A grandiosidade do mistério das pirâmides fascina todos aqueles que as conheceram, ainda que por filmes ou documentários. Deslumbraram Napoleão Bonaparte, que, ao chegar com suas tropas ao Egito, gritou a seus homens: “Soldados da França, do alto destas pirâmides, 40 séculos vos contemplam”. Arrebataram também exploradores do México, do Peru, da Índia e de todos os cantos do mundo onde sua presença surge como marca da existência de culturas que desafiam nossas noções de progresso. Sim, as pirâmides não existem apenas no Egito, mas por todo o globo.
É inegável, entretanto, que dentre todas a pirâmide de Quéops é a que mais captura a imaginação de leigos e pesquisadores. Atribuída ao faraó Quéops, até nisso ela cria polêmicas, pois, à exceção de uma única inscrição com o nome daquele regente, nada mais há que indique que tenha sido erguida por ele. Isso, para não mencionarmos sua estranha destruição interna, suas câmaras de ressonância e sua geometria perfeita e repleta de correlações com medições astronômicas, como, por exemplo, a medida da velocidade da luz. Outro aspecto fascinante das pirâmides está ligado à concentração de energia e à utilização desta em processos de cura física e mental. Não é de hoje que curadores e praticantes de meditação usam essa energia concentrada em proveito da humanidade, embora, para nós, ocidentais, esse conhecimento tenha se popularizado há pouco mais de 50 anos, quando do movimento hippie. Mas que provas nós temos sobre as propriedades das pirâmides?
Uvarov tenta decifrar como as pirâmides geram um campo de energia que influencia a vida no nosso planeta. “As nossas descobertas são impressionantes em todos os sentidos. E elas são baseadas em estudos científicos”, declara ele, com firmeza. Sobre suas descobertas a respeito do assunto, diz que “nós descobrimos que quando uma pirâmide é instalada em um escritório, por exemplo, a eficiência do trabalho das pessoas próximas a ela aumenta. Ao mesmo tempo, a pirâmide cria um campo que melhora a aura humana e o estado de bem-estar”. Além disso, ele afirma que a instalação de pirâmides no quarto de crianças eleva o nível de proteção do sistema imunológico: “A criança será muito mais ativa, saudável e inteligente do que as outras. Dê para as crianças água fervida e sucos de frutas que foram guardadas debaixo de pirâmides”.
Muito além das pirâmides
Nosso entrevistado desta edição é mestre no assunto, com mais de 20 anos de pesquisa neste e em outros campos, ligados ao conhecimento de tecnologias antigas em todo o mundo, principalmente no Egito. Ufólogo e pesquisador, o russo Valery Uvarov é membro da Associação Geográfica da Rússia e presidente da Associação Ufológica de Oficiais Militares, além de autor dos livros The Pyramids [As Pirâmides, Ressonance Bookworks, 2009] e The Wonders of Horus [As Maravilhas de Hórus, Ressonance Bookworks, 2011]. O pesquisador esteve palestrando pela primeira vez no Brasil durante o VII Fórum Mundial de Ufologia (IV UFOZ 2015), realizado pela Revista UFO em Foz do Iguaçu, em dezembro do ano passado, com a conferência “Sistemas Antimeteoros de Natureza Alienígena Estariam Defendendo a Terra?”
Este outro assunto de interesse de nosso entrevistado está ligado a um suposto sistema de defesa antimeteoros que, segundo ele, foi instalado em nosso mundo há muitos milênios por civilizações extraterrestres para nos proteger. O tema, interessantíssimo, traz à tona uma história pouco conhecida de um planeta — hoje desaparecido de nosso Sistema Solar — chamado Maldek, que teria ajudado a Terra a sobreviver. Além disso, Uvarov pesquisa uma antiga civilização que teria habitado Marte e que hoje estaria vivendo em um orbe desconhecido, que ele chama de “Planeta X”.
Segundo seus estudos, o Planeta X estaria na mesma órbita da Terra, mas em lado oposto, de forma que jamais podemos vê-lo. Para Uvarov, esse mundo desconhecido estaria ligado às instalações antimeteoros que se localizariam na Sibéria. Ainda de acordo com o pesquisador, os astrônomos da Academia de Ciências Russa têm certeza de que tal planeta seria habitado e que a instalaçãoantimeteoros foi projetada para nos resguardar de ameaças externas. “Temos certeza de que nada de perigoso acontecerá. Tudo está sob controle. As nossas investigações mostraram que a Terra tem uma frequência reguladacom grande precisão,que afeta a todos os seres vivos”, afirmou o pesquisador russo diante de uma estupefata plateia em Foz do Iguaçu, em sua palestra no Fórum Mundial de Ufologia.
