No último 17 de abril completaram-se 117 anos de um dos mistérios mais duradouros da Ufologia Mundial. Nessa data, em 1897, de acordo com testemunhas da época, um objeto desconhecido caiu do céu, atingindo a torre de um moinho na propriedade do juiz J. S. Proctor e explodindo. Os residentes da pequena Aurora ficaram alarmados e um oficial do Exército norte-americano que era morador local foi investigar e encontrou o corpo do tripulante do objeto.
De acordo com esse oficial, T. J. Weems, o ser aparentemente era um marciano e foi submetido a um enterro cristão no cemitério local. Os restos da nave foram atirados em um poço sob o local onde ficava o moinho e a história foi publicada no jornal The Dallas Morning News de 19 de abril de 1897. No texto, o autor S. E. Haydon descrevia sucintamente o incidente, descrevendo que apesar do cadáver do aparentemente único tripulante ter ficado em más condições, claramente não era de um habitante deste mundo. Haydon escreveu também a respeito de papéis encontrados com o ser, preenchidos por algum tipo de escrita hieroglífica que não pôde ser decifrada.
Esse caso foi o ápice do fenômeno das airships, misteriosas naves aéreas cujas aparições foram fartamente exploradas pela imprensa da época, gerando inúmeras especulações a respeito de sua origem. Quanto ao alienígena enterrado no cemitério local, as informações descreviam a existência de uma lápide, onde estava descrita parte da história e registrados alguns dos caracteres encontrados com o desafortunado extraterrestre. Nos anos 70 vários ufólogos visitaram Aurora e constataram a existência dessa lápide, que depois desapareceu inexplicavelmente.
PROCURANDO RESPOSTAS APÓS UM SÉCULO
Um dos poucos fatos concretos que existem sobre o caso é a história de Brawley Oates, que adquiriu a antiga propriedade de Proctor em 1945 e limpou o poço dos destroços, para depois desenvolver um grave caso de artrite. Alguns atribuem esse fato à radiação ou algum agente contaminador das peças da nave. Nos anos 70 houve um esforço para tentar exumar o cadáver alienígena, mas com o desaparecimento da lápide a localização da tumba não pôde mais ser feita.
Além disso, a população local encarou com muita hostilidade a hipótese de se fazerem pesquisas desse tipo no cemitério local onde repousam seus antepassados. O pesquisador Jim Marrs, entrevistado nas edições 171 e 172 da Revista UFO, foi um dos que visitaram Aurora em 1973, investigando pessoalmente o caso. Ele conversou com Charlie Stephens, testemunha original do caso que confirmou toda a história e revelou interesses inconfessáveis em manter tudo em segredo: “Mas creio que a verdade é que existe muita pressão do governo para que não seja autorizada qualquer exumação”.
Assista abaixo à parte 1 do episódio de Arquivos Extraterrestres sobre o Caso Aurora:
Assista também a Parte 2, Parte 3, Parte 4 e Parte 5 do episódio
Possível queda de um UFO no meio da Amazônia
Caso Varginha completa 18 anos
Stanton Friedman em debate com o cético Philip Klass
Supostas imagens de alienígenas capturados em Roswell são falsas
Saiba mais:
Livro: O Caso Varginha
Na manhã de 20 de janeiro de 1996, algo extraordinário aconteceu na cidade de Varginha, sul de Minas Gerais. Duas estranhas criaturas foram observadas por moradores de um bairro da cidade e depois capturadas por uma unidade do Corpo de Bombeiros local, em conjunto com uma pequena tropa do Exército. Este é o famoso Caso Varginha, que ficou nacional e mundialmente conhecido na época como um dos mais impressionantes acontecimentos ufológicos de todos os tempos.