Na primeira parte desta série sobre a Área 51, publicada em UFO Especial 47, apresentamos as afirmações de Bob Lazar e as suas incríveis histórias sobre as atividades secretas desenvolvidas nesta base militar. Foram as palavras dele, e a visão dele, sobre o muito que se tem especulado acerca das suas supostas experiências. Entretanto, fica sempre a pergunta: Será que isto tudo é mesmo verdade? Para responder a este questionamento básico, e visando informar da melhor maneira possível os nossos leitores, fizemos um extenso levantamento dos trabalhos apresentados pelos principais investigadores deste caso. Pessoas que levaram o assunto a sério, e utilizaram todos os recursos possíveis para tentar comprovar – ou não – o que foi dito. E o resultado é surpreendente. Tanto pela sua importância no que se refere ao estudo dos fenômenos que acontecem nesta remota instalação militar, quanto pelas possibilidades de esclarecimento que se abrem aos interessados. A história de Lazar é, sem dúvida, uma das mais importantes para as associações existentes entre a Área 51 e o Fenômeno UFO. Não só pela dimensão das supostas revelações, mas também pelas conseqüências que elas poderiam ter se fossem confirmadas. E basta alguém começar a falar sobre essa base secreta norte-americana que, imediatamente, vem logo à cabeça a imagem do suposto físico nuclear com as suas revelações fantásticas e sensacionalistas.
Por muito tempo, a imagem de Lazar reinou incontestável no imaginário da Ufologia. E isso graças principalmente a George Knapp, o repórter investigativo da KLAS-TV, que mantém a história viva até hoje, apesar de todas as evidências em contrário. Por isso, para um pesquisador atento, é muito difícil olhar para esse caso e não ver uma série de interesses disfarçados por trás da face brilhante dessa suposta “revelação extraterrestre”. Entre o público que comprou a idéia sem pensar, na ânsia de ouvir revelações aterradoras sobre ETs, e a emissora de TV que fez questão de apresentar exatamente o que o público queria ouvir, existe um elo que ninguém fez questão de esclarecer. Trata-se da suposta “investigação” feita por Knapp, na qual o programa de TV foi baseado.
Mas até onde se pode confiar nas conclusões que ele apresenta e divulga como verdades absolutas? E quão fundo Knapp realmente foi na busca de informações confiáveis? A resposta para essas perguntas pode ser encontrada nas muitas pesquisas independentes realizadas por vários ufólogos responsáveis e sérios. Pessoas que, por experiências próprias, admitem a veracidade do fenômeno, mas não admitem que ele seja explorado em benefício de interesses escusos ou arrivistas.
Tecnologia alienígena superior — Qualquer pessoa com um conhecimento razoável de física imediatamente percebe os disparates proferidos por Lazar. A sua pose de cientista se desmorona no mesmo instante em que se põe a soltar jargões técnicos abaixo do lugar-comum. Um dos pontos centrais da narrativa de Lazar e um dos mais enfocados em suas palestras e entrevistas, é a descrição que faz do funcionamento do mecanismo de propulsão do disco voador. É neste momento que Lazar demonstra toda a sua fraqueza, patenteando sua ignorância científica e pondo tudo a perder.
Os defensores de Lazar não se desalentam com isso e costumam argumentar, com uma certa coerência, que uma tecnologia alienígena milhares de anos à nossa frente, capaz de coisas miraculosas, não deveria encontrar nenhuma representação válida nos nossos esquemas científicos atuais. Nisso eu concordo. Porém, se é assim, por que Lazar se vale dos termos científicos atuais em suas digressões? Uma tecnologia alienígena superior à nossa teria de ser derivada de uma ciência alienígena, que por sua vez se basearia em conceitos e idéias pertencentes a uma cultura que nada teria a ver com a nossa. Em outras palavras, uma tecnologia alienígena, milhares de anos à nossa frente, deveria ser uma coisa totalmente estranha e incompreensível para nós!