Uvarov também afirma que suas pesquisas mostraram que, há aproximadamente 12.500 anos, esta frequência se adaptou para 360 dias, antes de um asteroide se chocar com a Terra. “Acreditamos que a órbita da Terra foi alterada artificialmente, para compensar aquele acidente. Nosso planeta se moveu para mais longe do Sol, ficando com um pulso de frequência de 365 dias”. Quanto ao sistema de defesa contra asteroides, o pesquisador garante que nós, terrestres, temos “amigos espaciais” que nos protegem, silenciosamente, sem que saibamos. “Sabemos que esta instalação reage às agitações terrestrese aos conflitos sociais. Parte da nossa investigação implicou em procurar registros e arquivos antigos. Pesquisamos os textos deEchutin Apposs Alanhor, de pelo menos 4.000 anos de idade, que descrevema instalação em termos científicos e comreferênciado que estava acontecendo lá. É assombroso”, diz Uvarov.
Explosão em Tunguska
O pesquisador russo também defende que a causa da famosa explosão em Tunguska, no início do século passado, foi de um meteoro — mas argumenta de forma surpreendente que o bólido foi destruído por algo inusitado. “Podemos até dizer que foi um míssil gerado por uma instalação antimeteoros e de lá disparado para aniquilar o meteoro. Nós não sabemos quem construiu tal instalação, mas isso foi há muito tempo eela está situadana Sibéria, centenas de quilômetros ao norte de Tunguska. Posso dizer-lhes também quenossa investigação revelou mais do que uma explosãoem Tunguska”.
Uvarov já visitou a área duas vezes e diz que, na primeira, a aparelhagem que levara detectou fortes níveis de radiação. Ele também afirmou que os poucos habitantes da região descrevem as estruturas como sendo de umtipo de metal e as desenharam.“Colocamos tudo sobre um mapa. Aquela gentee suas famílias, bem como osanimais, estão sofrendo de umadoençaoriunda daradiação”.
Para nosso entrevistado, nos Estados Unidos também existem três instalações de defesa antimeteoros. Quando questionado sobre sua pesquisa parecer-se com ficção científica, ele responde que, “quando falo sobre as verdades queexistem por trás desta questão, o faço somentecom aqueles que têm a compreensão da responsabilidade que estes fatos demandam. E você sabe que estamos lidando com uma tecnologia muitoà frente da nossa, capaz de fazer coisas que não podemos nem imaginar”. Vejamos um pouco do que este polêmico, mas respeitado, pesquisador tem a nos dizer sobre sua vida de pesquisa a mistérios insondáveis.
Outro aspecto fascinante das pirâmides está ligado à concentração de energia e à utilização desta em processos de cura física e mental. Não é de hoje que curadores e praticantes de meditação usam essa energia concentrada em proveito da humanidade.
Você pode nos contar como nasceu seu interesse pela Ufologia?
Essa é uma história interessante. Quando eu era criança, tive um encontro ufológico, mas naquela época eu não sabia o que tinha acontecido. Depois disso, comecei a ter estranhas visões com o universo, espaçonaves e outras coisas — eu fiquei louco por filmes, livros, relatos, qualquer coisa com o tema extraterrestre. Provavelmente isso sempre esteve dentro de mim, mas foi em 1989 que minha vida mudou.
O que aconteceu naquele ano?
Na época eu era músico e estudava matemática e artes, pois sou pintor. De repente, como um estalo, percebi que a música que eu tocava e toda a vida que eu levava eram bem diferentes daquilo que acontecia ao meu redor. Simplesmente percebi que a nossa civilização e o nosso planeta têm vários problemas e que eu tinha que decidir se queria continuar como estava ou tentar de alguma forma encontrar soluções para melhorar as coisas ao meu redor. E tomei uma decisão. Em 1989, fui a uma conferência ufológica aqui na Rússia e conheci muitas pessoas e ouvi muitas histórias interessantes. Alguma coisa mudou dentro de mim e eu abdiquei da música e de tudo mais que eu gostava de fazer para me dedicar exclusivamente à investigação ufológica, à história de nosso planeta, de nossa civilização e a ajudar a melhorar a raça humana.
O que pode nos dizer sobre o trabalho que você desenvolve? Você tem uma função dentro do Governo Russo?
Digamos que as pessoas do Governo que estão envolvidas nas investigações do Fenômeno UFO me conhecem e me convidam para fazer parte de seus projetos. Além disso, auxilio nas pesquisas feitas por algumas organizações, sempre deixando claro que minha colaboração é uma via de duas mãos — eu ajudo quando me pedem e em troca tenho acesso a bancos de dados sigilosos e a informações que não se encontram em bibliotecas. Por isso, posso dizer que faço parte de uma organização militar e tenho acesso ao que eu quiser.
