Podemos dizer que todas as discussões sobre Ufologia — representadas pelos relatos de avistamentos de testemunhas, aterrissagens e evidências físicas, detecções de radar e demais comprovações da manifestação de objetos voadores não identificados em nosso meio — remetem apenas ao “período paleolítico” dos estudos empreendidos pela humanidade para atingir um verdadeiro entendimento do universo do redor, de suas origens e destino e do cerne da existência de consciências supraplanetárias.
O fato de ainda restarem dúvidas acerca da veracidade dos relatos de avistamentos de discos voadores e de contatos com seus tripulantes, assim como sobre a existência ou não de vida inteligente fora da Terra e da abundância de civilizações extraterrestres avançadas no cosmos, com vistas a um possível contato com outras espécies cósmicas, apenas mostra quão imatura e inocente, inexperiente e iniciante, e até quão despreparada é a raça humana em relação à sua própria história e origem.
Dimensões físicas e extrafísicas
As evidências de que estamos sendo visitados por seres provenientes de outros pontos do universo são factíveis e incontestáveis. Esses fatos têm ocorrido freqüentemente ao longo da história recente da humanidade, e foram relatados e descritos por civilizações antigas que aqui floresceram, assim como constam da própria Bíblia e de inúmeros outros livros tidos sagrados. Sem nenhuma conotação religiosa, os evangelhos podem demonstrar de forma inquestionável como a presença alienígena na Terra influenciou o crescimento de nossa espécie, por pessoas e personagens idôneos de diversas épocas, e por tantos cientistas sérios que dedicam e dedicaram a vida observando sua manifestação.
A humanidade, no entanto, parece não querer entender o significado de sua própria existência, ou não estar preparada para isso, limitando-se a estabelecer e a cumprir dogmas arbitrários, com receio de encarar a verdade demonstrada pelas reais evidências de que não estamos sós no universo. Independente do grau de receptividade, da habilidade e da qualificação mental dos seres humanos frente à fenomenologia ufológica, neste momento da história, é preciso entender que a caminhada rumo à evolução da espécie é imprescindível e inadiável. Assim como é o entendimento e o estudo da consciência humana, da personalidade e do self em sua amplitude maior, tanto em dimensões físicas quanto extrafísicas, tanto terrestres como extraterrestres.
Precisamos entender que todos somos, terrestres ou habitantes de outros mundos, partes complementares do universo ao redor, consciências integradas a ele que se manifestam por meio de diferentes veículos ou corpos. Numa visão mecanicista, somos um reação química do universo. Do ponto de vista consciencial, somos parte integrante do universo, subdividido numa infinidade de consciências interligadas por um princípio inteligente em constante evolução — a questão é, seria ele Deus?
Consciências e personalidades viventes
Entender isso significa compreender o fluído de vida e a natureza da consciência, independe de um corpo específico ou de um tempo e espaço para transitar e se manifestar em meio aos inúmeros mundos e dimensões. Ele simplesmente compõe o cosmos e integra a matéria dos multiversos, através de diferentes energias, materializadas ou não em diferentes formas e contextos. O ser humano e os extraterrestres habitam diferentes corpos e veículos, que permitem às suas consciências seguirem o caminho da evolução. Sob esta ótica, seria impróprio, e ao mesmo tempo presunçoso, afirmar que somos a única espécie a possuir inteligência e a manifestar-se em todo o universo.
Assim como existem tribos e civilizações diferentes na Terra, certamente devem coexistir espécies e seres de graus de evolução distintos em outras partes do universo, sejam elas mais ou menos avançadas, mais ou menos inteligentes entre si e com relação a nós. Essas consciências e personalidades viventes em outros orbes apenas habitam carcaças e corpos estranhos para nós, porém adequados aos ambientes físicos em que vivem. Seja em forma de répteis ou de seres humanóides iluminados e energizados, todos os integrantes de tais civilizações caminham rumo à evolução cósmica de cada espécie, seguindo a ordem natural do universo e das leis da natureza.
Partindo da premissa de que a consciência, em sua essência, interage e se integra ao cosmos, tanto física quanto quimicamente, operacionalizada numa fórmula pouco conhecida que combina energia, pensamento e sentimento, podemos, hoje mesmo, acessar outras dimensões, outros mundos e outros seres. Através da projeção da consciência para fora do corpo físico, ou seja, das ações da consciência em dimensões não físicas, livres das limitações do corpo biológico a que estamos presos, é possível viajar a outros pontos do cosmos, conhecer e alcançar outros mundos, outros planetas e até outros universos, conforme o grau de maturidade e inteligência evolutiva de cada um.
Multimilenares, criados a partir do movimento de reações químicas e físicas nas entranhas do universo, deste fluído e princípio inteligente que chamamos de Deus, as diversas civilizações que habitam o cosmos são compostas por espécies, raças, criaturas e seres de formas e evoluções diversificadas e infinitas, pois este mesmo universo permanece em permanente mutação e transformação.
Evoluções diversificadas e infinitas
Compreender e aceitar isso significa absorver um paradigma consciencial, no qual se constata que a consciência, livre das razões da física quântica e mecanicista, está disposta e liberta para viajar, cruzar e navegar em pensamento e em energia pelas diferentes paragens da existência, sem um destino único e final, mas constante e progressivo. Integrados ao universo, à criação das espécies e à metamorfose desta natureza cósmica, não podemos apontar quem são os verdadeiros alienígenas ou mesmo desprezar a existência de variadas formas de vida ainda desconhecidas para nós. Pois, sem dúvida, o universo é o palco de um espetáculo das espécies evolutivas.