Para dar uma idéia do que isso significa, basta imaginar um artefato trivial, comum à nossa sociedade atual, subitamente transportada a uma época longínqua de nossa história. Uma simples calculadora de bolso – dessas que são vendidas na rua por ambulantes –, por exemplo, seria totalmente incompreensível para um homem medieval. A energia elétrica era desconhecida naquela época. Raios e trovões eram tidos por coisas divinas ou demoníacas e não havia, na mente do homem medieval, a menor idéia do que seria o modelo atômico de Rutherford [Utilizado no início do século XX para explicar o comportamento da energia elétrica]. Portanto, afigurava-se praticamente impossível que o funcionamento daquela “caixinha mágica” fosse compreendida da mesma forma que hoje. Sem contar que na Europa Medieval ainda se utilizava o sistema numérico romano.
O sistema posicional árabe, com o uso do número zero, só passou a ser amplamente divulgado depois da invasão otomana [Turca]. Assim, os números que aparecem na tela da calculadora e impressos nos botões, seriam hieróglifos aos olhos de um medievo. A falta de parâmetros de comparação é o mesmo fator que nos impediria hoje de compreender em sua totalidade o elemento de uma sociedade milhares de anos à nossa frente. Retrucam os defensores de Lazar que a tecnologia do disco voador que ele alega ter analisado não poderia ser parecida com a nossa. E, nesse caso, nada do que Lazar diz funcionaria, simplesmente porque ele faz uso equivocado de nossos conceitos científicos mais elementares. Em outras palavras, se a tecnologia dos alienígenas da Área 51 for realmente parecida com a nossa, o suposto disco jamais poderia sair do lugar.
Sob o título de Arquivos de Física Teórica, Lazar exibe em um site um vasto material ilustrativo acompanhado de descrições detalhadas sobre o reator de antimatéria e o mecanismo mediante o qual o disco gerava gravidade para poder flutuar sobre o chão e viajar pelo espaço. Estranhamente, ainda mais para um cientista que pretende comprovar suas idéias, não há nenhuma fórmula físico-matemática. Ao fim de muitas páginas com belas imagens coloridas e várias animações, encontra-se um link com o título “Bibliografia”.
Reator de antimatéria — Lá, o leitor encontra a citação de vários artigos científicos publicados por revistas especializadas e instituições acadêmicas renomadas. Olhando os títulos de relance, o leitor desavisado pensa estar diante da confirmação de tudo o que Lazar está falando. Ledo engano. Se esse mesmo leitor tiver formação científica suficiente para entender esses artigos, saberá que na realidade eles negam completamente as explicações de Lazar. Confrontado com trabalhos científicos verdadeiros, todo o discurso de Lazar perde o sentido, porque escorado em conceitos precários, inconseqüentes e sem base, sem mencionar os erros grosseiros de definição. Sem sombra de dúvida, para qualquer pessoa minimamente qualificada, Lazar não passa de um charlatão e de um impostor. Senão, vejamos como Lazar descreve o funcionamento do disco voador em que garantiu ter trabalhado. Segundo ele, dentro do reator, o elemento 115 é bombardeado com um próton que se une ao núcleo atômico desta substância e a transforma no elemento 116, havendo imediatamente um decaimento, gerando uma pequena quantidade de antimatéria. As partículas de antimatéria são então lançadas em um tubo contendo vácuo, evitando assim que elas reajam com a matéria que envolve o próprio tubo. As partículas se movimentam em direção a uma matéria gasosa que está no fim do tubo. Ao colidir com este gás, matéria e antimatéria se destroem reciprocamente e são totalmente convertidas em energia. O calor gerado por este tipo de reação é então completamente convertido em energia elétrica – com 100% de aproveitamento – por um gerador termoelétrico, que é um aparelho que converte calor em energia elétrica.