Você trabalha para uma agência oficial do Governo Russo?
Não. Sou responsável pelo trabalho que faço e há duas pessoas que me comandam. Acima delesestá opresidente Vladimir Putin. Os nossos esforços de pesquisa são divididos em duas partes. Em primeirolugar, analisamos constantemente os dados ufológicos que chegam de todas as partes do mundo e extraímos as informações mais interessantes. Por meio de nosso processamento de dados, classificamos o que é amarelo (alerta) e o que é vermelho (de extrema urgência). Nossas informações, então, são liberadas para vários departamentos, por toda a Rússia. Outro aspecto da nossa pesquisa resultouem constatar que os UFOs de fato existem, mas ainda resta saber o que está por trás da sua atividade na Terra e quais são os interesses de seus tripulantes? Essas respostas são asmais importantes para nós e é nelas que concentramos nossas investigações.
Há algum tempo você dá declarações bombásticas sobre o Caso Tunguska. Que informações você tem sobre o evento?
Hoje, mais de um século após a explosão na Tundra Siberiana, contamos com mais de 300 teorias, levantadas pelos cientistas, para tentar explicar o que aconteceu em Tunguska, em 1908. Pouca gente sabe, mas em 2007 ocorreu um evento parecido próximo ao Lago Baikal, também na Rússia — foi feita a medição e se viu que os níveis de radiação eram muito parecidos com os de Tunguska. Dessa forma, se concluiu que o que causou aquela devastação foi realmente um meteoro.
Mas parece que você não concorda com essa explicação…
Bem, se eu fosse concordar ou discordar de algo, estaria impedido de expor as minhas ideias. Ainda estou tentando encontrar uma explicação para o que ocorreu em Tunguska. Utilizei muito material, explicações científicas com diferentes pontos de vista e a todos seus autores sou muito grato, pois sem isso eu não teria chegado a uma conclusão. Mas, ao mesmo tempo em que aprendia com todas essas fontes, comecei a entender o que aconteceu e, o que é crucial: as testemunhas daquele dia descreveram e explicaram o ocorrido nos anos seguintes. O problema começou quando os cientistas, representando seus campos de atuação, foram a Tunguska e começaram a entrevistar tais testemunhas. Cada cientista tirou conclusões com base em sua área de pesquisa e o caso virou um mosaico com centenas de pontos de vista diferentes. Mas há somente uma verdade por trás de tudo isso — e a história completa está fora do âmbito da compreensão humana.
Então, qual é sua explicação para a explosão de Tunguska?
O que eu tenho a dizer é que sim, foi um meteorito que caiu em Tunguska, um bólido carregando uma perigosa bactéria do espaço exterior. Mas alguém o derrubou, o destruiu, e isso foi feito várias e várias vezes ao longo da história com ocorrências semelhantes.
Mas estamos falando de um evento que ocorreu em 1908, quando o primeiro avião nem tinha decolado…
Sim, e repito, “eles” fizeram isso várias vezes ao longo dos séculos. Quando eu estava analisando os documentos sobre Tunguska, encontrei histórias muito curiosas. Por exemplo, uma delas dizia que quando Stalin tomou conhecimento da explosão, mandou que Lavrentiy Beria, o homem que influenciou o desenvolvimento de armas nucleares na Rússia, a investigasse. Ele, então, enviou uma expedição militar em trajes civis até a área da explosão para conseguir informações. Quando começaram a questionar os moradores próximos, lhes foi dito que pouco depois do fato, os povos nômades da região tinham visto um grupo de estranhos visitantes investigando o solo com equipamentos desconhecidos. E isso em 1908.
Sobre Tunguska, podemos até dizer que foi um míssil gerado por uma instalação antimeteoros e de lá disparado para aniquilar o bólido. Nós não sabemos quem construiu tal instalação, mas isso foi há muito tempo e ela está situada na Sibéria.
E quem eram aqueles estranhos?
Essa é uma ótima pergunta. Seriam pessoas altamente equipadas em 1908? Isso é só o começo, mas lhe afirmo que a realidade é impressionante. Existe alguém que está preservando o planeta Terra, pois aquele meteorito, carregado com uma bactéria perigosa, seria capaz de exterminar toda a raça humana. Alguém criou e construiu o que eu chamo de “instalação antimeteoros” aqui em nosso planeta, para nos proteger — parte dessa instalação está na Sibéria e está ativa. E o que eu pressinto é que uma segunda parte dela, que estava na China, foi descoberta, fechada e agora está sendo investigada. Isso é sério. Eu sei que eles estão pesquisando esse achado e tenho certeza de que daqui a poucos anos a China terá uma tecnologia muito mais adiantada do que qualquer país tem hoje. Infelizmente, na Rússia não estão investigando o assunto como deveriam…
Mas como conseguiu essa informação tão surpreendente? Pode nos dizer?
