confiadas as vidas de centenas de pessoas, são considerados as melhores testemunhas de observações de objetos voadores não identificados. Preparados para lidar com distâncias, velocidades e posições relativas, e conhecedores de fenômenos atmosféricos e astronômicos, eles não são facilmente confundidos quando protagonizam avistamentos, e muitas vezes seus relatos são consubstanciados por registros de radar e outros. Infelizmente as pressões profissionais acabam por impor uma cortina de silêncio sobre essas ocorrências, mas mesmo assim muitos casos marcantes são conhecidos, por profissionais que corajosamente decidiram vir a público narrar suas experiências.
Um desses casos teve como protagonista Juan Lorenzo Torres, veterano piloto da Iberia Airlines da Espanha. Nascido em Madri e filho de militar, ele teve uma distinta carreira nas Forças Armadas e chegou mesmo a voar com o Rei Juan Carlos, além de ter sido diretor de uma academia de aviação. Como é comum entre esses profissionais ele se voltou para a aviação civil e teve uma extraordinária experiência em 4 de novembro de 1968. Eram 18h23 e ele pilotava um Caravelle 6-R que havia saído de Londres com destino a Alicante, o voo Iberia Flight 249. O voo seguia normalmente quando a torre de Barcelona ordenou que realizassem uma manobra para baixar sua altitude de 31.000 pés para 28.000, a fim de não conflitar com outra aeronave no mesmo corredor aéreo. Como os pilotos já haviam pedido jantar e as bandejas com as refeições estavam na cabine, eles procuraram efetuar logo a manobra, a fim de não enfrentar turbulência enquanto estivessem comendo.
Torres ordenou ao copiloto que estivesse atento ao outro tráfego, para que depois pudessem jantar calmamente. Contudo, em segundos o que eles viram foi um fortíssimo facho de luz rumando precisamente contra seu avião, em curso de colisão. O comandante disse: “Ficamos boquiabertos e derrubamos as bandejas, pois aquilo era algo que jamais havíamos visto. Chamamos uma comissária para também testemunhar o que víamos”. A equipe da cabine ficou aterrorizada enquanto o UFO se mantinha a uma distância aparente de dez metros do nariz do avião, movendo-se para cima, para baixo e para os lados, mas sempre retornando para uma posição diante da aeronave. Torres chamou pelo rádio em espanhol e inglês, mas não houve resposta do intruso. O contato com a torre de Barcelona não deu resultado, pois estavam longe da área de sua cobertura de radar, e o piloto então iniciou uma chamada de emergência no canal 121,5, de forma que qualquer aeronave nas proximidades poderia se comunicar com eles.
TENTATIVA DE COMUNICAÇÃO COM O OBJETO
O capitão Torres teve outra iniciativa: a de acender todas as luzes de seu avião na tentativa de se comunicar com o objeto. Ele conta: “Pelo rádio eu disse em espanhol que ligar e desligar as luzes duas vezes significava não, e uma vez significava sim”. O comandante, nas diversas entrevistas que concedeu nos anos após o episódio, era sempre questionado se o UFO respondeu a sua sinalização, e afirmava: “Havia certa lógica nos movimentos do intruso”. Torres ainda comenta: “Naquela noite, conforme descobrimos depois, todos dormimos muito mal. Fizemos um pacto de silêncio, mas o tenente-coronel Abreu, da torre de Barcelona, me chamou quando pousei e me disse que o radar do leste da Espanha havia captado a ocorrência. Pedi uma cópia dos registros e ele conseguiu para mim”.
Contudo, o registro foi confiscado pelo tenente-coronel Ugarte após novo incidente na mesma rota, envolvendo outro Caravelle. Este era pilotado pelo comandante Ordovas e o mesmo engenheiro que acompanhava Torres, Jose Coenca, estava a bordo. Este caso ganhou a imprensa, pois uma comissária que o testemunhou era namorada de um jornalista, contudo a conclusão de Ugarte era que o responsável pelos dois avistamentos havia sido o planeta Vênus, com a qual o comandante Torres nunca concordou.
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Livro: Terra Vigiada
Terra Vigiada não é um livro comum, mas um verdadeiro dossiê fartamente documentado que comprova que inteligências extraterrestres observam e monitoram nossos arsenais atômicos. O livro contém dezenas de depoimentos prestados por militares norte-americanos que testemunharam a manifestação de discos voadores sobre áreas de testes nucleares, nas décadas de 40 a 70, comprovando que outras espécies cósmicas mantêm nossas atividades bélicas sob severa e contínua vigilância. Hastings vai mais além e mostra em Terra Vigiada que não é incomum discos voadores interferirem nos experimentos de lançamento, muitas vezes inutilizando as ogivas nuclea
res a serem detonadas, ou sobrevoarem silos de mísseis armados.