Esse reator serviria a duas finalidades. Primeiro, ele geraria uma imensa quantidade de energia elétrica, que é quase um subproduto da reação. Segundo, as ondas gravitacionais que se formam, fruto da reação – decaimento – do elemento 115 são guiadas por meio de sifões até a parte inferior do disco, onde estão localizados os três “amplificadores gravitacionais”, como definiu Lazar. São eles que amplificam e direcionam as ondas gravitacionais e produzem um raio gravitacional, convergindo, os três amplificadores juntos, até um só ponto do espaço e utilizando-o como um ponto focal. Então, é aplicada força total e os amplificadores puxam o ponto do espaço para o disco. O disco então se desloca para esse novo local e o espaço é devolvido de volta para o seu lugar. Tudo isso acontece mediante uma distorção do espaço-tempo e por isso o tempo não é afetado e a velocidade é infinita.
Tipo diferente de gravidade — Uma vez no espaço, a suposta nave alienígena focaliza os seus três amplificadores gravitacionais no ponto para onde se deseja ir. Fazendo uma analogia, pegue uma folha de borracha fina, prenda-a pelas pontas e coloque uma pedra sobre ela. Escolha um outro ponto da folha, o ponto para onde você quer ir, e estique-o até a pedra, a nave. Essa é a maneira como eles focalizam e esticam o espaço-tempo em direção aos discos voadores. Quando os amplificadores são ligados, a pedra – ou a nave – acompanha a borracha esticada de volta para o ponto inicial. Além da antimatéria, um outro suposto subproduto do decaimento do elemento 115 é o que Lazar chama de “gravidade A”, um tipo diferente de gravidade que se comporta de maneira diversa da que estamos acostumados e que ele chama de “gravidade B”. De acordo com ele, novamente confundindo conceitos, essa suposta “gravidade A” seria a mesma força que mantém coesas as partículas do núcleo do átomo. A amplificação desse tipo especial de gravidade geraria uma distorção no espaço-tempo, e faria com que a nave se movesse de um ponto a outro do universo com velocidade infinita.
O doutor David L. Morgan, especializado em física de partículas, teve a imensa boa vontade de analisar as explicações de Lazar. Em sua abalizada avaliação, o reator de antimatéria não passa de um belo discurso sobre reatores e bombardeio de partículas. A quantidade de energia que esse reator teria de fornecer para o próton, de maneira a obter um antipróton [Antimatéria], seria exatamente a mesma quantidade de energia existente em um antipróton. Desse modo, a quantidade de energia que seria obtida quando o antipróton fosse destruído, seria exatamente a mesma quantidade de energia utilizada para criá-lo. Uma vez que a suposta fonte de energia, a antimatéria, é gerada dentro do próprio reator, um sistema como esse produziria zero de energia. Se dois prótons fossem colocados na entrada, haveria dois na saída, ou seja, o sistema não produziria nenhuma quantidade de energia. Na realidade, e muito provavelmente, seria necessária mais energia para mantê-lo funcionando do que a quantidade de energia obtida na saída. Ainda segundo Morgan, quando se distorce o espaço-tempo com um campo gravitacional é produzido um tipo bem específico de distorção e um tipo bem específico de atração.
Na realidade, é nisso que consiste a gravidade, uma distorção no espaço-tempo, conforme define a Teoria da Relatividade Geral. E a gravidade atrai tudo em volta dela. Um campo gravitacional é um campo gravitacional. Não se pode escolher onde ou em quais objetos ele atua. Então, seguindo o que Lazar diz, se fosse gerado um campo gravitacional tão forte que distorcesse o espaço-tempo e trouxesse um ponto do espaço até ele, conseqüentemente também traria junto todo o universo próximo a esse ponto. E se Lazar realmente tivesse distorcido o espaço-tempo dessa maneira na Área 51, todos os objetos na face da Terra teriam sido atraídos para dentro da base! Se um disco voador fizesse algo assim próximo à Terra, ele literalmente iria “sugar” o planeta para fora da sua órbita.