Infelizmente, não posso, mas acredite em mim: “eles” já fazem isso. Nós temos muito material sobre a Sibéria, mas nossas autoridades não estão interessadas nisso. Essas afirmações são bombásticas, se verdadeiras.
Estamos sendo protegidos? Mas por quem? E por quê?
Sim, estamos sendo protegidos, e serei bem direto: alienígenas construíram ao redor do nosso planeta algum tipo de defesa espacial para nos proteger de asteroides ou corpos celestes que possam aniquilar a vida na Terra. Fizeram isso porque nós somos seus descendentes — eles nos colocaram aqui, pois fomos criados geneticamente por seres extraterrestres. É isso que tento responder cientificamente. Tunguska é a evidência real do que estou falando. Na minha palestra no UFOZ apresentei um vídeo real sobre as atividades dessa instalação.
Você está pensando em realizar uma nova expedição para tentar resgatar alguma parte desse material que ainda lá permanece?
Sim, quero organizar uma ou duas expedições internacionais, com pessoas dos Estados Unidos, Rússia, Alemanha e Austrália, que venham para cá investigar. É um momento ímpar, pois a tecnologia lá empregada é inimaginável.
Em declarações anteriores, você disse que já houve três eventos distintos envolvendo meteoros que atingiram a Terra e mudaram o nosso planeta. E comparada a eles, a explosão de Tunguska seria muito pequena. Você poderia nos falar mais sobre isso?
Claro. Se você ler todo o material produzido pelos astrônomos sobre asteroides e sistemas de defesa contra eles — coisa na qual os Estados Unidos estão trabalhando agora —, saberia, por exemplo, que grandes asteroides com até um quilômetro de diâmetro têm atingido a Terra com certa regularidade. Quando investiguei textos antigos para escrever meu livro The Pyramids [As Pirâmides, Ressonance Bookworks, 2009], descobri que asteroides maiores atingiram o planeta ao menos duas vezes nos últimos 16.000 anos. Na verdade, foram três vezes, mas nas duas primeiras eles caíram juntos no mar na região da Ilha de Açores — esse evento ocorreu há exatos 13.660 anos, no outono daquele ano.
Você está dizendo que esses eventos são cíclicos? Como isso pode ser verificado de forma conclusiva nos casos de ocorrências registradas há milênios?
Provavelmente. A ideia mais importante está no calendário maia e em alguns calendários egípcios, os quais eu chamo de “catastróficos”. Eles dão uma noção de quando enormes asteroides atingiram ou atingirão o nosso planeta — os hieróglifos egípcios estão tentando nos dizer quando isso irá acontecer para que possamos nos preparar. Sem esses avisos, já teríamos sido extintos.
Mas segundo muitos teóricos da aniquilação terrestre, o mundo deveria ter acabado em 2012, conforme o calendário maia supostamente dizia, e nós ainda estamos aqui.
Ainda bem. Mas eu acho que houve algum erro de interpretação, inclusive de minha parte, quanto a esta data. Você já leu sobre o trabalho de Zecharia Sitchin? Ele trata disso em profundidade.
Sim, ele é bem conhecido no Brasil e fez um grande trabalho sobre o retorno do Planeta X.
Isso mesmo. Eu conheço essa teoria, que, aliás, é muito boa. Mas a realidade é um pouco diferente. Atualmente estou trabalhando com textos antigos que dizem que há 13.600 anos, quando o asteroide atingiu a Terra na área dos Açores, o planeta saiu de sua órbita e começou a se distanciar do Sol. Seres, que hoje eu chamo de “curadores”, teriam pegado um pedaço de um planeta destruído, chamado de Maldek, e colocado no campo magnético da Terra, reequilibrando sua órbita natural. Hoje, chamamos aquele pedaço do planeta destruído de Lua. Depois disso, “eles” teriam criado Vênus e o colocaram onde está agora — veja que os textos antigos, incluindo o calendário maia, dizem que Vênus foi criado 3.113 antes de Cristo.
Você pode explicar melhor sua teoria?
Claro. Acredito que nossa civilização começou há alguns milhares de anos. Todos os textos antigos — e eu enfatizo todos mesmo — dizem que foi nesse início que os extraterrestres, ou “deuses”, como nossos ancestrais os chamavam, visitaram o planeta. O importante é que aqueles seres não vieram de planetas distantes, de outras galáxias. Eles vieram de Marte, que nos textos sumérios é chamado de Nibiru.
