Esta quarta-feira é um dia muito especial para a Ufologia Brasileira, que comemora vinte anos de um de seus casos mais emblemáticos e impressionantes. Em 05 de setembro de 1996 o piloto gaúcho Haroldo Westendorff, bi-campeão brasileiro de acrobacia, pilotava um avião Embraer Tupi de prefixo PT-NHT sobre a Lagoa dos Patos, nas proximidades da cidade de São José do Norte. Ele havia decolado às 09h00 daquele dia, e às 10h30 estava no trajeto de retorno ao aeroporto, em um dia ensolarado de nuvens esparsas e visibilidade quase ilimitada. No momento em que passava sobre a Ilha de Saragonha, a cerca de 1.800 m de altitude, Haroldo subitamente se viu diante de um gigantesco objeto que sobrevoava lentamente a região.
O UFO que estava à sua esquerda tinha formato de pirâmide e sua base media impressionantes 100 metros. A altura, também estimada pelo piloto, estava entre 50 e 60 metros. Westendorff notou que o objeto tinha oito lados e em cada um destes havia três gomos salientes. Observando esse detalhe, ele percebeu que o UFO girava lentamente em torno do próprio eixo. Além disso, no topo havia uma cúpula ovalada e imediatamente Haroldo contatou o Aeroporto de Pelotas. Um operador da torre conseguiu também observar o UFO, porém a central do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) em Curitiba, após ser informada via rádio, comunicou que não detectava qualquer tráfego em um raio de 200 km do avião de Westendorff.
O piloto se aproximou do UFO cautelosamente e começou a circulá-lo enquanto descrevia tudo que via pelo rádio. Subitamente, a cúpula superior do objeto se abriu e um UFO menor, com o formato de dois pratos superpostos, emergiu de lá na posição vertical, inclinou-se e disparou em altíssima velocidade, rumando para o mar. Haroldo estimou sua velocidade em Mach 10, ou dez vezes superior à do som e descreveu o que chegou a considerar: “Pensei em dar um mergulho com o avião sobre a abertura da nave, para ver o que havia dentro, mas desisti quando daquela abertura surgiu uma coluna de raios avermelhados e ondulantes. Assustei-me e me afastei para cerca de 200 m da nave”.
VELOCIDADE IMPRESSIONANTE
Alguns momentos depois, o gigantesco UFO disparou na vertical em enorme velocidade, causando medo no piloto, que previa um efeito catastrófico em seu pequeno avião devido ao descolamento de ar resultante do movimento do objeto. Contudo, não foi o que aconteceu, conforme a descrição de Westendorff, que não percebeu qualquer sinal de vento ou mesmo ruído. O operador da torre de Pelotas, Airton Mendes da Silva, também comentou o que viu: “Olhei para fora da sala e vi no horizonte um objeto na forma de um triângulo acinzentado, com as bordas arredondadas”. O Caso Haroldo Westendorff é um dos mais impressionantes e emblemáticos da Ufologia Brasileira, um clássico descrito pelo próprio protagonista no I Fórum Mundial de Contatados, organizado pela Revista UFO em Florianópolis, entre 14 e 16 de junho de 2013. Na ocasião, Haroldo foi um dos conferencistas mais aplaudidos do evento e seu impressionante avistamento, em seu aniversário de 20 anos, permanece como um grande clássico da Ufologia Brasileira.
Confira uma reportagem de TV sobre o Caso Haroldo Westendorff
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Livro: UFOs: Arquivo Confidencial
UFOs: Arquivo Confidencial – Um Mergulho na Ufologia Militar Brasileira expõe casos ufológicos de gravidade ocorridos no Brasil, que permanecem até hoje sob sigilo. O livro apresenta detalhes até então desconhecidos de como nossos militares conduziram investigações secretas de incidentes com naves alienígenas no país. Entre eles estão as impressionantes conclusões da Aeronáutica após conduzir a Operação Prato na Selva Amazônica, para apurar o Fenômeno Chupa-Chupa. O autor, Marco Antonio Petit, é um dos mais conhecidos e respeitados ufólogos brasileiros, co-editor da Revista UFO há 20 anos e autor de várias obras sobre a presença alienígena na Terra.