Distorção no espaço-tempo — No que tange às gravidades “A” e “B”, Morgan avalia que Lazar, para variar, está totalmente equivocado, já que há somente um tipo de gravidad
e atualmente aceito pela Teoria da Relatividade Geral. Nesse modelo, a gravidade é descrita como uma distorção no espaço-tempo, e não como uma partícula ou como uma onda. Existe sim, nessa teoria, um fenômeno chamado de ondas gravitacionais, mas que nada tem a ver com o que ele diz. “A tal gravidade A, como sendo uma força que mantém coeso o núcleo do átomo, é outro erro grave”, pontifica Morgan. Pois, da maneira como é compreendida hoje em dia, a força nuclear nada tem a ver com a gravidade. “Afirmar uma coisa dessas demonstra uma completa falta de compreensão da física do modelo padrão de interação de partículas, ou então, uma clara tentativa de enganar as pessoas”, sentencia Morgan.
Pela própria maneira como criou e divulgou sua história, Lazar demonstra que é uma pessoa inteligente, sagaz e criativa. Mas, quando se compara o que ele diz sobre si mesmo com os registros de sua vida, a discrepância é mais uma vez total, para não dizer decepcionante. Os ufólogos Stanton Friedman e Tom Mahood realizaram uma extensa busca em vários estados norte-americanos, percorrendo arquivos públicos, escolas e universidades em busca de maiores informações sobre a vida estudantil de Lazar. Os dados que colheram são bastante esclarecedores.
Uma tecnologia alienígena superior à nossa teria que ser derivada de uma ciência alienígena, que por sua vez se basearia em conceitos e idéias pertencentes a uma cultura que nada teria a ver com a nossa
Soube-se que Lazar nasceu no dia 29 de janeiro de 1959 em Coral Gables, Flórida. Knapp, sugerindo uma suposta ação dos agentes federais, avisou que não seria possível encontrar o registro de nascimento no hospital onde Lazar teria nascido. Mahood confirmou o fato, mas explicou que o motivo disso seria porque os hospitais na Flórida não estão obrigados a guardarem as certidões de nascimento. Por lei, esse documento é mantido em uma instituição centralizada e administrada pelo estado, o Departamento de Saúde e Reabilitação, que mantém cópias de todas as certidões de nascimento dessa parte dos Estados Unidos desde 1917. Entretanto, devido a uma lei promulgada em 1987, somente parentes, procuradores ou a própria pessoa podem ter acesso ao documento. Portanto, para a grande maioria das pessoas, a certidão de nascimento de Lazar estará sempre inacessível, independente de qualquer processo conspiratório.
Já Friedman localizou o certificado de conclusão de segundo grau de Lazar na escola W. Tresper Clarke, na cidade de Westbury, estado de Nova York. Conforme o documento, Lazar terminou o ensino médio em agosto de 1976 em uma colocação bem ruim. Foi apenas o 261º colocado em uma turma de 369 alunos. Segundo Friedman, ele próprio um físico nuclear, isso teria dificultado sobremaneira a inscrição de Lazar em instituições do porte do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) ou da Universidade Estadual da Califórnia (CalTech), porque elas normalmente só aceitam alunos que tenham terminado o segundo grau entre os primeiros colocados da turma.
Friedman também conseguiu comprovar a passagem de Lazar por um curso técnico no Pierce College, em Los Angeles, em 1976. Ao ser argüido sobre seu passado, Lazar disse a Friedman que o nome de um dos seus professores na CalTech era “algo” como Duxler. Friedman confirmou a existência de um William Duxler, professor de física e matemática, mas no Pierce College, não na CalTech. Descobriu também que Duxler, de fato, lembrava-se da presença de Lazar em um dos seus cursos no final dos anos 70. Em tempo, Duxler nunca deu aulas na CalTech. Os pesquisadores consideraram altamente improvável que Lazar tenha estudado em 1977 ou 78 na CalTech. Ninguém por lá se lembra dele e não há nenhum registro de sua presença em aulas ou exames. Foi realizada uma verificação completa no livro de alunos da instituição, impresso anualmente, e nenhuma referência a ele foi encontrada entre 1977 e meados dos anos 80.