Mas o que você está afirmando vai contra tudo o que se acredita até hoje. O que nos diz?
Veja bem, está tudo escrito nos hieróglifos que eu pesquiso. Não estou inventando nada. Um exemplo que posso dar são as pirâmides de Teotihuacán e Chichén Itza, no México. Lá você encontra a pirâmide do Sol, a pirâmide da Lua e a pirâmide de Kukulcan, respectivamente. Se pegar uma foto tirada por satélite desses três lugares e colocá-la sobre o mapa do Sistema Solar, terá uma grande surpresa: as construções correspondem às órbitas do Sol, da Lua e de Marte. Segundo os textos antigos, há 18.000 anos os marcianos começaram a investigar o Sistema Solar e teriam pousado na Terra, mais precisamente no Polo Norte, em uma região chamada de Hiperbórea.
Hiperbórea não seria uma terra mítica, muito falada pelos antigos gregos, mas uma pura lenda?
Isso mesmo. A Hiperbórea era perfeita e lá o Sol brilhava 24 horas por dia. Os gregos pensavam que Bóreas, o deus do vento norte, vivia na Trácia. A Hiperbórea, portanto, era uma nação desconhecida, localizada na parte norte da Europa e da Ásia, além da Trácia. Dos deuses do Olimpo, apenas Apolo era venerado pelos hiperbóreos e passava os invernos junto àquele povo. Nos mapas gregos do período de Alexandre, o Grande, a Hiperbórea — mostrada às vezes como uma península, às vezes como uma ilha — localizava-se além da França, possuindo maior área latitudinal que longitudinal. O que mais impressiona quanto àquela civilização é que a região era uma das muitas terrae incognitae [Terras desconhecidas] nos mundos grego e romano antigos. Lá, segundo vários poetas e historiadores, as pessoas atingiam 1.000 anos de idade e gozavam de vidas permeadas de completa felicidade. Além disso, dizia-se que o Sol nascia e se punha apenas uma vez ao ano em Hiperbórea e que ali havia quantidades massivas de ouro, guardadas pelos grifos [Criaturas lendárias com corpo de leão, cabeça e asas de águia].
Espécies alienígenas construíram ao redor do nosso planeta algum tipo de sistema de defesa espacial para nos proteger de asteroides ou corpos celestes que possam aniquilar a vida na Terra. Fizeram isso porque nós, os seres humanos, somos seus descendentes.
Você disse que a civilização marciana se interessou por nosso planeta. Sabe dizer qual a razão de tal interesse?
Os marcianos estavam muito interessados em nosso urânio. Um dos locais com maior concentração desse metal fica nos maciços de Khibiny e Lovozero, na Península de Kola, na Rússia. Ainda hoje, milhares de anos depois, você consegue ver quase 20 enormes buracos, feitos com alta tecnologia, de onde foi retirado o urânio. Por que digo que foram feitos com alta tecnologia? Porque a terra retirada daqueles buracos simplesmente sumiu — ela não está ao lado das crateras, não foi despejada em outro lugar. Ela simplesmente desapareceu. Aquele material foi levado para outro planeta, para ser usado no combustível de naves espaciais.
O que mais pode nos dizer sobre esta suposta civilização marciana?
Veja bem, há milhares de anos os habitantes dos planetas Marte e Maldek iniciaram sua expansão para conhecerem o Sistema Solar e outros planetas do universo. A civilização marciana era altamente desenvolvida. Na mesma época teve início a chamada “Guerra dos Deuses”, como está escrito em vários textos antigos. Para se ter uma ideia, Marte e Maldek eram tão poderosos que influenciaram, de maneira negativa, várias civilizações de nossa galáxia. A situação chegou a um ponto crítico e todos os mundos habitados da Via Láctea se voltaram contra Marte. Foi quando
um evento inesperado ocorreu.
Por favor, prossiga…
Aqui é importante dizer que o Sistema Solar se move em espiral — essa descoberta é recente, mas já era descrita em antigos hieróglifos. A cada 33 milhões de anos, quando o sistema fica em certa área de nossa galáxia, atravessamos um cinturão de asteroides. Os marcianos descobriram que esse é um evento cíclico, e vislumbrando que algo de pior poderia acontecer à sua civilização, começaram a construir o que eu descrevi como instalação de defesa antimeteoros.
E essa instalação protegeria a Terra?
