O telescópio tem como principal objetivo procurar exoplanetas em um raio de 100 anos-luz em relação a Terra em função de seus campos magnéticos que os protegeriam do vento solar e permitiriam abrigar vida, tal como no nosso planeta.


"Sem a proteção do campo magnético, a atmosfera da Terra seria levada pelo vento solar" e a maioria dos seres vivos "não sobreviveria", pois "estaríamos expostos ao duro ambiente cósmico", explicou Li Di, cientista chefe do FAST, à Xinhua.
O FAST, que está localizado em Da Wo Dand (Guizhou, China), é um radiotelescópio de quase 500 metros de largura que detectou duas estrelas giratórias, conhecidas como pulsares, em outubro de 2017.
Ele também tem como missão escutar os sinais de rádio interestelares para identificar possíveis extraterrestres. "Se houver civilização no espaço exterior, o sinal de rádio que envia será similar ao que podemos receber quando um pulsar se aproxima", afirmou Qian Lei, membro da Academia Chinesa de Ciências.
Fonte: RAA
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