Um passado inventado — Lazar afirmou ter se formado em física e eletrônica no ano de 1978 pela Pacifico University, uma universidade por correspondência. Entretanto, a instituição foi fechada exatamente neste ano, 1978, devido à venda de diplomas. Lazar disse ainda ter se casado no dia 27 de julho de 1980, na Califórnia, com Carol Nadine Strong. O certificado de casamento apresenta Lazar como engenheiro eletrônico, mas o nível de escolaridade declarado é somente de segundo grau. A ocupação da esposa está declarada como sendo técnica em eletrônica, com o mesmo nível de escolaridade do marido. Ainda segundo o documento, Carol era 13 anos mais velha que Lazar. Em 1982, Lazar dizia ter feito seu mestrado no MIT. Friedman e Campbell fizeram uma longa pesquisa em arquivos antigos de alunos, listas telefônicas, listas de formatura, registro oficial de alunos etc, em busca de alguma pista para a passagem de Lazar. Foram verificados todos os locais possíveis onde poderia haver algum tipo de registro discente, mas aqui novamente não se encontrou nada. Knapp afirmou que o nome de Lazar constava em uma lista telefônica de 1982 do Laboratório Nacional de Los Alamos (LANL). Mahood confirmou mas acrescentou que essa lista não continha telefones somente dessa instituição, e sim de diversas instituições e empresas prestadoras de serviço, inclusive uma com o nome Kirk Meyer, cujo prefixo está colocado logo após o nome de Lazar, comprovando que ele não tinha nada a ver com o laboratório, e estava nessa lista apenas porque era um prestador de serviços associado a essa empresa. Em pesquisas realizadas por outras pessoas, fontes incertas confirmaram a presença de Lazar no LANL, mas somente como técnico de manutenção. Entre 1984 e 86, Lazar entrou em processo de falência.
A aceitação cega das alegações de Lazar expôs a inocência daqueles que se deixaram levar por clamores que não possuíam qualquer base factível
Aceitação cega — Contraiu vários empréstimos com pessoas físicas, financeiras e bancos, e terminou por não honrar o pagamento com nenhum deles. Em 1986, com o montante final de débitos chegando a US$ 270.000, foi obrigado a sair de Los Alamos e se mudar para Las Vegas. No processo, declarou que trabalhava somente na sua própria casa, com revelação de fotografias. Não há nenhuma referência a trabalhos científicos ou ao LANL. Não custa lembrar que perjúrio e sonegação de impostos são crim
es da mais alta gravidade nos Estados Unidos. Se Lazar tivesse realmente trabalhado em pesquisas científicas de alguma espécie, os seus rendimentos nessa atividade deveriam ter sido obrigatoriamente declarados, independente do valor. Em abril de 1986, Lazar se casou novamente com Tracy Anne Murk, filha de um funcionário – verdadeiro – do Laboratório de Los Alamos. Gene Huff, seu amigo e fiel escudeiro, no depoimento em vídeo que chamou de Versão Original da história de Lazar, explica que Tracy o ajudava no seu trabalho de revelação de fotografias. A partir de então, Lazar retomou o trabalho de revelação de fotos, agora em Las Vegas.
Reverenciado e admirado pela suposta coragem de revelar o que sabia, Lazar tornou-se um ícone da Ufologia do início dos anos 90. Nessa época, muitos ufólogos haviam deixado o espírito crítico e o bom senso de lado, festejando qualquer novidade, tomando gosto pelo sensacionalismo e aderindo às mais estapafúrdias teorias conspiratórias. A aceitação cega das alegações de Lazar expôs a inocência daqueles que se deixaram levar por clamores que não possuíam qualquer base factível.
Existem discos voadores na Área 51? Talvez sim, talvez não. Mas, qualquer que seja a resposta que viermos a encontrar para esse mistério, Lazar não fará parte dela. Ele pertence ao mundo dos boatos, das lendas e dos folclores ufológicos, que obscurecem a percepção e toldam a visão daquilo que está à nossa volta.