Sim. Milhares de anos atrás eles deram a tecnologia a alguém aqui na Terra, para que se pudesse desenvolver a defesa antimeteoros também em nosso planeta. Em Pine Gap, na Austrália, existem espirais que lembram os desenhos de Nazca, no Peru. Elas seriam os pontos de energia que abasteceriam essas artilharias — são sinais que, quando funcionam conjuntamente, concentram de maneira especial a energia da Terra de modo a derrubar os meteoros que entram na atmosfera terrestre.
Mas você ainda não disse qual foi o inesperado evento…
Há cerca de 20 mil anos, no fim da Guerra dos Deuses, quando o Sistema Solar estava passando novamente naquela região da galáxia, outras civilizações que estavam lutando contra Marte conseguiram desligar o aparato de defesa antimeteoros e milhares de bólidos entraram no Sistema Solar. O primeiro planeta a ser destruído foi Maldek e enormes pedaços caíram sobre Marte. Esse foi o momento descrito em todos os antigos textos como sendo o caos, porque, quando os planetas foram destruídos, todo o sistema foi desequilibrado.
E para onde foram os sobreviventes de Marte e Maldek?
Eles se mudaram para outro planeta em nosso sistema, que fica escondido atrás do Sol. Como a Terra e esse planeta movem-se na mesma velocidade e estão em lados opostos ao astro, é praticamente impossível vê-lo. Há uma inscrição egípcia no Vale dos Mortos que mostra um enorme ser amarelo, portanto o Sol, com o pênis ereto e um homenzinho saindo dele, o que significa que o Sol dá vida. Pois bem, você consegue ver esferas em órbita no desenho e elas mostram a Terra na terceira órbita do Sistema Solar e, logo atrás do Sol, outro planeta na mesma terceira órbita.
Isso mesmo. E quais serão as consequências para nós, terrestres, da abertura desse portal?
Bem, o que vai acontecer afetará criticamente a saúde humana. Aqueles que não estiverem bem de saúde irão morrer por ataque cardíaco e por problemas de circulação sanguínea. Nós entendemos que esse é um momento chave, pois há muitas pessoas desenvolvendo habilidades internas, habilidades energéticas, clarividência, coisas assim. E, em qualquer desses casos, se as pessoas já estão utilizando essas habilidades, mesmo sem saber disso, 70 a 80% irão morrer de câncer. Ainda não sabemos exatamente como o despertar de alguns dons mexe com a multiplicação celular. Nós encontramos um aviso deixado pelos antigos, dizendo que se você desenvolver essas capacidades sem o conhecimento adequado de como utilizá-las, irá morrer.
Isso é muito aterrador e ao mesmo tempo quase inacreditável.
Sim, é, mas tudo o que eu afirmo está baseado em nossas pesquisas de documentos antigos.
Sabemos que você tem um longo trabalho de pesquisa sobre pirâmides. O que pode nos falar sobre isso?
Sim. Meu interesse é científico e já tenho algumas descobertas que podem mudar nossa história. O que chamamos hieróglifos, não são, na verdade, uma criação dos egípcios, mas de atlantes — que eram cientistas altamente desenvolvidos. Eu tenho certeza de que se não foram eles os verdadeiros construtores das pirâmides, foram quem ensinou as técnicas de como construí-las. O que queremos agora é descobrir como eles utilizavam as pirâmides. Nós já sabemos que todo o conhecimento que os humanos da Antiguidade receberam foi um presente dado por uma civilização muito, muito avançada. E agora que entendemos isso, afirmo que precisamos encontrar uma pequena parte que seja desse conhecimento, que tenha sido deixado em algum lugar, seja na parede de uma pirâmide, de um templo ou em textos antigos. Ainda temos muitas peças do quebra-cabeça para serem montadas — o que estamos fazendo agora é construir uma enorme pirâmide com base nos conhecimentos que eu encontrei em antigas construções por todo o mundo.
Você e seu grupo estão construindo uma pirâmide na Rússia?
Sim. A 100 km de São Petersburgo encontramos um local muito antigo onde pessoas realizam rituais há centenas de anos. Lá, de vez em quando, ocorre um terremoto e a energia é expelida das rochas. Entendo que estou fazendo tudo de acordo com os antigos conhecimentos e que encontramos o local exato.
Acredito firmemente que nossa civilização começou há alguns milhares de anos. Todos os textos antigos — e eu enfatizo todos mesmo — dizem que foi nesse início que os extraterrestres, ou “deuses”, como nossos ancestrais os chamavam, visitaram o planeta.
Vocês encontraram um vórtex?
Exatamente, é um vórtex muito forte. Nós podemos estar prestes a voltar a ter contato com os “curadores”, aqueles que nos ensinaram tudo. Mas essa é apenas uma pequena parte da informação. Por exemplo, quando os antigos seres estavam construindo as pirâmides, eles faziam isso para poderem se conectar a uma determinada pessoa, como, um faraó ou um sacerdote.
Mudando um pouco de assunto, depois do fim da União Soviética surgiram na comunidade ufológica dezenas de casos, filmes e fotografias relacionadas ao Fenômeno UFO em seu país. Como você vê a pesquisa ufológica atualmente na Rússia?
Após o fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) vivemos em um país financeiramente quebrado. Tínhamos investido milhões em armas para competir com os Estados Unidos durante a Guerra Fria, e essa foi uma das principais razões para o fim do bloco comunista. Quando os ufólogos russos perceberam que o Ocidente pagaria pelos nossos casos ufológicos, muitos não pensaram duas vezes em vender o material que tinham — mas nem todos são verdadeiros e os melhores casos ficaram guardados, por serem de interesse nacional. Lembre-se de que tudo o que acontecia nesse sentido, cada avistamento, contato, fotos e filmes feitos, eram enviados para Moscou, e lá ainda se encontram. Hoje, para se ter acesso a esses casos, primeiro tem que se falar muito bem russo, porque isso lhe dará credibilidade, e também é preciso conhecer alguém muito influente no Governo, que esteja disposto a se arriscar cometendo um crime militar.
Por que é tão difícil termos informações consistentes sobre casos ufológicos na Rússia?
Não acredito que seja tão difícil assim. Claro que as fontes secaram, muitos militares se aposentaram ou faleceram. Na época do boom de informações, eram eles, os de alta patente, quem vendia o material, mas hoje eles não têm mais esse poder. O mesmo vale para os antigos pesquisadores russos — eles já estão velhos. Mas com o que eu realmente me importo são os fatos recentes e futuros. Procuro deixar o passado para trás. Já aprendemos com ele…
Alguns teóricos acreditam que houve um acordo secreto entre os Estados Unidos e a antiga União Soviética, durante a Guerra Fria, para uma pesquisa conjunta sobre o Fenômeno UFO. Você acredita nisso?
Não, isso jamais aconteceu, e por várias razões. Primeiro, porque havia uma disputa bélica sobre quem seria a maior potência do planeta e também sobre qual sistema econômico era o melhor: capitalismo ou socialismo. Quem detivesse as tecnologias que são empregadas nos UFOs teria uma vantagem infinita em qualquer área das ciências. Você faria um acordo com o “inimigo” sabendo que poderia ser enganado por ele por dividir informações inéditas, ou tentaria sozinho desvendar esse mistério e se tornar o único a ter tal conhecimento?
Temos casos de quedas de UFOs nos Estados Unidos, nos quais os objetos foram resgatados e levados para estudos. Isso aconteceu na Rússia?
Não duvido que na Rússia tenhamos feito o mesmo com UFOs que tenham caído por aqui, mas a Cortina de Ferro que imperava no país — e ainda impera — não deixava nada escapar ao controle. Se alguém vazasse qualquer informação sigilosa, seu destino seria o pelotão de fuzilamento.
Em setembro de 2009, um enorme UFO triangular foi filmado sobre o Kremlin por mais de quatro horas. Em 2010, supostamente o mesmo objeto foi avistado em diversos outros países. Qual é sua explicação para esses avistamentos?
O artefato tinha aproximadamente 300 m de comprimento e alguns ufólogos afirmaram que era até maior do que isso. Eu não sei o que houve, mas sei que os políticos russos mudaram radicalmente seus conceitos. Os políticos da China também, pois o UFO também foi visto por lá. Mas o mais inacreditável, baseando-me em informações que consegui de diversas fontes científicas e militares, é que o mesmo evento ocorreu há 4.000 anos sobre o Monte Sinai, no Egito. Nos textos sumérios está escrito que um enorme objeto triangular pairou sobre o Sinai e que seres humanos e outros “das estrelas” estabeleceram contato — isso culminou com um incrível avanço tecnológico. A razão daquele contato foi o fato de que a Terra, no contexto no universo, ainda era uma grande incógnita.
Então a evolução da raça humana foi impulsionada?
É isso mesmo. Nós fomos guiados, ensinados a nos tornarmos o que somos hoje. Não há, cientificamente falando, uma explicação para que a raça humana tenha evoluído de forma tão rápida, em tão curto período de tempo. Se seguíssemos o compasso da natureza, de acordo com a Teoria da Evolução, hoje estaríamos descobrindo o fogo…
Essa é uma teoria muito defendida pelos estudiosos da Teoria dos Antigos Astronautas. Você compartilha da mesma opinião?
Sim. Mas, como já falei, eu vou além. Como eu disse, vai haver uma mudança de “curadores”. Novos chegarão e o Planeta X vai ser descoberto por nossos cientistas. É questão de anos.
Você já disse acreditar que há algum tipo de sistema de defesa extraterrestre protegendo a Terra contra meteoros e sua palestra no VII Fórum Mundial de Ufologia (IV UFOZ 2015) foi sobre esse tema, surpreendendo a audiência. O que mais pode nos falar sobre isso?
O que posso lhe dizer é que a explosão do meteoro sobre Chelyabinsk, em 2013, na Rússia — que deixou alguns milhares de prédios danificados e quase 2.000 pessoas feridas —, tem as mesmas indicações que o Caso Tunguska. Ou seja, a minha ideia de que existem instalações extraterrestres para destruição de meteoros de maneira regular, quando eles se aproximam da Terra, está ganhando cada vez mais força. Minha palestra seguiu essa linha de raciocínio e estou feliz por ter sido bem aceita.
Não duvido que na Rússia tenhamos feito o mesmo com UFOs que tenham caído por aqui, mas a Cortina de Ferro que imperava no país não deixava nada escapar ao controle. Se alguém vazasse informação sigilosa, seu destino seria o fuzilamento.
Assistindo com atenção à famosa imagem do meteoro passando sobre Chelyabinsk, nota-se que ele explode — e na imagem é possível ver um objeto luminoso, quase imperceptível, sobre o asteroide. O que você pode nos dizer sobre isso?
A “instalação” de defesa antimeteoros extraterrestre está funcionando ativamente e nós vimos, no Caso Chelyabinsk, como ela opera. E mais, no dia anterior, vídeos feitos por várias pessoas mostram como a “instalação” estava se preparando para destruir o bólido — as imagens mostram artefatos brilhantes se movendo no céu, que eu os chamo de “exterminadores”. São enormes esferas com aproximadamente 60 m de diâmetro ou cilindros com 40 m de comprimento. Nas imagens do Caso Chelyabinsk é possível ver dois “exterminadores”. Um deles, um cilindro, está logo abaixo da cauda do asteroide. Em outra foto feita por uma das testemunhas é até possível ver o rastro do asteroide e o de fumaça do aparelho
que o intercepta — quando os dois rastros se encontram, há a explosão do asteroide. Foi tudo tão rápido que é quase impossível de se notar.
Há mais mistérios sobre Chelyabinsk?
Outro fato interessante é que muito próximo ao asteroide estava um avião comercial fazendo o voo BG 549, pilotado por Sergey Kotov, que afirmou que não ouviu ou sentiu qualquer tipo de som ou impacto. Lembre-se que os sismógrafos registraram que o som da explosão foi 30 vezes maior que o do Hiroshima e Nagasaki. Como é possível que o piloto não tenha percebido nada? Foi como se toda a situação estivesse sob controle de alguém. Eu apresentei, em minha palestra em Foz do Iguaçu, um vídeo que mostra como a instalação funciona. Serão imagens reais.
Essas instalações de defesa estão somente no planeta ou existe alguma em órbita?
Segundo minhas pesquisas, hoje em dia “eles” só estão utilizando as instalações terrestres, mas já tivemos, durante a história de nosso planeta, um sistema de defesa espacial.
Por que os extraterrestres querem proteger o nosso planeta contra meteoros?
Porque se formos atingidos por algum grande bólido, os planetas atrás do nosso sairão de suas órbitas. Principalmente o Planeta X, que está na mesma órbita da Terra, sobre o qual já falamos anteriormente.
Mas eles não têm a tecnologia capaz de recolocar um planeta de volta à sua órbita, como supostamente fizeram com Marte?
Sim, mas e se acontecer o mesmo que ocorreu com Maldek? E se não sobrar nada de nosso planeta? Naquela oportunidade, dois planetas foram destruídos e com o reposicionamento do que sobrou de Maldek eles puderam reequilibrar o Sistema Solar. E lhe digo mais, quando afirmo que se restabeleceu o equilíbrio, não estou afirmando que as novas órbitas sejam, exatamente, as originais. Basta você ver os períodos de transição que a Terra sofreu — a Era Glacial é um exemplo disso.
Para finalizarmos, o senhor gostaria de deixar alguma mensagem para nossos leitores?
Sim. A ideia principal é que nossos visitantes alienígenas estão, de alguma forma, influenciando a situação política mundial. Basta ver que após 2009 as relações políticas da Rússia e da China com os Estados Unidos mudaram completamente. Esse é o momento da verdade, um momento de grandes transições planetárias.
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